Drömma

aisling . dream . rêve . sogno . sonho . sueño . traum . śnić
Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
Blackout / Lola

Sonhei que estava na casa de uma amiga de infãncia que é casada como eu. Em certo momento nos envolvemos em uma espécie de relação sexual que foi frustrante para ambas. Em seguida me vi voltando para o apartamento dela assustada, eu usava um vestido vermelho de abotoar na parte da frente e ele estava semi-aberto e com o ombro caído, como se eu o tivesse tirado parcialmente. Meu cabelo estava desgrenhado e minha maquiagem borrada. Eu fugia de um homem de aspecto junkie, jovem mas estranho, que me seguia numa óbvia tentativa de ataque sexual. Chegando ao edifício da minha amiga encontrei minha gata de estimação perdida no lobby, quando a peguei no colo na tentativa de resgatá-la ela se mijou, como se estivesse com medo de mim. Consegui chegar até o apartamento da minha amiga, mas para isso tive que escalar a parede pois ele ficava num nível superior, onde só se chegava a partir de uma espécie de abertura na parede, primeiro "lancei" a gatinha, depois subi sozinha. Chegando lá minha amiga e o marido me olhavam como se eu fosse uma aparição e me perguntavam por onde eu havia andando, no mesmo instante me dei conta de que tivera um blackout e de que não lembrava de nada do que havia acontecido depois de ter estado no apartamento deles horas ou dias atrás. Minha amiga me repreendeu e disse que eu havia tido um ataque e fugido como uma maluca, e que na saída eu havia quebrado a pata da minha gatinha. Olhei para o nível inferior do prédio e o louco ainda esperava por mim, eu pedi por favor que ele fosse embora e relutantemente ele foi. Eu não sabia o que havia acontecido mas estava muito envergonhada e acariciei minha gatinha, me sentindo mt mal por ter quebrado a pata dianteira dela num aparente ataque de loucura e de fúria e por ter feito ela se mijar de medo de mim. O casal de amigos disse que meu marido também estava desesperado me procurando e então me dei conta de que algo muito grave devia ter acontecido, eu não tinha ideia de por quanto tempo me ausentara e nem do que acontecera naquele período. Acordei aflita e com falta de ar.
Rainha louca e monstros marinhos / Lola

Sonhei que meu pai tinha um bar montado em um velho navio e fui visitá-lo. Qdo cheguei, encenei um espetáculo de improviso, no qual eu era uma velha rainha louca e os frequentadores do bar eram meus súditos. O barco estava ancorado em um pátio, eu precisava passar pelo pátio para chegar a algum lugar, mas tive mt medo pq o pai havia comprado dois cães que tinham a pelagem igual a das hienas e focinhos descomunais como o do Muttley, com os dentes arreganhados. Um dos frequentadores do bar nos convidou para fazer uma viagem de carro, nós fomos e chegamos a uma praia bem urbanizada mas que tinha uma natureza exuberante e terminava em um paredão de pedras. Perguntei se não havia baleias e passamos por uma baleia morta. Então resolvemos caminhar por dentro do mar, e eu ia abraçado ao meu pai como qdo era criança, a água não oferecia resistência e ele andava realmente depressa dentro dela. Perto da costa podíamos ver as barbatanas dos monstros marinhos que por ali passavam tranquilos.
Kafka dream / Lola

Sonhei que um primo tinha vindo almoçar conosco, mas ele era uma barata do tamanho de uma pessoa. Almoçamos ao ar livre, mas na hora da sesta ele ficou no sol e morreu ressecado, nesse momento ele voltou a ser do tamanho de uma barata. Um gato amarelo com uma padronagem de grafitti ia passando e pegou a barata para comer, sentou-se na mesa e usou palitinhos de sushi. Minha irmã queria impedi-lo mas eu disse, deixa Mauren, ele está morto e o gatinho está faminto.
Simbiose / Lola

Sonhei que haviam implantado um simbiote na minha barriga e ele era feito de partes de cadáveres de animais. O simbiote se mexia dentro de mim e eu sentia cólicas mt fortes.
No subterrâneo da casa de deus / Lola

Vinha caminhando pela avenida do meu bairro com meu namorado e no caminho encontrei duas amigas de infância. Uma delas estava com a filhinha e me dizia, meio rindo, meio triste, "são 42 caroços e agora não sabem especificar o que é". Eu perguntei, que caroços? Então ela me mostrou metade do lindo cabelo raspado e o crânio tomado por caroços do tamanho de bolas de gude por baixo do couro cabeludo. Eu disse, meu deus, e ela disse, acho que é câncer, e entrou num carro com a filha. A segunda amiga estava com a mesma cara de cu de qdo éramos adolescentes e perguntei, e tu fulana, como vai? E ela respondeu, ótima, estou trabalhando em Brasília. Eu disse, no Distrito Federal? E ela respondeu, não, na praça de alimentação daquele sh0pping subterrâneo que construíram ao lado da igreja, os restaurantes são temáticos e onde eu trabalho fica na ala Brasília. Que decadência, pensei, ela estudou tanto e é tão competente...então ela tb entrou no carro e foram embora. Resolvi ir com meu namorado conhecer o tal shopping horroroso e lá chegando fui direto ao banheiro. Encontrei a ex amiga com cara de bunda e disse, sabe, hj peguei o ônibus com uma menina igual a vc 15 anos atrás, o cabelo dela tinha até aqueles reflexos chocolate. Ela riu e foi trabalhar, eu me sentei em uma mesa onde os outros me esperavam e meu namorado havia pedido mim um hamburguer de mortadela. Fiquei nauseada, não gosto de hamburguer nem de mortadela, o pão era horrível, não tinha queijo nem salada e o lugar era deprimentemente feio e sem asseio.
Me freudí / Lola

O telefone tocou na madrugada, acordei e atendi, mas estava mt sonolenta. Eu disse alô e ninguém respondeu, então lembrei q aquele número era o fixo da minha psicanalista. Eu havia fugido da terapia e me arrependi imediatamente de ter atendido, então ela começou a falar e a falar e a falar sobre a minha dificuldade em me comunicar e que devíamos conversar sobre a minha debandada. Aquilo me deixou profundamente irritada pq sempre achei que ela falava demais e levava td o que eu dizia ou fazia para o lado pessoal, e de fato, ela parecia magoada ao telefone. Eu só queria desligar e voltar a dormir. Às vezes um charuto é só um charuto.
Lagartixa / Lola

Eu subia as escadas de 22 degraus do antigo sobrado , onde moravam meus avós.
Percebi que tinham alguns bichos no último degrau e achei estranho, até perceber que eram lagartixas. Tinha uma pessoa conhecida perto de mim, que conversa subindo as escadas, dizendo que não era nada , mas derrepente vi que eram muitas, embora elas corriam da gente, eu senti muito nojo e tentei não pisar nelas, mas senti que esmaguei uma e me deu muito asco. Ela era gelada e muito, mas muito nojenta. No mesmo momento, me veio a mente q aquilo tinha algum significado e que eu tinha q investigar.
Highschool nightmare / Lola

Me arrumava para ir para a aula na minha escola de segundo grau, eu era novamente aluna secundarista. Minhas roupas estavam todas dispostas em cabides no pátio do meu edifício, era cedo da manhã, ainda escuro, e eu tinha dificuldades para decidir o que usar. Então apareceram meu pai e a mulher dele e o pai ficava me fazendo perguntas pessoais que me pareciam despropositadas e aquilo começou a me deixar nervosa ao mesmo tempo em que eu não encontrava ou encontrava e perdia novamente as roupas e o material escolar que estava arrumando. Acabei discutindo com meu pai e ele fez um comentário sobre suspender a minha pensão, eu o olhei com muita raiva e ele disse que não gostou nada daquele olhar de "ameaça". Acabei decidindo por uma blusa branca de lã com detalhes em dourado e dois lenços para o pescoço, também branco com dourado, e acho que usava também calças jeans. O tempo avançava e eu me irritava cada vez mais com o papo do meu pai e o fato de ter novamente espalhado todo meu material pelo jardim do prédio, então só consegui colocar dentro de uma bolsa um maço de cigarros e algumas tralhas, mas nenhum caderno ou livro. Peguei o ônibus e no caminho passei pela minha antiga escola de natação, lembrei que naquele dia ainda tinha que ir nadar e precisava estudar para o final de semestre no mestrado. Lembrei que há muito havia terminado o ensino médio mas que não entendia como estava seguindo carreira acadêmica se nunca havia frequentado as aulas de português, e fiquei ainda mais angustiada porque chegaria novamente atrasada na aula de português e alguém poderia perceber e me mandar de volta para o segundo grau. Chegando em frente a escola havia muito movimento e um homem me abordou pedindo dinheiro. Argumentei que não tinha realmente nada para dar a ele mas ele insistiu e me segurou pelo braço. Dei um puxão no meu braço e ele arrancou um envelope das minhas mãos. Tirou um papel do envelope mas era apenas a fatura de uma conta a ser paga. O homem se tornou ameaçador e eu o derrubei no chão com uma gravata, como ele ainda me ameaçava eu chutei seu nariz, que sangrou, e ele ficou furioso mas eu corri até o portão da escola. O homem ficou do outro lado da rua esperando eu sair. Chegando no colégio havia pessoas fantasiadas e uma conhecida me disse que naquele dia não haveria aula, apenas um ato show, perguntou se eu participaria e eu disse que não pois precisava ir nadar e estudar, e isso estava me angustiando cada vez mais. Encontrei o zelador da escola e ele me perguntou quem eu era, eu queria pedir ajuda pois o homem ainda me esperava do outro lado da rua e disse que eu era estudante do segundo ano. O zelador riu e perguntou desde quando, pois ele conhecia todos os alunos, e eu pensei, este zelador é novo e me formei há quase quinze anos, ele não vai acreditar em mim. A angústia e o medo de não ser aprovada em português e do homem de nariz sangrando que me aguardava aumentavam. Acordei. Mas a angústia e o medo acordaram comigo.
Salada cabalística / Lola

Eu estava dando uma volta de bicicleta e parei numa banca de verduras para comprar couve. Tinha um monte de verdureiros na banca, mas quem me antedeu foi a Fergie do Black Eyed Peas, que era verdureira também. Uma senhora veio ajuda-la e eu perguntei quanto custava o molho de couves, ela respondeu que tinha um de R$1,10 e outro de R$7,70. Achei um disparate pagar E$7,70 por um pé de couve e pedi o mais barato. A senhora retrucou, "leva o de R$7,70 para experimentar, tenho certeza de que você vai gostar", e eu repliquei "por que eu pagaria R$7,70 por um pé de couve se posso pagar sete vezes menos? Couve é couve!".
Noite de vento, noite dos mortos / Lola

Ventava muito. J andava me assediando e tentava se passar por outra pessoa. Eu gostava de quem ele parecia ser, mas algo me dizia que era J quem andava a minha volta. Me sentia um pouco mal por causa de meu namorado, mas sentia uma atração muito forte por aquele desconhecido. Um dia ele me levou até sua casa e na calçada encostava seu corpo ao meu. Fiquei muito excitada mas me afastei, ele correu atrás de mim e me enlaçou com força, tentei me desvencilhar e minha camisa abriu-se deixando o sutiã a mostra. Uma vizinha ia chegando em casa e nos olhou com reprovação. Do outro lado da rua, que era uma ladeira, o freio de um carro soltou-se e ele foi engavetando com os outros carros que estavam estacionados no meio fio. Uma mulher carregava o porta malas com um casal de filhos adolescentes, foram para a calçada em tempo de escaparem ilesos e o carro de trás bateu na traseira deles. A menina fez uma cara de imenso desgosto porque perderiam o avião e a mulher disse, entre aliviada do susto e resignada com o prejuízo, “Ah, nem adianta fazer essa cara, no próximo ano vamos a Sydney então, vais ter que te contentar com a Bahia”. J, que era partidário de um socialismo burro e vingativo, disse satisfeito: “Bem feito, é bom ver a burguesia se fuder de vez em quando.” Entrei em sua casa e ele tinha então dois filhos de uns 8 ou 9 anos, os meninos jogavam vídeo game. Como eu já os conhecia, fiz cócegas em um para distrai-lo do jogo, numa brincadeira, e ele meio divertido meio incomodado disse “ isso não vale”. Segurei a mãozinha do outro num carinho demorado e ele ficou contente e sem jeito. Eram crianças doces e tímidas e pareciam me conhecer e gostar de mim. De repente me dei conta de que amava meu namorado e não deveria estar ali, quis ir embora e J tentava me impedir, eu disse para ele me esquecer e nunca mais me procurar, me senti péssima por causa de meu namorado. Subi em minha bicicleta e minha gata me seguia pela rua. J também me seguia e suplicava, e dizia que queria saber o que havia feito para que eu sentisse repulsa por ele. Respondi “ Sinceramente as asneiras que você disse e fez quando nos separamos foram totalmente desnecessárias. Não me procure mais.” A bicicleta estava com um pneu murcho e o guidão muito baixo, se deslocava muito devagar. J continuava me seguindo quando gritou algo que não entendi e entrou em uma igreja luterana. Eu estava aflita para chegar logo em casa e abraçar meu namorado, me sentia culpada. Atravessei a avenida mas minha gata ficou do outro lado porque havia muitos cachorros e eles tentavam a amedronta-la. Chamei-a e ela atravessou a rua. Perto de mim havia muitas crianças, todos meninos, e cães que tentaram agredir a gata. Um menino tentou pega-la no colo para protege-la e eu o alertei: “Não tente pega-la, ela é mansa mas está com medo, desse jeito ela fica mais perigosa do que um cachorro porque ela é muito rápida.” O menino a largou e lembrando com desagrado de J, torci para que ele não me procurasse mais e pensei, “ Como dizia Ana Terra, noite de vento, noite dos mortos.” Ventava muito, mas era dia.
Mafalda na cabeça / Lola

Eu trabalhava em uma lj de calçados, em um shopping, e qdo me dei conta disso pensei, ah não, não acredito que estou trabalhando no comércio de novo! Fiz amizade com minhas colegas, elas eram mt divertidas e gostavam mt de mim, mas aquele era meu último dia e o clima era de festa. Eu estava usando sapatos de salto mt fino, e o piso da lj era revestido de um carpete mt fofo, então eu tinha que passar o tempo tdo me equilibrando nos saltos. As colegas riam mt e diziam que eu não precisava atender nenhum cliente pq eu já estava indo embora, mas eu ficava atenta e qdo alguma ia atender alguém eu tentava ajudar dando dicas do que oferecer. Eu usava um gorro de lã cinza com uma Mafalda do Quino bordada na testa, tentei tirar para que a gerente não implicasse mas por baixo meu cabelo havia ficado mt oleoso, me senti suja, achei nojento e mantive o gorro. Parei na porta da lj esperando a entrada de clientes e V passou por mim. Voltou para me cumprimentar e perguntou se eu sabia onde havia um banheiro. Peguei a chave do banheiro e fui acompanha-la, as colegas me dariam cobertura. V me abraçou e disse que eu estava mt bonita, então me dei conta de que eu vestia um vestido de sêda de um vermelho sangue, lindo, se ajustava bem ao meu corpo e tinha uns babados delicados na barra da saia. V me contou que estava fazendo seu segundo mestrado, mas não se decidia se era sobre Antonio Cicero ou Antonio Candido.
Um tigre triste / Lola

Eu estava na casa de uma amiga de infância.A mãe dela tinha um tigre de estimação e veio nos avisar que o tigre estava solto e ainda não havia se alimentado. Nos trancamos no quarto e eu fiquei apavorada por causa daquele tigre faminto a solta pela casa e pensei, mas não é de se admirar, visto que antes deste ela tinha um outro, de dentes de sabre. Minha amiga saiu do quarto e fiquei sozinha, com mt medo de que o tigre atacasse a ela e sua família. Ela avisou que a mãe havia ido buscar um tratador. Qdo o tratador chegou tds tivemos que nos sentar na sala com o tigre, e eu tive mta pena dela, pq ele seria anestesiado ou sacrificado sem ter culpa de nada, e pq ele não merecia estar ali metendo medo nas pessoas, mas na selva a qual pertencia. Era um tigre imenso, jovem, lindo, de pêlo mt brilhante. O tigre me olhou com uns olhos de trigre mt grandes e aguados e veio até mim, passou a pata pelo meu rosto e esboçou uma expressão humana mt triste que significava: "Não tem importância, não fique triste". Então o tigre saiu para o pátio com o tratador, mas o pátio era uma rua do centro da cidade, fiquei vendo-os se afastarem e chorei mt, as lágrimas caíam em grande volume e velocidade, e uma garota começou a rir e disse que nunca tinha visto alguém chorar com tantas lágrimas. Então eu e minha amiga tínhamos que tomar banho para a irmos para a escola, mas ela declarou que estava tarde e não tomaria banho. Fui procurar uma toalha de banho e acender o chuveiro, que era a gás, só que o junker ficava no quarto dela, acima da cama. Subi na cama e quase queimei os dedos com o fósforo por causa da falta de prática com chuveiros à gás.
Metal monster / Lola

R era um lobisomen e um vampiro ao mesmo tempo, só que alternava as transformações. Ele tinha um blog onde tds os dias postava fotos de suas transformações. Ele tinha um cabelo comprido de metaleiro e qdo acordava mt escabelado tb postava fotos sem estar transformado.
Sem pastel por hj / Lola

Ia acontecer um show dos Rolling Stones no Parque da Redenção, as ruas da cidade estavam cheias, era um dia quente. Havia uma rampa que avançava por baixo do espelho dágua e lá tinha um bar, passei por ali e pude ver o Keith Richards sentado esperando a hora do show, misturado com td mundo. Eu estava indo no mercadinho da Goethe, onde morei mts anos atrás, ia comprar dois pastéis folhados sabor quatro queijos, um para mim e outro para meu namorado. Qdo fui pagar o caixa disse que não podia aceitar pq a nota de dez reais era falsa. Olhei pra nota e ela havia sido impressa numa folha de computador daquelas mt antigas, listradas de verde e branco. Fiquei desolada pq td que eu tinha pelo resto do mês eram duas notas de dez reais na carteira.
De volta a faixa de gaza / Lola

Eu estava de volta ao meu trabalho numa empresa de telefonia pq hava sido chamada pra resolver algo, mas não estava mais trabalhando lá. De repente tdos os atendentes abandonaram suas posições e os superiores se reuniram numa sala no piso superior pq alguém havia burlado o sistema da empresa e tds eram suspeitos, ninguém podia sair do prédio. Eu estava com mt calor e usava o moletom peluciado do uniforme, mas não podia tira-lo pq estava com a camiseta da promoção anterior por baixo. Fui levada para uma sala onde estava meus superiores numa mesa, para ser interrogada, e a parede por trás de mim era de vidro e lá fora havia vários jornalistas tentando me fotografar. T estava mt chateada e me perguntou o que eu esperava que ela dissesse qdo fosse perguntada sobre a vez em que teríamos colocado ENO e alcool dentro da água dela. Respondi que nunca havia feito isso e ela saiu da mesa aborrecida e incrédula. Havia mt tumulto e o ambiente era opressor, além do calor, e eu só pensava que não tinha nada a ver com aquilo e queria ir para casa.
dormir com fome / Lola

Havia deixado feijão de molho numa panela e sonhei que durante a noite ele cozinhou sozinho, sem acender o bico do gás, pq acontecia uma reação química entre a água e o feijão e a água aquecia e borbulhava até o feijão ficar cozido.
Freak Toilette / Lola

Sonhei que acordava e me olhava no espelho do banheiro no ritual diário após despertar. Puxava o cabelo para trás com ambas as mãos e havia de repente um terceiro braço, mais curto, que nascia do meu próprio cotovelo direito e ajudava os outros dois a arrajarem a cabeleira.
Gemada de gente / Lola

Estava na praia com um grupo de pessoas e chegou uma amiga e mostrou um vestido de batique amarelo ouro que ela havia comprado. Comentei empolgada que o vestido era lindo, que eu adoro amarelo e ia ficar muito bem nela, porque morenas ficam muito bem de amarelo enquanto as loiras ficam parecendo um ovo cozido com destaque para a gema.
Feijão com costelinha de gente / Lola

Eu era da polícia federal ou algo parecido e investigávamos o caso de um grupo de pessoas que morava em uma favela próxima a casa onde estávamos instalados. Essas pessoas teriam sequestrado, matado e comido um pop star, e com as sobras, tipo falange dos dedos, orelha, essas coisas, teriam feito uma feijoada. Logo que souberam que havia pessoas novas na redondeza os canibais forçaram uma visita e não lembro bem como, antes de saírem, roubaram minhas chaves da casa. Entrei em pânico e começamos a elocubrar uma estratégia contra um possível ataque que aconteceria na noite que já chegava. Durante a noite o cabeça da nossa equipe teve que se ausentar e quando vimos os canibais estavam do lado de fora da grade querendo entrar. De repente lembrei que eles tinham as chaves mas um deles ja estava dentro da casa. Tentei distrai-los enquanto ligava para o chefe, a líder canibal, uma mulher idosa, magra e com cara de bruxa ancestral ficava à minha volta tentando descobrir o que eu dizia e meu chefe na linha, aflito, pedia que eu fosse mais discreta ao telefone porque ela devia estar entendendo tudo que eu dizia graças ao meu medo.
Willie Wonka Baby / Lola

Eu dormia com a cabeça abaixo da janela quando senti cheiro de churrasco. Levantei-me e na garagem havia várias peças de carne chamuscadas mas cruas penduradas no varal. Encontrei meu pai e um casal de amigos e eles disseram que não houve tempo de assar carne e fariam o churrasco no domingo seguinte. Argumentei que seria melhor assar a carne naquela noite pois até domingo a carne crua e em decomposição estaria infestada de larvas de moscas, dizia isto e pensava no alce putrefato que o personagem do filme Into the wild matara e não conseguira defumar. Eles concordaram e prometeram voltar mais tarde. Nesta noite as pessoas chegavam para o churrasco e eu estava tomando banho quando A entrou no banheiro porque a porta estava estragada e não fechava, puxou a cortina do box e fez cócegas na minha barriga como se me ver nua fosse a coisa mais corriqueira do mundo, mas senti que havia segundas intenções naquele gesto. Mais tarde eu estava na rua e L veio ao meu encontro. Ela estava chorando, transtornada e tinha um ar meio alucinado, falava várias coisas mas não dizia nada com nada. De repente começou a me abraçar, mas abraçava-me com muita força na altura do meu estômago e minha barriga doía e eu tinha dificuldade para respirar. Em seguida havia um bebê em seu colo e preocupada eu o o trouxe para o meu colo quando alguém disse que ele era a cara do Willie Wonka. Retorqui que ele se parecia realmente com Willie Wonka, mas o Willie Wonka no meu sonho era o Tatu da Ilha da Fantasia.
drinks no inferno / Lola

Estava em um bar em Ipanema com C, o marido dela e minha irmã. Era um bar subterrãneo, ficava um nível abaixo da construção, numa espécie de porão. C estava se dando mt bem com o marido, e eu achei curioso porque pensei que não andavam se dando bem. Olhei para o lado e C estava em pé com os pés apoiados nos ombros do marido, mexendo em algo que estava em uma janela bem no alto da parede, mas sendo o bar subterrãneo a janela dava para o nível do solo acima de nós. Em seguida C e o marido brincavam com uma espécie de malha trançada de um material gelatinoso e gosmento, com o formato de talharim, só que mais largo que talharim. C se desentendeu com o dono do lugar, que era um homem loiro com ares de John Constantin. Já amanhacia e eu me afligia porque minha mãe iria se preocupar e pedi para irmos embora. C e o marido iam abrindo o carro, mas então pegaram uma porção de vermes esverdeados e anelados que se retorciam repulsivos e os cortavam com estiletes, os vermes se multiplicavam nas cisões e C e o marido os espalharam nos vidros e no banco de trás do carro, onde eu e minha irmã nos sentaríamos. Achei aquilo muito nojento, peguei minha irmã pela mão e saímos correndo a procura de condução. Ia passando uma lotação que nos deixaria em frente de casa, eu gritei por minha irmã que já havia atravessado a rua mais à frente, ela voltou e a lotação parou, mas estava lotada de pessoas em pé. Ela me disse para mostrar os livros que assim nos dariam preferência dos assentos, mas eu não estava carregando livro algum.
Provável torcicolo / Lola

R havia comprado uma TV de plasma e a pendurou na parede completamente torta, em vez de a colocar retangularmente em relação à parede fez com que ela ficasse com duas pontas para cima e duas para os lados. Fiquei olhando para a tela pendurada e imaginando como ele esperava ver TV assim.
Duas casas / Lola

Liguei para L e perguntei a ela se poderia passar na casa dela para buscar minha bicicleta. Ela disse que dependia do horário pq atualmente ela qse nunca estava em casa. Perguntei pq e ela disse que estava "meio que" morando em Carazinho.
sonho de consumo / Lola

Sonhei que a Nokia havia lançado um telefone celular com conteúdo exclusivo da Cat Power.
Boa Noite Senhor Lagarto / Lola

Havia alguém comigo e de repente surgia um lagarto entre nós. Era um lagarto lindo, de um verde muito vivo, como uma iguana, e dava para ver a pele escamosa se mexendo com a respiração dele. No susto, antes que eu pudesse intervir, a pessoa que estava comigo surgiu com um martelo e bateu com força no pescoço do lagarto e o matou. Quando o martelo bateu no réptil seu pescoço era mais duro do que parecia, percebi pelo impacto e pelo som, foi como bater em um peixe, pensei. Fiquei chateada e protestei contra o lagarticídio.
Barco de Vime / Lola

Eu estava no mar, em uma praia, mas o mar era gigantesco, e eu estava em cima de uma onda do tamanho de uma montanha, num barco que parecia um barco viking, mas era leve como se feito de vime, e vermelho, igual vime vermelho. A onda gigante avançava para a terra e o barco deslizava como um jacaré, o repuxo nos trazia de volta para o fundo e a onda quebrava novamente e o barco, muito leve, era muito seguro. O trajeto do barco lá de cima da onda gigante até a quase a areia era aterrador e dava um frio na barriga.
Encolhimento Agudo Involuntário / Lola

Havia um espécie de grande festa em um tipo de hotel, e estavam todos os meus amigos, colegas de faculdade e de trabalho. Tínhamos que tomar banho para as festividades mas todos os banheiros estavam ocupados. Então, contrariando a ordem categórica de usar apenas os banheiros reservados às mulheres, encontrei um box masculino e tentei, na medida do possível, me esconder atrás da cortina, já que a mesma era muito pequena e toda rasgada. Enquanto isso ia tentando tirar a roupa sem ser vista. Percebi que o box ficava em um quarto, ao lado de um beliche, e na cama de cima do beliche G estava deitado, mas ele parecia muito pequeno. Sua mulher era uma frau imensa e assustadora sentada ao lado da cama. Perguntei porque ele estava na cama e porque parecia tão pequeno, enquanto constatava que ele não parava de encolher e agora era do tamanho de uma criança de cinco anos, embora mantivesse o mesmo aspecto de sempre. A terrível mulher explicou que ele tinha uma doença, que era da idade, e que continuaria encolhendo. Antes de o sonho se dissipar ainda lembro de ter pensando, que coisa trágica, um homem tão bonito e de aspecto tão imponente definhar desse modo.
O pior é aguentar a TV / Lola

Sonhei que eu estava com cancer e morava num casa muito pobre e pequena com meus pais e dez irmãos. Teria de fazer quimioterapia durante quinze dias e em casa. Chorei muito ao saber que dormiria na sala e por isso teria de assistir a todos os programas de TV que meus irmãos quisessem assistir.
Ladrões de Telefone / Lola

Sonhei que eu estava em uma casa com minha avó, era uma casa em um lugar ermo, aparentemente no litoral, mas distante e escondido. Nós estavamos sozinhas esperando S, que era o dono do lugar, e chegaram umas pessoas estranhas que começaram a ocupar a casa. Imediatamente tive a impressão de que eles queriam roubar o telefone antigo da vó que era raríssimo e muito caro. Em poucos instantes pude perceber que já haviam-no trocado por outro aparelho, bem ordinário por sinal. Uma dessas pessoas pediu para ver meu cartão de crédito e eu consegui esconde-lo. P me ligou e pedi que fosse nos socorrer. Eu sabia que ele estava a caminho porque confiava nele, mas o lugar era de difícil acesso, então comecei a tentar ligar novamente para dar as coordenadas e não conseguia completar a ligação, o que estava me deixando exasperada. Nos fundos da casa começaram a dar uma festa e chegou a Sandrá de Sá. Em seguinda chegou o Fabio Junior. P não chegou e acordei assustada.
Ressentimento, revanche e frutas secas / Lola

Eu estava em casa e P trouxe a nova namorada para lá. Já estávamos separados mas por algum motivo morávamos no mesmo lugar. No começo fiquei indignada e achei uma falta de respeito e consideração, para não dizer, mau caratismo. Olhando bem percebi que a nova namorada era baixa, tinha o cabelo de um loiro queimado e mal cuidado, e os olhos eram de um verde bonito, mas muito juntos, e com as sombrancelhas também unidas como se fossem uma taturana que lhe atravessava a testa. A nova namorada me pareceu simpática, mas lembrei de ter lido em algum lugar que pessoas que têm os olhos muito juntos, lembrando uma expressão simiesca, eram dotadas de pouca inteligência. Antes de acordar ainda tive tempo de concluir que isso era uma ofensa aos macacos, e que folgava em saber que P finalmente tinha uma namorada com uma massa encefálica compatível com a dele, melhor dizendo, do tamanho de uma uva. Passa. Uva passa.
stronger than blood / Lola

Sonhei que cortara os pulsos de fora a fora e dentro só corria seiva de árvore.
Barberagem / Lola

Sonhei que nós duas havíamos ido a um show do Pet Shop Boys(não consigo te imaginar num show do Pet Shop Boys!) numa casa de shows que havia no shopping Praia de Belas,houve um problema no equipamento e o show foi cancelado.Vc havia comprado um carro e estacionado no Marinha, daí eu quis dirigir mas o freio não funcionava e eu saí batendo no carro de td mundo,pq eu tb não sei dirigir,daí eu dizia,não acredito que vc comprou um carro sem freios,e vc dizia,mas tem freios,e eu perguntava,mas o freio não é o pedal da direita?
Saponáceo e morte / Lola

Era Ano Novo e eu e N estávamos bêbados.Resolvemos que a casa estava imunda e que deveríamos limpa-la,então N espalhou sapólio radium por td o chão e começou a esfregar,achei um exagero,mas como ele estava bêbado não falei nada.Perto da janela,no décimo andar,ele começou a brincar que iria pular,corri até ele para impedi-lo mas ele escorregou e a última coisa que vi foram seus pés sumindo no parapeito, as plantas dos pés cruzados como os de Cristo pregado na cruz.Comecei a gritar e a chorar mas não tive coragem de olhar para baixo.Chegou alguém no apartamente e eu chorava com desespero,sem coragem de descer ou de fazer qualquer coisa.De repente estava em um dos quartos e lá havia um monstro,uma espécie de morto vivo horrendo que andava na minha direção,era como se ele fosse feito de várias partes de pessoas mortas e papel e lixo,tentei avisar para a pessoa que estava no apartamento mas ela não o via,achava que eu estava em choque pela morte de N,e em cada cômodo que eu olhava a coisa horrível andava na minha direção,as vezes mudando de aparência,mas sempre medonho.Eu soluçava e me faltava o ar,acordei em meio a uma crise de asma.
Viagem / Lola

Fui encontrar X na tailândia, ela estava com o namorado e havíamos combinado de nos encontrarmos lá.Chegando ao hotel descobri que havia dado desencontro e ela já havia voltado,mas o namorado dela continuava lá.Tentei falar com ele mas ele estava trancado no quarto de mau humor.Encontrei uma carta na qual T dizia a minha amiga que estava de viagem marcada para a Áustria e muito ansiosa com isso,mas com saudades.Resolvi dar uma volta pelo hotel e memorizei meu andar,era o sexto,para saber para onde voltar,mas tive que levar uma porção de malas comigo no elevador.Estava com fome e fui até o restaurante.O elevador era panorâmico e tinha vista para uma praia e dunas,mas caía uma chuva forte e pensei,droga,vou ter que ficar dentro do hotel.Chegando ao restaurante resolvi comprar um croissant de queijo e alguns biscoitos,mas decidi que só comeria um terço do croissant,pq era muito calórico,e levaria o resto e os biscoitos para o emburrado do sexto andar,que talvez tb estivesse com fome pois não saía do quarto.O restaurante estava cheio e achei que não estava vestida adequadamente,abri uma das malas para pegar algo para vestir e só havia uma saia de cheer leader em com listras de marinheiro.Qdo me dei conta estava nua da cintura para baixo,fiquei com muita vergonha e vesti a saia rapidamente,mas as coisas ficavam caindo da mala e eu tentava recolhe-las,então um rapaz que trabalhava no hotel disse que eu devia me apressar por eu iria embarcar de volta à meia-noite e tinha poucas horas para a aproveitar a estadia.Enquanto colocava as coisas de volta na mala, com pressa, percebi que entre elas havia um acendedor de fogão elétrico ainda na embalagem original.Tentava me lembrar sobre qual era o meu andar mas não me decidia sobre se era o sexto ou sétimo.
mariposa de sandálias trocadas / Lola

Eu havia ido a casa de uma amiga do meu namorado, com ele, e havia pessoas esperando para falar com ela.Enquanto esperava conheci uma menina, ela era miúda, devia ter um metro e sessenta,mignon,e ela me contou que era prostituta, e a amiga do meu namorado era cafetina.A deixei acertando algo com a cafetina e fui para a sala de espera pensando nisso, lá encontrei uma mulher simpática, de uns 40 anos, masculinizada.Ela me disse que havia gostado de mim pq eu era alta e bonita, e que queria fazer um programa comigo.Disse tb que eu estava um pouco acima do peso, mas que isso não importava, rápido eu perderia alguns quilos.Aceitei fazer o programa com ela, e resolvi calçar as sandálias que as meninas que trabalhavam para aquela cafetina usavam,ficavam em um armário na sala de espera.Calcei uma sandália que trançava nos tornozelos, mas a outra era de fivela,não fazia par com a primeira.Meu namorado chegou com algo embrulhado em uma manta, eram sandálias que havia comprado para me fazer uma surpresa.A cafetina tb apareceu e achou legal que eu havia gostado das sandálias trançadas, pq nenhuma das mariposas gostava daquelas, e saiu dizendo que ia buscar o par.Meu namorado não pareceu se importar muitro que eu fosse fazer um programa, mas ficou um pouco desconcertado.Eu fiquei excitada com a idéia de fazer algo que tds consideravam imoral, e ainda por cima transar com uma mulher mais velha e ganhar algum dinheiro.
Como na Ilha do Arvoredo / Lola

Sonhei que olhava para o céu na noite sem nuvens e era como meu pai uma vez descrevera a noite sem nuvens na Ilha do Arvoredo.Havia uma mancha de estrelas,um lençol branco,a via láctea linda,era de se ajoelhar para olhar.Fiquei tão maravilhada que nem parei pra pensar sobre onde estaria,pois em São Paulo não se vê um céu assim.
Com o que os gatos sonham? / Lola

A gata dorme e as patas dianteiras e traseiras têm breves espamos.Em seguida mexe de mansinho a cauda, as orelhas tremulam e a mandíbula se abre um pouco para fazer um estalido que sempre faz qdo ela está de tocaia.Depois fica quieta e de vez em qdo solta um profundo suspiro.Imagino que sonhe que está caçando,por causa do barulhinho típico que faz com a mandíbula.
suspeito de que isso seja um sonho / Lola

Estava morando em Porto Alegre e estávamos dando uma volta perto da Beira Rio,eu,dois amigos e duas amigas.De repente me dei conta de que antes morava em SP e pensei,será que vou gostar mais daqui?Fiz um esforço e não conseguia me lembrar de como era São Paulo,apenas lembrava vagamente de uma casa com um gato na frente.O dia estava frio e ensolarado,típico do inverno portoalegrense,e fiquei feliz por estar lá.Fiquei com um dos meus amigos,e lmbrei que tínhamos sido namorados dois anos antes mas não lembrava o que havia acontecido depois.Me dei conta de que aquilo não estava certo,pois o outro amigo era meu marido,mas parecia não ligar de eu estar com outro cara.Chamei todos e disse assim,gente,tem alguma coisa errada aqui,eu não era casada com o outro?Ninguém ligou e então falei assim,acho que estamos tds sonhando,pois uma das meninas que estavam com a gente de repente se transformou em uma impressora,mas ela tinha boca e falava,eu disse que aquilo só podia ser um sonho,pq impressoras não são seres vivos.
O futuro no passado. / Lola

Eu já tinha uns 26 anos e era graduada,mas de repente me vi numa escola particular,no segundo grau.Érica,colegade faculade,tb estava lá.Era o primeiro ano e teríamos que repetir todos os três anos,vestibular e assim por diante.Nossos colegas era muito abastados e esnobes e achei tudo muito confuso e aborrecido,mas de certo modo me divertia o fato de voltar a escola,pensei que pelo menos dessa vez teria maturidade para me dedicas às discilplinas que negligenciara totalmente no passado,como química,física,matemática e biologia.Eu queria falar com a Érica e perguntar o que estava havendo para combinarmos de explicar a alguém que já havíamos ido à fauldade,e achava estranho que ninguém percebesse que não éramos mais adolescentes,mas a Érica parecia fugir do assunto e estar curtindo muito aquela situação.Fui procura-la para conversarmos e a flagrei aos amassos com um professor,então entendi pq ela não queria mudar aquela situação.Fiquei triste pq ela havia escondido aquilo de mim,mas de repente ouvi gritos e qdo olhei pela janela um tornado gigantesco se aproximava.Fiquei paralisada de medo mas o tornado se transformou em um grande incêndio no pavilhão a minha frente,havia muitas pessoas lá dentro,ouvi um grito horrível e antes que pudesse descobrir de quem era o grito me virei para fugir,mas esbarrei em um garotinha assutada e peguei-a pela mão e a levei comigo.Ela estava perdida, nos demos muito bem.
deep inside / Lola

Nunca mais havia pensado em F,pensei mesmo que a tinha esquecido,e sonhei com ela.Ela havia se casado e estava na TV,o marido dela era uma espécie de espantalho e eles estavam dançando de um modo muito estranho,pareciam teletubies,achei tudo muito ridículo.No dia seguinte,qdo acordei,me dei conta de que era seu aniversário.
Cheap Dream / Lola

Provavelmente uma estação de metrô,muita gente em volta.Uma nota de cinco reais amassada no chão.Não juntei.
Flaming Lips x Dr Spock / Lola

O Flaming Lips estava tocando numa espécie de centro de convenções, vi de longe que havia muitas pessoas vestidas com roupas estranhas perambulando pelo lugar, então alguém me disse que era uma convenção de Jornada nas Estrelas, as roupas estranhas eram fantasias de alienígenas e uniformes da federação.
pipi cat / Lola

Fui limpar a caixa do gato e percebi que A já o havia feito.Acontece que em vez de tirar só o cocô do gato ele havia jogado tudo fora,inclusive a areia da caixa.Hum,pensei,mania de fazer as coisas de qualquer jeito,coisa irritante.
O Estranho Mundo de Jack / Lola

Eu estava de volta a minha cidade natal e havia uma festa em um bar,os amigos estavam tds lá.Era uma festa de dia das bruxas e eu usava uma máscara de abóbora, igual ao rosto do Jack, de O Estranho Mundo de Jack, do Tim Burton.Me disseram que aquela noite eu trabalharia lá algum tempo, para treinar e começar no dia seguinte.A festa estava animada e me apresentaram ao dono, ele disse que gostou de mim e me olhou de um jeito sacana.O treino acabou e ia começar um show de voz e violão, qdo olhei para o palco eram dois grandes desafetos meus, e pensei, ainda bem que estou usando máscara.Um deles perguntou a uma garçonete quem era eu e fiquei torcendo para que ela não houvesse dito nada.O show era muito ruim e como o treino já havia acabado eu estava tomando cerveja, já havia tomado algumas e estava um pouco bêbada.Um ex-colega chato da graduação me reconheceu e me puxou para conversar, dei um jeito de escapulirUm dos garçons me convidou para ir comprar mais cerveja para o bar, fui encontra-lo nos fundos.Chegando lá tirei a máscara e queria pintar os olhos como sempre faço, mas não havia luz suficiente e eu não enxergava direito no espelho, a maquiagem borrava, mas insisti e consegui.De repente chegou um cara com o qual eu tive certeza de que me casaria durante td minha adolescência(qdo se tem 14 anos as nuvens são de algodão e o mundo é tudo que imaginarmos).Ele sorriu e me estendeu um álbum de fotografias.Havia fotos de várias pessoas que eu desconhecia, mas entre elas estava a Paris Hilton e eu pensei, humpf, ele sempre gostou de loiras.Passei as unhas na barriga dele e disse assim: Sabe, se eu já não fosse casada, eu juro que casava com vc, de verdade!
Tosse / Lola

Estava com tosse e os pulmões carregados,comecei a expectorar um catarro nojento,não parava mais,saía muita gosma amarelada dos meus pulmões,eu cuspia e continuava saindo aquela nojeira,comecei a cuspir algo mais sólido,era amarelo e com horríveis manchas negras,me dei conta de que eram pedaços dos meus pulmões e no sonho pensei,se eu acordar desse sonho vou parar de fumar.
Rebelião das Palavras / Lola

Estava teclando com um casal de amigos e eles me colocaram em mensagens de voz.Os dois começaram a brigar,meu amigo ficou muito agressivo e minha amiga chorava,e eu não queria escutar aquilo,senti como se estivesse invadindo a privacidade deles,então eu tentei teclar para que eles se acalmassem,pois eu não tinha microfone, mas de uma hora para outra meu teclado ficou em branco.Era muito agoniante procurar pelas letras com urgência e não as encontrar,como se elas se apagassem toda vez em que eu as precisasse.Era como ter os dedos mudos.
Visita / Lola

Meu primo estava de visita na minha casa e nós não jantamos.Qdo já estavam tds deitados ele disse que não conseguia dormir pq havia feito um treino muito puxado e estava com muita fome.Fiquei com vergonha por não ter abastecido a casa para espera-lo e ofereci um pedaço de bolo.Enquanto ele comia o bolo encontrei uns pães-de-queijo e pus para assar.Ele ficou contente.
Doces / Lola

Eu estava na casa da minha falecida avó.Tive vontade de comer algo doce e encontrei um pacote de bolachas champagne.Peguei uma e comecei a comer mas fiquei apreensiva pq o pacote estava escancarado e poderia haver alguma barata lá dentro.Mesmo assim eu comi e não apareceu barata alguma.Na outra prateleira havia um prato com rapaduras e ainda com o biscoito em uma mão peguei tb uma rapadura,e mais uma vez fiquei imaginando se durante a noite insetos não teriam passado por ali.Terminei a rapadura e indo até a cozinha encontrei um prato de cocadinhas,mas este não quis comer,pq era cocada branca e eu gosto das queimadinhas,e eu estavac om a boca cheia de rapaduras.
Medo / Lola

Eu estava em um apartamento,em Torres.Torres é um balneário no Rio Grande do Sul.Qdo olhei pela janela havia uma imensa parede de água do mar avançando para a costa,mas era imensa,como aquela do final do filme O Segredo do Abismo.Tive muito medo e sabia que não adiantava correr,não daria tempo,então eu me encolhi pra esperar o impacto,mas muito,muito medo mesmo.De repente eu estava na rua,correndo para dentro do continente,parecia que a onda não ia me atingir,mas eu olhava para os lados e nas praias adjacentes dava pra ver a onda chegando,com menos força,e mesmo assim eu corria muito,no meio do prado,e tinha esperança de que não fosse me alcançar.
O Retiro / Lola

Eu e uma amiga tínhamos sido chamadas pra investigar o caso de uma imagem da Virgem Maria que chorava sangue.A imagem ficava em um retiro de freiras,e para se chegar lá era preciso viajar de ônibus e depois atravessar a pé um rio raso onde havia serpentes,piran e animais perigosos e venenosos.As freiras não eram incomodadas pelos animais pq recebiam uma certa proteção "divina".Minha amiga atravessou o rio e eu fiquei do outro lado com algumas noviças.Havia freiras jovens,alegres e bem humoradas,e outras eram sisudas e nada simpáticas.A madre não gostava de mim.Num desses dias,estávamos em um ônibus a caminho do rio e minha amiga ligou para o meu celular dizendo que fõssemos com urgência encontra-la na margem,que ela estava voltando do retiro e coisas muito graves haviam acontecido.Qdo chegamos na beira do rio,cedo da manhã,eu quis atravessar para encontra-la mais rápido mas tive medo das cobras que estavam por toda parte na água e recuei.O dia prometia ser quente e eu só pensava que se resolvêssemos aquilo logo, antes do meio-dia chegaríamos na praia e poderíamos tomar banho de mar.Minha amiga chegou com algumas freiras,e indignada contou que no retiro mantinham uma criança que diziam ser filha do demônio e que precisava ser alimentada com sangue.As freiras haviam deixado a criança para morrer de fome e minha amiga a trazia de volta.A santa chorava sangue pq o sangue que seria dado a criança ficava dentro dela.
Praga Doméstica / Lola

As pulgas trazidas pela gata pulavam do chão para a cama e qdo acordei olhei para o meu braço e havia uma fileira de picadas,como se as pulgas fosse organizadas e picassem em fila,em seguida havia um círculo de picadas de pulgas ao lado da fileira,fiquei assustada,elas pulavam pela cama inteira.
Lázaro e eu. / Lola

Um grande poeta havia morrido e só se falava nisso no rádio e na tv.Houve um velório público e eu fui "prestar as últimas homenagens".Qdo estava em frente ao caixão aberto ele abriu os olhos e se levantou.Ele parecia O Grande Lebowski,com uma barba comprida e cabelos longos e desgrenhados.Qdo ele se levantou do caixão,sorrindo para mim,todos ficaram surpresos,mas eu nem tanto,e todos diziam que ele havia acordado por minha causa.Eu fiquei feliz e fui abraça-lo e as pessoas me felicitavam dizendo que qualquer outra pessoa teria ficado com medo.Abracei o poeta e ele me passou uma cantada.As pessoas me aclamavam como se eu fosse uma espécie de heroína.
pãezinhos / Lola

Haveria um grande jantar na minha casa,mas a minha casa era a casa da minha tia,e todos estavam atarefados com os preparativos,menos a tia que seria a personagem principal no jantar e apenas se enfeitava e supervisionava os preparativos.No pátio havia uma barranco e o pessoal da padaria ao lado havia deixado ali uma cesta com três pãezinhos doces com cobertura de creme.Peguei um pãozinho e comecei a comer mas qdo me dei conta não eram pãezinhos e sim gatinhos,muito filhotes,amarelinhos,e cujas costas eram feitas de pão doce com cobertura de creme.Então fiquei enojada e cuspi fora o que estava mastigando,era macio e tinha gosto de pão doce,mas eu não queria engolir o gatinho.
Terror / Lola

Eu trabalhava na Saraiva Mega Store do shopping Praia de Belas e recebemos a notícia de que faríamos hora extra para inventário e para reformar a lj.Todos os funcionários eram universitários e a loja ocupava todo o shopping.Ficamos revoltados e avisamos ao superiores que não faríamos o que mandavam.Correu um rumor de que eles se vingariam.Então,qdo começávamos a tentar sair do prédio algumas estruturas que ficavam suspensas sobre as portas começaram a despencar do teto em cima das pessoas que tentavam sair,muitas foram gravemente feridas e mortas.Pulamos o entulho e em pânico seguimos para as ruas,uma multidão aterrorizada.O Shopping ficava ao lado dos prédios do campus central da UFRGS.Qdo chegávamos na rua,tentando fugir,pessoas para todos os lados,alguns táxis que passavam por ali foram jogados em cima de mais alguns estudantes que foram propositadamente atropelados.Consegui chegar até a entrada de um prédio onde os estudantes estavam recebendo os perseguidos,na porta havia trincheiras,muitas pessoas feridas.Uma menina me mostrou o alojamento improvisado na biblioteca da faculdade de economia,e os homens e as mulheres dormiam em lugares separados,ela me disse que eu iria ficar no alojamento dela,eu chorava,ela perguntou se eu tinha medo e eu disse que sim,ela pediu que me acalmasse.Jovens espalhados e estropiados pelos cantos das bibliotecas e nas paredes livros muito antigos,com lindas encadernações,mas ninguém estava ligando para eles.