Drömma

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Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
duas estações / en_drigo

havia uma extensa faixa de areia, entre a casa e o mar, onde apinhavam-se um grupo de pessoas. dirigi-me à casa e juntei-me aos que estavam atirados por ali. em meio às conversas coletivas, estreitei algumas palavras com uma menina que, muito naturalmente, exibia um topless. nunca soube seu nome, mas acredito que conversamos por muito tempo, pois o sol mudou completamente sua posição. quando parecia escurecer, ela deitou sobre mim e beijamos.



gostei, mas tive imediatamente um senso de responsabilidade, visto que eu havia chegado a praia com B, que estava na outra ponta da faixa de areia, perto do mar, recolhendo os cacarecos praianos (canga, guarda-sol, menos os chinelos, que eu trazia comigo).



decidi tomar banho, em banheiros públicos, onde os chuveiros eram suspensos no mesmo lugar das redes, sacos de dormir e mochilas. me ocorreu se não era inoportuno deixar que tantos objetos se molhassem. ao terminar, ainda molhado, recolhi uma rede. R. apareceu e perguntou se eu havia gostado de sua amiga. a amiga estava atrás dela, como se esperasse uma resposta. já não estava de topless e eu tampouco sabia o seu nome. eu respondi que sim, que havia gostado dela, mas precisava guardar a rede e acabei saindo por outra porta. B. apareceu e perguntou por que eu conversava com tantas mulheres, se eu nunca iria mudar, se seria assim pro resto da vida. eu a ignorei e sugeri que fossemos embora dali.



no momento seguinte, eu estava em uma cidade (porto alegre? barcelona? acho que uma mistura das duas), durante o inverno. caminhava em uma avenida larga, com muitas pessoas na calçada. enxerguei, distantes, R. e sua amiga da praia, que não fazia mais topless foi estava frio e que eu nunca soube o nome, acompanhadas por outra amiga. olhavam-me e riam. então percebi que B. me alcançou, correndo, e permaneceu caminhando ao meu lado, e as meninas passaram por mim, parecendo muito desapontadas.
eleição / li

P caminhava comigo pela rua. Fazia muito calor, parei em um boteco na esquina e pedi água tônica, a dona do bar bebia uma ‘soda tônica’, e disse que era melhor para aliviar a sede. Pedi uma soda e ela foi até a sua casa para buscar taças de cristal para me servir. Bebi e voltei a caminhar com P. Cheguei na casa da minha avó e entrei no meu quarto, que era junto do da minha mãe e estava muito apertado. Fiquei braba com ela, pois Z estava chegando e não tínhamos onde dormir. Z pediu para deitar e comecei a procurar sua agenda e bisbilhotar suas coisas. Lembrei que eu tinha que ir votar e só tinha 10 minutos para chegar na zona eleitoral. Me arrumei e descobri que o horário para votar tinha sido alterado, em vez de ir até às 22hs, ia só até as 15hs. Eu não votei.
impressões / en_drigo

em um papel de jornal vi o meu nome impresso, publicado. junto a ele havia uma lista de coisas que já havia feito - eu não conseguia lembrar de ter feito tanta coisa. virei o rosto e a vi, nua, de pernas abertas, ao meu lado, masturbando-se. ´eu poderia chupá-la´, pensei. e não consegui tirar os olhos de sua mão, de seus dedos. então percebi, ela estava depilada.
praia / li

Eu caminhava por uma praia, no litoral norte do RS que tinha fama de ser uma das praias mais bonitas do estado. No mar havia muitos barcos, como se tivesse um congestionamento marítimo. Achei o lugar desagradável e feio, pois além dos ruídos dos barcos, a areia era grossa, parecendo terra. Um adolescente veio conversar comigo e me levou para um galpão onde era o ponto de encontro dos jovens. Percebi que eu estava sem roupas e peguei um blazer masculino para vestir. Lembrei que havia esquecido, em um apartamento distante, da bomba de chimarrão de ouro do meu pai.
sadol! / en_drigo

caminhei por um balneário, de grama muito verde e água muito marrom, muito suja. a paisagem era bonita, apesar da água ser um lixo. enquanto andava, talvez os falantes estivessem ligados, ouvia uma música pesada, industrial, monocórdica, onde a voz insistentemente repetia:'sadol! sadol!'
Paredão da morte / SL

Eu tinha convocado X e seu namorado e mais Y, Z e W para virem a minha casa. Disse que precisava ter uma reunião com eles. Todos chegaram ao mesmo tempo no meu antigo apartamento. Eu havia arrastado os móveis da sala pretendendo deixar uma parede inteira vazia, para que eles ficassem em pé ali, encostados. Eles entraram e eu tranquei a porta. Começei dizendo que nos últimos tempos eu pouco tinha descansado devido a eles. Que eles eram um estorvo no meu dia-a-dia. Pedi para que todos se levantassem e entrei no banheiro para buscar uma arma. Voltei para a sala com uma arma e mandei todos se enconstarem na parede, voltados para mim. Eu estava muito nervosa mas decidida, queria matá-los. No entanto, eles eram cinco e eu tinha quatro balas no revolver. Decidi salvar o namorado de X. Falei que ele não valia a quarta bala. Mandei-o embora. Depois disso, atirei em cada um deles, na testa. X era a última. Ela disse - por favor, não me mate.. - e eu disse - tudo bem... - e a matei.
war and love blue / li

tinha me mudado para um apartamento antigo, no centro de uma cidade grande, em uma praça. Cheguei com G e encontrei todos meus móveis e objetos pessoais arrumados. Logo, recebemos um aviso que o prédio seria detonado e recolhemos nossas coisas para sairmos em 5 minutos. Percebi que era pouco tempo para recolher tudo, mas peguei meus cartões de banco e fotografias antigas. Ao sair do prédio, notei que a cidade estava em guerra. Eu e G corríamos para chegar no seu carro, um monza branco, que estava estacionado na rua. No caminho, muitos militares e pessoas correndo e matando outras pessoas, entre elas, um homem com um bebê no colo, que também segurava uma metralhadora, matando muitas pessoas. Entramos no carro e o prédio foi detonado por uma bomba atômica. Víamos alguns militares, com a pele azul,pois não se protegeram da radiação da bomba. Dentro do monza, a radiação não chegava, eu e G estávamos protegidos. Ficamos felizes pela nossa união. Circulamos pela cidade, procurando um lugar tranqüilo para parar. Entramos em um prédio cinza e encontramos um senhor sem pernas, que era nosso amigo. Eu e G deitamos no chão, de mãos dadas. G adormeceu, enquanto o senhor sem pernas ficou sentado em uma cadeira, distante de nós. Ouvi pessoas chegando, eram inimigos. Eles acharam q eu e G estávamos mortos e capturaram o senhor, amarrado-o. Vi que os inimigos eram japoneses.
caldo tsunami / chuazinha

sonhei que estava na tátil trabalhando e resolvi sair para tirar umas fotos para a faculdade. o lado externo da tátil era diferente, ficava numa ladeira e num morro que dava pro mar. subi essa ladeirinha com a camera para um ponto de onibus que tinha mais em cima. começava a anoitecer.

no alto da subidinha tinha uma varanda que dava para o precipicio do morro e o mar, tinha um banquinho onde um velho e uma criança dormiam. não sabia se eles estavam juntos ou não. fiquei observando eles durante um tempo para tirar a fotografia, mas acabei decidindo fotografar o mar, que estava muito revolto. de repente a mãe da criança aparece, ela era também filha do velho, e aponta um surfista na água. comentamos que era loucura já as ondas que estavam se formando eram gigantes e faziam curvas desviando do morro. numa hora a onda não desviou do morro e ia bater onde nós estávamos, o velho me puxou para baixo para eu me proteger. ficamos os 4 agachados e a onda passou por cima da gente.

foi muito assustador, fiquei vendo a água passando por cima com violência e temendo por mim e pela família do meu lado. a água passando parecia um caldo, só que estávamos secos. me preocupei também com o surfista.

quando a onda acabou todo mundo levantou, eu demorei um pouco mais e aí um resto de água que não tinha passado ainda me atingiu como se tivessem virado um balde em cima de mim, fiquei encharcada.

voltei pra tátil tentando secar a camera fotográfica, que não era minha e sim da lorena. ao entrar encontrei o chico que usava boné e ficou fazendo caretas divertidas pra mim.

minha irmã apareceu me falando que vários meninos tinham me ligado e que era para eu ligar de volta. não quis ligar e contei da onda gigante. fomos os três e mais algumas outras pessoas ver o mar novamente.
Surto / SL

Sonhei que X tinha um surto durante a gravação do seu filme. Ele me puxava para um canto do set e começava a gritar "eu não quero mais ter nenhum diretor de arte, nenhum diretor de fotografia, nenhuma pessoa que fará o som e nem a edição, apartir de agora eu vou fazer tudo sozinho!" e eu dizia para ele ficar calmo e pensar bem antes de decidir qualquer coisa, pois não seria nada fácil fazer um filme sozinho. X bufava de raiva.
morreu / li

Surgiu um boato que N teria se suicidado. Fui correndo até a casa de P, pois eles eram muito amigos. Chegando lá, sua mãe me recebeu e disse que P tinha saído e pediu para eu aguardá-lo no seu quarto. Vários amigos começaram a chegar e também aguardavam P. Ninguém sabia da veracidade do suicídio de N, mas todos estavam preocupados. O quarto de P começou a ficar grande, surgiu uma sala anexa com muitas almofadas brancas no chão e paredes de vidro, ao lado, apareceu um enorme banheiro, com muitos cremes. S. chegou e pediu para eu aguardá-lo, pois ele iria votar e logo voltaria. Lembrei que eu ainda não tinha votado e que não daria tempo de ir até a minha zona eleitoral, pois já anoitecia. Fiquei feliz de S ter me procurado e não sabia o que fazer. Comecei a recolher meus tênis e roupas que estavam espalhados pelo quarto, mas não cabiam na mochila que eu tinha. A mãe de P ofereceu carona no seu carro, mas avisou que não sabia dirigir.