Drömma

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Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
cemitério / li

meu tio T. avisou minha família que tinha descoberto que o corpo enterrado no túmulo do meu bisavô não era o dele. Fomos ao cemitério e o túmulo dele estava bastante deteriorado, ao lado do túmulo da minha bisavó. Tentávamos saber onde realmente ele havia sido enterrado e o que faríamos, mesmo ele tendo falecido há quarenta anos. Fomos em um guichê de informações e entramos na fila. Uma prima da minha mãe trouxe-nos suco de laranja para bebermos. O atendimento estava demorado e resolvi voltar ao túmulo do bisavô, sozinha. Chegando lá, deitei ao lado de dois túmulos e avistei, em um morro próximo, muitos marginais com armas de fogo. Fiquei quieta, mas eles me viram e começaram a me ameaçar. Tentei sair, mas muitos marginais apareciam por todos os lados.
O homem do futuro. / Leela

Eu fui até a porta da área de serviço da minha casa, à noite, e lá havia um francês duns 60 e poucos anos, baixinho, conversando com meu pai. Descobri que ele viera do futuro. Eles falavam de assuntos do quartel. Quando toquei no nome de certo Cabo do Exército, ele me repreendeu, então eu respondi com grosseria. Até meu pai, depois, comentou que o sujeito fora inoportuno.



Minha irmã se lamentava sobre a violência no mundo. O homem disse que as coisas só iam piorar. Falou do que ocorrera em Volta Redonda, RJ - um caso horrivel, aquilo que fizeram com a criancinha...!



Creio que ele seria meu professor em alguma coisa. Eu lhe pedi para que me deixasse ir ao futuro, nem que por alguns minutos. Nada feito. Ele tinha a mania de espiona poucos instantes antes de aoarecer dentro de minha casa.



Então uma vez ele me espiou trocando de roupa - eu colocava um vestido de festa junina verde musgo, de saia transparente e muito armada - usei um shorts por baixo para resolver o problema.





Super exposição da chefe / Leela

Durante uma reunião num auditório pequeno, minha ex-cordenadora de repente caminhou até a porta e falou: : "Lia, você não acredita do que eu sou capaz para aparecer na mídia."

Então ela arrancou as roupas, deu um salto e ficou nadando nua na piscina que havia no prédio ao lado. Vários homens fotografaram e filmaram, e logo deram origem a um filme pornográfico.





Sapato / SL

Eu caminhava pela Av. Independencia e usava um scarpim claro com um salto ana-bela e ficava admirando o sapato, que era muito lindo. Era noite e eu estava com X. Estávamos indo na casa de JP e do lado do seu edificio, existia uma boate que estava com uma fila enorme. Passamos por este tal lugar, chegamos na casa do JP e o tempo todo eu ficava admirando a beleza do meu sapato autentico. Pensava que precisava pedir para um designer desenhar a peça e patentiá-la.
Beijando meu melhor amigo... / João Eduardo

"Tenho um amigo chamado Thiago, ele é praticamente meu melhor amigo...Só que as vezes ele tem umas brincadeiras que as pessoas acham estranho, me abraça, tenta me beijar na boca, faz declarações de amor em público, tudo brincadeira é claro. Mas noite passada sonhei que ele me dava o maior beijão na frente de todo mundo dentro do ônibus...A minha cara?...nem te falo! Acho que esse sonho quer dizer que, sei lá, ele realmente tem vontade de me beijar e eu também...mas ele é casado e eu não me vejo ficando com alguém do mesmo sexo."
antes de llegar... / p.c.o.o.d

Estaba en la frontera de Perú y Chile, creo que Tacna, necesitaba llegar al terminal de buses para tomar un bus de vuelta a Santiago, en el camino entro a una agencia de llamadas telefónicas, pero de repente me doy cuenta que ya es de noche y que había perdido el bus, entonces le pregunto a las señoras de la agencia que ocpión tengo de tomar otro bus, y me dicen que ninguna, y que tenía que dormir en la calle, que ellas no me podían ayudar y se fueron como escapando de mí. Salí a la calle y camine y camine, estaba lleno de hombres que me miraban con ganas de comerme, sentía mucha angustía, pero en una esquina veo a tres chicos y un chica, la chica me ofece su casa para pasar la noche, me voy con ella, llegamos a su casa, me dice que duerma en su cama pero yo le digo que prefiero el sofá de la sala de estar, en ese momento veo que aparece mi padre, y me dice que me viene a buscar, en ese momento siento sólo un gran alivio y relajo.......ya vuelvo porfin.
caninos / ags

Sonhei que experimentava dentes para colocar no espaço que o dentista está abrindo com o aparelho. Mas eram dentes gigantes, tipo caninos de animais

e de cor marrom tipo chifre e com incrustações. Eu achava bem bonito.

Cais do Porto. / Leela

O ônibus onde eu me encontrava, rumo ao cento do RJ, passava pela zona portuária.



Primeiro passávamos por uma ponte muito inclinada, que separava toda aquela água da pista. Homens trabalhavam dentro d´água, nadando de um lado para o outro, consertando equipamentos.



Pareciam diversas piscinas não muito fundas, como piscinas olímpicas, de natação, em formatos mais quadrados, outros mais compridos.



A água verde esmeralda, mas parecia poluída, talhada de óleo em alguns pontos.



Depois de descar da ponte, o ônibus passava tão perto do parapeito tão destruído, que eu achei que o veículo onde eu ia estava a ponto de despencar dentro d´água. E eu achei que isso não seria tão mau. Qual seria a sensação, será que eu morreria, me perguntei.
Trem / Leela

O trem atravessava no meio do trânsito, quando tinha de passar por determinado trecho. Não tocava nenhuma sirene tampouco acendia semáforo. Ele quase me atropelou.



Vi uma vizinha, Ednéa, ela disse que encontrou o R*. num barzinho na Cinelândia, onde costumo ir com ele. Fiquei furiosa, mas não demonstrei, cínica. "De onde vocês se conhecem",perguntei, achando que era mentira dela.- "Qual a cor dos cabelos dele", testei.



"São cor de cenoura" - Ela respondeu, rindo -"Ele me chamou de neném !"

turtle / li

dormia na minha cama, o colchão ficava em cima de pedras, na beira do mar. G. colocou uma pesada tartaruga em cima da minha coxa, enquanto dormíamos abraçados. Senti medo e não consegui tirá-la de cima da minha perna. Tentei disfarçar o meu pânico, pois lembrei que a mãe dele tinha uma tartaruga de estimação. Logo, eu estava deitada em cima do mar, e quando tentava sair, colocando os pés no chão, sentia que pisava em muitas tartarugas pequenas. Sentia sob meus pés a textura do casco delas, que era aveludado, úmido, gosmento e áspero. Senti nojo e medo. Na minha cabeça um único pensamento que quase saía em palavras: ‘tanta tartaruga, tanta tartaruga,tanta tartaruga’.