Drömma

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Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
Barraqueira / Leela

Acho que tinha desembarcado de um ônibus. Vinha por uma rua movimentada. Na minha frente vinha uma menina duns dezesseis anos, com o cabelo loiro cortado chanelzinho, baizinha, colegial, com uma grande mochila nas costas.



Quando passamos entre um poste e o muro, o espaço era insuficiente para nós duas passarmos, e eu, que estava de TPM e com pressa, dei um tranco na garota, que ficou furiosa e resolveu se vingar.



Dali a poucos metros, um rapaz amigo dela me atrapalhou de passar - eu não consegui tirar o moleque do caminho e os dois ficaram rindo da minha cara de raiva. Ele era bonito, se eu não estivesse tão furiosa, daria uns beijos nele, pensei.



Fiquei muito puta da minha vida - porque quando virei a esquina, apareceu outra amiga deles, muito pálida, com um enorme cabelo castanho cacheado, ela também começou a me provocar.



A mãe da loira estava no local, e não reparou no escândalo, só viu quando eu tirei forças, não sei da onde, pra puxar o rapaz pelos ombros ( ele era maior do que eu ) e o empurrar em cima da garota de cabelo crespo. Ele não conseguiu reagir quando eu o empurrei, de repente parecia que havia perdido as forças.



A mãe da loira viu a cena e perguntou, furiosa, o que estava acontecendo. Expliquei que estavam implicando comigo, ela reclamou com a filha, que continuava rindo !



Menti para a mulher ,dizendo que "tinha dexessete anos, ainda era de menor idade, poderia matar um, que depois de dois anos de Febem, estaria na rua, então era bom não se meterem comigo"



A mulher se apavorou, pedindo desculpas, mas eu continuava furiosa porque a cínica da filha dela continuava rindo de mim, cada vez mais debochada. Eu então virei e gritei pra ela:



"Cala boca, você está toda suja, com o pescoço cheio de caraca, você tem a maior cara de vagabunda, rindo escandalosa desse jeito!"



A garota parou de rir na hora, e a mãe se voltou contra mim.



"Po, agora você perdeu a razão ! Tinha nada que ofender a honra de minha filha !"



Fiquei com vergonha, pois realmente o comentário foi desnecessário.Então eles me ignoraram quando eu os ameacei novamente. Saí de fininho.
Sexo, internet e Faustão / Hannap

Um dos sonhos mais bizarros que eu já tive.



Eu era um jovem ator e estava num set de filmagem com uma atriz de 60 anos. Já era tarde e nós dois estávamos bêbados. Todos já tinham ido embora e nós estávamos indo dormir num quarto que havia por lá. Eu estava com uma câmera filmadora na mão, dessas bem pequenas, e resolvi filmar a velha tirando a roupa.



Eu apertava REC e STOP bem rápido, pra não dar bandeira. Sem querer acabei me filmando e não filmando a velha. Eu aparecia pelado nesses pequenos trechos gravados e meu rosto aparecia em close.



Como eu estava bêbado resolvi deletar as cenas e tentar denovo. Só que nesse meio tempo a velha me agarrou e me jogou na cama, a câmera continuou filmando. Eu entrei na pilha da velha e tentei comer ela, mas não fiquei com vontade. Eu estava sem camisinha tb, então fiquei meio receoso de transar. Essas cenas: eu ajoelhado na cama, sobre a velha, os dois pelados, estavam gravadas na câmera.



Só que tudo que filmava nessa câmera passava em tempo real numa sala de tecnologia do lugar. O Jr. era o cara que trabalhava nessa sala e estava acordado vendo tudo em tempo real. Ele começou a gravar de lá as cenas e colocou na internet tudo editado.



A edição não deixava dúvidas, aparecia meu rosto em close, depois eu pelado, depois uns movimentos e por último eu e a velha na cama pelados. Parecia que nós tínhamos transado.



A repercursão do vídeo foi instantânea. Todo mundo debochava do cara bêbado que tinha comido a velha atriz escrota. O vídeo foi para a TV e ia passar no Faustão. Até a velha estava no programa do Faustão, dando entrevista, rindo da história. Eu estava em casa já, do lado da minha mãe no sofá, quando o Faustão anunciou que ia passar o vídeo.

Minha mãe falou:

- Tu viu essa história? Que absurdo, que barbaridade!

Eu tive que falar pra minha mãe:

- Mãe, sou eu nesse vídeo. Eu sou esse tal cara idiota que tanto falam. Mas não aconteceu nada disso que estão insinuando.



E o vídeo começou a passar na tela da TV. Minha mãe de boca aberta e eu ruborizado de vergonha.
as fiandeiras / en_drigo

entre árvores, aranhas fiavam, deixando um emaranhado de fios à sua volta. as aranhas, reluzentes - pareciam vestidas em látex - sepultavam insetos entre seus fios.



mas não só as aranhas fiavam. também os escorpiões, muito habilidosos, assim como os besouros, todos fiando sem parar, fios de tudo quanto é cor.
You win / Flávia

Era competição de alguma coisa em dupla. Meu par era uma pessoa muito grande e dorte.

Nós ganhamos.



Eu o abracei pelo lado e o corpo dele era realmente acolhedor. Quando eu tive de soltá-lo, quis logo abraçá-lo novamente.

Pra comemorar demos juntos várias voltas no tapete da sala.
sedução não se interrompe / chuazinha

já no meio do sonho eu brigava muito com uma garota que tinha interrompido a sedução que eu estava fazendo para um menino. ela dava uns gritinhos e era meio ridículo. estava com muita raiva dela mesmo, queria avançar nela.
oriente / li

estava em paris, embarcando no vôo q me traria de volta ao brasil. Após o embarque as comissárias acionaram um tubo de spray com um perfume agradável em todo o avião. O vôo tinha poucas pessoas, uma delas era um senhor calvo, que era piloto da TAM e falava que havia sido chamado com urgência pelos seus chefes superiores na empresa, ele temia ser demitido e por isso estava triste e angustiado em relação ao seu futuro profissional. Uma passageira, uma senhora, pediu para uma das comissárias um frasco do spray perfumado, eu aproveitei e também pedi um para mim também. A comissária retornou, muito simpática e atenciosa, com uma pequena bolsa amarela para nós duas, ali dentro tinha uma lanterna amarela e o spray que pedimos. Estranhei ter ganhado a lanterna junto, mas aceitei. Logo, comecei a conversar com a comissária, a conversa era agradável. Sentimos uma turbulência e estranhei que eu não fiquei com medo, e calmamente, fechei o cinto de segurança. O piloto falou que precisaríamos fazer um pouso forçado, em decorrência de um problema técnico na aeronave. As comissárias estranharam e foram para os seus assentos. Quando o avião começou a pousar, vi que estávamos aterrissando em uma estrada, na China. Estranhei esta rota, e todos os passageiros e tripulantes se perguntavam o pq de estarmos nesse país, já que o nosso destino tinha direção oposta. Lembrei que K. comentou, certa vez, que essa rota era usada nos tempos da primeira guerra mundial. Fiquei preocupada e pensando se teria havido algum conflito bélico grave em algum lugar. Pousamos tranqüilamente e a companhia aérea nos conduziu para um hotel. As comissárias seguiram na frente e alertaram os passageiros sobre os valores da moeda local, entrando logo para o seus aposentos. Eu gritei para elas, tinha dúvidas de como eu me comunicaria ali, e como se dizia ‘sim’ e ‘não’ em chinês. Elas não ouviram. Logo, já estávamos dentro do avião, seguindo para o nosso destino, o Brasil. Lembrei que não havia vestido meias elásticas, e como o percurso seria bem mais longo que o previsto, fiquei preocupada com a minha saúde. O avião fez, novamente, um pouso imprevisto, mas dessa vez no Egito, na cidade do Cairo. Descemos todos e fomos passear pela cidade rapidamente. Eu caminhava pelas ruas da cidade, e me sentia muito bem, parecia que eu estava ‘em casa’, mesmo com as diferenças culturais latentes. Nessa caminhada, eu já estava acompanhada por X e W. Entramos em um supermercado e olhamos os produtos a venda, todos muito diferentes. Caminhamos mais pela cidade e numa rua afastada, sem calçamento, vimos muitos ciganos sentados pelos cantos, enrolados em cobertores velhos. Senti um pouco de medo, mas logo eles começaram a dançar e a cantar músicas típicas, que eram lindas. Discretamente saquei a máquina fotográfica da bolsa e filmei-os, de longe. Tivemos que retornar ao avião imediatamente e solicitei a comissária que ela encontrasse a minha bagagem, pois precisava da meia-elástica para vestir e prosseguir a viagem tranqüilamente. Alertei ela que isso era um caso de vida ou morte para mim. Descrevi minha mala e ela foi ao compartimento de bagagens procurá-la. Ela retornou com uma pequena mala azul, que não era a minha, ressaltei a ela q a minha mala era azul, porém, grande e com alças listradas. Ela seguiu procurando, mas o avião decolou. Resolvi mentalizar que nada aconteceria com minha saúde e logo fiquei distraída avistando a cidade pela janela do avião. A aeronave voava muito baixo, o que favorecia visualizar templos antigos,todos com cúpulas douradas, rios, ruas e detalhes da cidade do Cairo, que era muito bonita.
Prisão. / SL

Eu sonhei que eu estava sendo processada por X por assédio sexual. E eu não tinha

Álibis, porque eu sabia que tinha assediado ela mesmo. Vinham algumas cenas na minha cabeça, de nós duas no quarto dela, fumando maconha e muito drogadas, e eu tendo aquilo que se chama de "teto preto" e agarrando ela. Mas talvez eu não tivesse agarrando ela sexualmente e sim só agarrando por causa do medo que o teto preto estava me dando. Daí eu não sei diferenciar mesmo qual tinha sido a minha intenção ao agarrá-la... Acho que um pouco das duas juntas. Daí então, muito tempo depois eu recebo o aviso que estaria sendo processada. Fomos em um auditório e lá ela tinha muitos amigos e eu poucos. Além do que a advogada dela era muito boa, e eu nem tinha advogado. Eu tentava forjar álibis para explicar que ela tinha me drogado antes de eu ter agarrado ela, já que na casa de X podia fumar maconha, a mãe dela sempre permitia isto. Eu tinha várias idéias durante o julgamento de defesa, mas eu não conseguia me defender porque o jurado não deixava. Daí X aparecia, toda vestida igual a uma criança, segurando uma barbie. Só que nesta cena ela não era ela, ela era uma 'amiga' de infância minha. Ás vezes eu lembrava daquela cena que vivenciei (de verdade na vida real) no supermercado que a mãe dela quase me atropelou com o carrinho de compras sem querer, pediu mil desculpas e pensava "mas eles vinham me tratando tão bem". Um pouco antes de o julgamento finalizar, o meu pai teve a idéia de sair filmando uma coisa qualquer que fosse bonita para apresentar ao jurado. Pegamos uma câmera na mão e filmamos muitas crianças e um poste do tipo “Piratas do caribe” (todo cheio de fungo). Este poste (era um poste pequeno) caia em cima de mim e enquanto eu o segurava as crianças retiravam do poste tipo bonés e sapatos e era uma cerimônia muito linda. Daí na hora de gravar as crianças começaram a me molestar, subir em cima de mim, tocar o meu corpo inteiro, etc. Fomos apresentar este vídeo ao júri e ficou confirmado para eles que eu era uma depravada. No final, passamos o filme em um telão e pós o filme o telefone tocou, eu atendi: era a máster jurada de outro estado ligando dizendo que viu o filme na televisão e que sua mãe tivera um infarto e que ela quase também. Que a juíza do nosso caso estava despedida. E eu falei "peraí que eu vou passar para ela". Daí chamaram a juíza, ela atendeu, recebeu a demissão e disse "mas peraí que eu vou apenas terminar o caso". Desligou o telefone e disse 'Ok, lisiane. Pode descer. Tu vai ser presa'. E eu não conseguia aceitar que ia ser presa.

Ahn?

Eu estava escalando uma montanha muito alta, meio sombria. Cheguei em uma parte em que eu deveria apenas andar em vez de subir. Comecei a caminhar, mas não chegava a lugar algum. Até que uma parte do chão quebrou e eu caí dali. De repente eu apareci em uma jangada no meio de um lago como se nada tivesse acontecido antes. A água começou a ficar preta e surgiu uma mão dali de dentro feita de água. Ela tentou me agarrar e retirar o anel que estava em meu dedo que não sei como apareceu ali, pois não estava usando e nem conhecia tal anel. Era um anel dourado com uma pedra vermelha que chamava bastante atenção. A água começou a me puxar com mais força. Mas peguei um pedaço de pau que também não sei como surgiu e começei a bate-la. Nada a impediu. Ela me puxou para baixo, mas o anel havia sumido da minha mão. Ele estava na jangada, e a água não voltou para buscá-lo.
Tô dormindo?

Eu estava em meu quarto assistindo televisão, quando me dei conta que já eram 5:30am e ainda não havia dormido. Mudei de canal e botei em um bem chato. Nada. Não dormi. De repente o despertador toca e vejo que na verdade era tudo um sonho, que o despertador era real e que eu estava dormindo e não acordada. Não conseguia voltar a mente pra dizer que era um sonho. Demorei alguns minutos até conseguir acordar. Quando acordei me senti estranha por ter um sonho tão real.
quanta batata!!

Era apenas eu em uma sala branca, sentada em uma cadeira. Nada pra fazer. Comecei então a tirar batatas de meu ouvido. A cada batata que tirava tinham outras pra retirar. e assim foi... Fiquei tirando batatas e mais batatas até que encheu toda a sala e eu fiquei rodeada e quase afogada pelas batatas, mas continuei tirando até acordar.