Drömma

aisling . dream . rêve . sogno . sonho . sueño . traum . śnić
Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
perfume / mariana

em paris, estava comprando perfumes. escolhia um de cheiro incrivelmente bom e que se chamava "je ne regrette rien", eu nao me arrependo de nada.
buraco / li

fui passar as férias em uma casa que ficava dentro de um buraco. A casa era toda de vidro e cercada de bambus gigantescos. Os donos da casa eram o Paulo Gracindo e o Miguel Falabella. Percebi que não conseguiria sair dali, pois a subida era muito íngreme, e os donos estavam ali também sem poder sair da casa. Não havia muito o que fazer e chamei mais pessoas presas da casa para tentarmos descobrir uma saída. A casa era muito grande e avistamos por uma das janelas uma grande avenida movimentada, ao longe, e no meio da rua uma estátua gigante da cabeça do Carlos Drummund de Andrade. Paulo Gracindo dizia que mesmo com a idade ele conseguia sair da casa, e subia as ladeiras correndo, como ninguém conseguia.
Bicicleta robusta / Hannap

Sonhei que estava trab alhando na Tátil, entre o Bessa e o Cláudio, fazendo um layout que eu não conseguia salvar.

Deu a hora do almoço e eu tinha que fazer coisas na rua.

Sai de carro com um motorista. Quando entrei no carro eu era diferente, mais velho, um senhor sério.



O motorista andava por uma rua de mão dupla, estreita e congestionada no sentido que íamos.

Ele parou em uma loja onde eu tinha que fazer algo e quando voltei pro carro ele pegou a direção contrária.

Eu assumi o volante e fiz uma manobra bandalha 180 graus no sinal fechado.



Quando eu me viro na direção certa já não estou mais de carro, estou sozinho de bicicleta. Uma bicicleta muy robusta, grande, pneu balão. Minha coluna ficava reta, eu bem no alto com os braços abertos.

De bike eu podia passar todos os carros congestionados e descia escadas com muita facilidade. A sensação era muito boa.
soma das forças = forças resultantes Y - 1 / chuazinha

fui em ipanema pegar o oculos do meu namorado, mas não tava la, na volta estava saindo de uma galeria percebi q estava mt calor e eu tava de calça jeans, peguei numa das sacolas que eu carregava um short de babydoll que uso pra dormir e botei.

qndo estava perto do obelisco encontrei com o sal o fê e o flávio, eles tavam se preparando para andar de skate. cumprimentei eles, e o fê perguntou se eu agora andava de cuecão na rua. lembro que eu estava achando mt engraçado andar de short de dormir e não me importei nem umpouco.

respondi que era pq estava mt calor.

antes disso eu tava trabalhando com a taci e o filipinho, e eles precisavam saber de uma fórmula de física, de torque. aí eles procuravam um livro que tinha de fisica lá, mas a lorena falou que não tinha mais. do nada eu lembrei a fórmula (soma de todas as forças = torque, e soma das forças = forças y resultantes - 1)

corri para falar pra taci e ela me olhou, agradeceu, mas não anotou em nenhum lugar, aí eu pensei que iámos todos esquecer novamente e não ia ter adiantado nada.
/ Minimuffin

Sonhei que tinha uma sanguessuga amarela no meu braço e eu deixei ela ficar ali. Comecei a ficar cansada demais, tirei ela e coloquei em cima da TV. Ela começou a se debater que nem peixe, caiu no chão e morreu vermelha. Minha cachorra tentou pegar ela e eu não deixei. Quando fui colocar ela no lixo, ela tinha derretido toda.
Mandinga / SL

Estava caminhando perto da casa que eu morava quando criança e era madrugada e fazia muito frio. Eu estava sozinha e de longe avistava velas acesas no chão. À medida que ia me aproximando ia vendo com mais claridade do que se tratavam as velas no meio da rua: um destes batuques que vemos em cruzamentos nas ruas. Eu ia chegando cada vez mais perto e estava com a idéia fixa de que não ia passar perto daquilo. Continuei caminhando e quando vi estava na frente da tal bruxaria. Havia uma galinha morta e seu sangue sujava todo o cordão da calçada. Havia quatro velas pretas e vermelhas, acesas. Havia pipocas e milhos, em cima de um papel crepom rosa. Algumas moedas também. E uma fotografia. Tentei olhar foto sem ter que tocá-la, mas acabei por um impulso, tirando a fotografia do meio de duas velas. Era a minha foto. Uma foto que X havia tirado de mim em um passeio pelo centro da cidade há menos de uma semana. Durante algum tempo fiquei tentando entender tudo. Um batuque para mim, na esquina da minha antiga casa, a qual eu estava me dirigindo no momento. Voltei a olhar para a macumba e havia um bilhete dizendo que “em breve eu e X não seriamos mais os mesmos e que nem estaríamos mais juntos e que eu iria pagar por o que fiz a ela”. No final estava sua assinatura. Apavorada, corri até a minha casa e no caminho tropecei em uma pedra. Entro no meu quarto apressada e no caminho vejo meus pais na sala vendo televisão. Entro no quarto e ligo para X. Estava ocupado e eu continuo tentando ligar desesperadamente. Ele atende e eu conto o que acabo de ver. Ficamos estarrecidos com tamanha loucura e perversidade de Y. Peguei um táxi e fui o mais rápido que pude até a casa de X e o levei para mostrar a magia que haviam feito contra nós. Estava quase amanhecendo quando decidimos voltar para a minha casa e dormir. X dizia que eu tinha que esquecer, que Y sempre fora mesquinha. Dormimos e quando acordamos, o batuque não estava mais lá. Caminhamos de mão dadas até um lugar que parecia um bosque e ficamos por horas caminhando sem rumo, conversávamos e riamos. X me dizia que "as forças do mal não eram tão fortes assim" e eu me sentia muito bem.
crianças / li

Em uma casa residia uma família que tinha 5 ou 6 filhas mulheres, todas entre 2 e 10 anos. Entrei pela porta da sala e vi que a casa era um imenso corredor, media 1,5m de largura. Todos os móveis eram feitos sob medida e tudo muito funcional. Cada filha tinha um quarto bem pequeno.Havia um quarto para as trigêmeas da família, 3 meninas, chamadas ‘Julia, Íris e Ana’, que dormiam em um triliche. Elas acordaram com a minha presença e ficaram conversando comigo, eram muito queridas. Comecei a perceber os muitos móveis embutidos e a extrema organização do quarto delas, enquanto elas me mostravam os seus brinquedos e jogos. Saí do quarto e fui para um outro quarto, também muito pequeno, que era o quarto de hóspedes. Ali estava uma jovem com um menino de uns 5 anos, muito bonito e quieto. A jovem dizia ser sua irmã e ordenava, de maneira fria, para que ele não se comunicasse com os outros, pois a ordem era permanecer em silêncio. Ela saiu e o menino ficou muito triste. Comecei a conversar e mimar ele, mas ele cumpria as ordens da irmã, ficando quieto e logo, se transformava em uma bola colorida. Logo, a porta da casa foi arrombada e a dona da casa, que passava roupas, saiu correndo para um quintal, eu fui atrás dela, tentando resgatar as demais crianças. Um casal elegante entrou na casa, pedindo pelo menino, ou pela bola colorida.eles eram bandidos procurados pelo FBI e nos ameaçavam com vingança. Chegamos ao quintal, pulamos um muro e fomos parar no quintal do vizinho, onde tinha um imenso varal com vestidos caros e lindos, todos do século XVIII. A dona dos vestidos, uma senhora idosa, veio ao nosso encontro e pediu para que vestíssemos aqueles vestidos. Eu gostei da idéia e vesti um modelo de cetim e seda vermelho, com bordados em diamantes
ligamento familiaris / Flávia

Na garagem da antiga casa da Tia A., estavam reunidos familiares meus de ambas partes.

Todos estavam se despedindo...num dado momento, paralisaram de mãos dadas e o meu avô foi o único que estava se movendo. Ele analisava a posição e expressão de cada um.



Depois de passado o episódio, explicaram-me que era para criar mais afinidades entre as pessoas que ainda não se conhecem- visto que havia parentes meus que não eram parentes entre si - e fazer mais facilmente as ligações genealógicas.
6D on dromma / Pat Lobo

Tava na 6D com a Malica só que a 6D ficava num sítio parecido com o de Araras. Ela começava a falar alto gesticulando muito e eu e os meninos ficávamos disfarçando o riso. De repente o cabelo dela começou a enrrolar no colar do Lula e cada vez mais que ela falava o cabelo ia enrolando até que veio a Joana e com uma tesoura cortou o cabelo da Malica e ela ficou com uma parte da cabeça sem cabelo. Eu num gostei pq. estragou todo o colar do Lula.
Mansa violência / Flávia

SUbinda a rampa de acesso à minha casa, vi ao fundo da garamagem uma mulher em pé ao lado de um caixote de madeira que suportava um cartaz em que estava escrito

"Tigre que obedece a tudo.

Foi maltratado menos de 20x"

Conforme eu ia entrando, o tigre avançava em minha direção, mas com passos calmos - vindo, simplesmente.

Eu tinha em minhas mãos chocolate e um molho de chaves. Achei que ele as quisesse e joguei-as no chão. Porém ele continuou vindo - estranho como eu não esboçava nenhuma reação de medo.

Lentamente, ele abocanhou minha mão e começou a pressioná-la contra seus dentes. Mordia com força e estava doendo, eu queria tirar minha mão de lá, mas eu não fazia nada. Queria só que o tigre lesse meu pensamento e soltasse.



Mas eu continuei em silêncio.