Drömma

aisling . dream . rêve . sogno . sonho . sueño . traum . śnić
Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
Ilegal / SL

Eu estava indo de carro com alguns desconhecidos para Buenos Aires. Nossa intenção era morar lá, e como não tinhamos autorização do governo Argentino para isso, a idéia era entrar no país ilegalmente. Ao todo eram umas 10 pessoas divididas em três carros. Chegamos em uma espécie de campo com muitas pessoas vestidas iguais a camponeses e um senhor muito velho nos indicou um atalho que dava direto em Buenos Aires e não haviam guardas por ali. Aceitamos a sua dica e por ali fomos. O caminho era todo de chão batido. Carregava comigo alguns doláres. Enfim chegamos na capital e eu tinha esquecido o meu passaporte em casa. Tive uma sensação desagradável, pois se algum dia conseguisse ficar legalmente na cidade, não poderia. Nós saimos apenas durante a noite lá, achavamos que corriamos menos perigo este horário. Depois, me vi caminhando em um deserto enorme e chegando um hotel muito luxuoso no meio dele. Entrei em um quarto do hotel, tirei a roupa e fui tomar banho. Enquanto tomava banho, minha mãe entrou no quarto. Eu ficava muito feliz em vê-la e dizia que havia atravessado todo o deserto para chegar até ela. Ela dizia que estava preocupada pois eu estava ilegalmente no país e que eu deveria voltar para casa urgentemente. Eu repetia que queria ficar com ela ali, em New York, e ela dizia de maneira bem seca que eu devia voltar, pois caso contrário eu estaria fazendo um disparate contra o governo americano. Decidi voltar para casa, mas acabei indo mais longe. Viajei até um lugar aonde nevava. Era uma chácara no meio do mato, longe de tudo e nevava muito. Eu estava com uma pessoa e nós não conversávamos e tampouco nos viamos. Fiquei poucos dias neste lugar. Depois de me sentir muito enfada, decidi finalmente, voltar para casa.
na universidade / li

eu estava nos corredores da unisinos, no centro 5, chovia e eu buscava um atalho para não pegar chuva até chegar ao centro 3. desci escadas, por corredores com pouca iluminação, e vi que ali tinha um shopping center. Encontrei o meu primo C, q dizia estar apaixonado por mim e me beijou na boca. Saí correndo dali, mesmo tendo gostado do beijo e da declaração. Avistei um balcão onde estavam recebendo inscrições para um seminário de astrofísica, fiz minha inscrição e fui procurar o local da palestra. Desci mais umas escadarias, mal iluminadas, e descobri ali uma exposição de arte bem interessante. Entrei em um canto escuro, com pequenas luzes coloridas, onde passava uma série de curtas-metragens alemães raríssimos , feitos no período pré-segunda guerra. Os filmes eram muito bons e resolvi chamar o X para assistir comigo. X estava em outro corredor e o levei até esta sala, onde poucos assistiam a mostra cinematográfica. Reparei que tinha um senhor alemão,ao lado de uma pia branca, q assistia com muito interesse os filmes. Enquanto eu assistia, comecei a recolher um material informativo sobre esses filmes, vários folders antigos.
o peixe-escorpião / en_drigo

pelo meu ângulo de visâo, eu parecia uma criança. ou poderia estar de joelhos. o fato era que eu estava pescando, na plataforma de atlântida, talvez criança, talvez de joelhos. eu estava particularmente infeliz no manuseio com os anzóis. um pescador vizinho fez as vezes de instrutor e me disse, aos gritos, que para pescar era necessário determinação, garra e raça! e, de fato, ao falar isso, ele pescou um peixão. (pensei comigo que, se fosse contar a alguém, achariam se tratar de uma grande mentira).



decidi seguir o conselho do instrutor e, com efeito, pesquei um golfinho. ele tratou de dizer que golfinhos não valiam e devolvemos o bicho ao mar.



por fim, pesquei um peixe muito estranho. as meninas ao redor, curiosas, ´acharam um amor, o lacinho no pescoço dele´. os pescadores disseram se tratar de um peixe-escorpião. o ´lacinho´, soube depois, era o filhote do peixe, que o havia estrangulado.

eu os pesquei já mortos, apressou-se em me falar o instrutor.
O Abismo / Lola Davi

Estava com a Márcia em uma cidade que só tinha uma rua de extensão,entramos em um prédio e um bando de pessoas mal encaradas tentaram nos assaltar e fizeram a Márcia de refém.Eu saí correndo em busca de ajuda,mas td era estranho,não conhecia a cidade,pedia ajuda mas as pessoas estranhas pareciam não entender o que eu dizia,eu corria e chorava,uma sensação de aperto na garganta.Corri em direção a uma evento que parecia uma espécie de parque de diversões ou quermesse,mas para se chegar lá eu tinha que atravessar uma passarela sobre um abismo e não havia proteção alguma nas laterais.Qdo eu estava passando por ali apareceu um grupo de pessoas sem rosto e com roupas tdas da mesma cor,pareciam mímicos ou algo assim,usavam macacões da mesma cor e não tinha rosto nem cabelos nem nada.Eu tentava passar por eles e eles iam fazendo micagens e tentando me impedir,eu estava desesperada,qdo um deles veio ao meu encontro e me deu um abraço muito firme e se lançou no abismo me levando com ele.No momento do abraço me entreguei completamente,uma sensação de alívio atravessou meu corpo e levou embora a angústia,nós caíamos no nada,abraçados,e era como ser libertada da existência,o soluço cessou,só existia o abraço e o abismo.
Stoned / author dormiu

Sonhei que chegava a uma praia, onde as ondas muito violentas quebravam contra uma rampa que dava em um paredão. Do outro lado das ondas, havia uma porta. Era necessário ser ágil para atravessar as ondas e chegar na porta sem ser carregado pela água e esmagado no paredão. Corri, pulei uma onda e consegui entrar no lugar. Lá dentro era uma sala sem nada, com paredes de cimento aparente. Tinha gente sentada junto das paredes, formando um círculo. Mick Jagger era uma dessas pessoas. Todos passavam de mão em mão um instruemnto musical estranho, meio de madeira, meio de latão, uma mistura de sax com violoncelo. Eu nunca soube tocar nada, mas consegui fazer improvisos musicais legais com aquele instrumento.
sweet and drug / li

No meu quarto, estava com D. Transávamos, ríamos, conversávamos e nos injetávamos com heroína. Em volta da cama, no chão, havia muitos doces caramelados, bonitos, coloridos e saborosos. D. resolveu também cheirar cocaína, eu não aprovei. Começamos a brincar com as agulhas das seringas que tínhamos usado, atirávamos as agulhas no mural da parede do meu quarto tentando pendurar nossas roupas, que estavam espalhadas pelo chão. D. conseguiu pendurar as suas calças e sua camiseta, eu não consegui nenhuma peça. Comemos uns doces do chão e resolvemos chamar R. para passar a noite conosco. Saímos na rua, ao entardecer, e atravessamos a galeria do comércio, em santa maria, pois R. estaria por ali. Entramos na rua venâncio aires e ali havia muitas lojas populares com muitas pessoas fazendo compras. Eu e D. parávamos na porta de cada uma das lojas para encontrar R. Numa dessas lojas, que vendia pantufas de lã, havia duas senhoras gordas, cada uma com uma esfera de isopor sob suas cabeças, cobrindo seus olhos e só deixando a vista somente a boca. Elas ficavam paradas na porta da loja, eram as vigilantes e começaram a nos insultar com ofensas gratuitas e vocabulário chulo. Logo, já estávamos em meu quarto nós 3 sem roupa, fazíamos guerra de travesseiros e dormíamos abraçados ao mesmo tempo, nos cobrindo com nossas próprias roupas, todas brancas.
o pandeiro / en_drigo

eu e mais uns dezesseis fomos chamados para fazer uma jam session em um bar. a mim, coube o pandeiro. fizemos uma passagem de som, tocando ´do you wanna dance´, em ritmo de samba. a versão animou os funcionários do bar.

um moleque, sem explicar o porquê, tirou o pandeiro de mim. `onde você vai com o meu pandeiro?`

´é que tem um figura na porta, que está com problemas com a polícia. ele pediu pra entrar com o pandeiro, pra dizer a eles que é músico.´
Santo Sudário / Hannap

Sonhei que estava estudando em algum lugar e dividindo apartamento com o João Gordo. Nos dois estávamos voltando para casa e íamos fazer um bolo mas não tinhamos forma de bolo. Aí resolvemos bater na casa da minha vó Sulema que morava ali perto, na ladeira onde a gente morava. Pedi uma forma e ela não entendeu, me apontou um móvel que ficava sob a televisão e disse que eu podia levar. A casa dela estava cheia de gente velha conversando sobre a copa perdida. O João Gordo ficou ali com a galera velha (supostamente meus parentes) vendo televisão.

Eu andei pela casa e cheguei a um quarto sombrio. Havia um buraco no chão onde estavam vários panos, um sobre o outro. Era um santo sudário em layers. Tinha a imagem de um homem santo gigante. Ela disse que a forma estava ali. Fomos levantando (eu e mais dois homens da família) layer por layer do enorme tecido.

Entre cada layer haviam coisas antigas amarradas, como livros, estátuas e formas de bolo. Levantamos um por um dos aproximadamente 10 layers pesados.

Peguei a forma e perguntei ironicamente para minha vó: - Tu não costumas fazer bolo né?

Ela disse: - Não muito.
Manaus Austrália / dmtr

estava visualizando um mapa de um lugar desolado que era a mistura de austrália com manaus. não sei porque mas tinha impressão que meu irmão morava lá.

Agora eu já estava lá, caminhava num lugar com árvores gigantescas, as mais antigas do mundo. era um lugar intocado e tinham espécies raras de animais, que ouvi dizer que viveriam 1100 anos, mas algo no desequilíbrio ecológico fazia eles terem uma vida média de 35 anos porque haviam "desaprendido" a se defender dos predadores naturais.
parati / maria da graça

ele chegava na minha casa do recife com a cara estourada. tinha levado um bombão. eu nao perguntava nada porque sabia que qualquer resposta seria mentira. ele pegava o carro da minha vó. mas ele nao sabe dirigir, eu pensava. entao me dava conta que ele tinha mentido, novamente, para mim. entao ele ia embora e eu via o carro desaparecer na esquina da minha rua e, no lugar onde deveria existir "parati" estava o meu nome: maria da graça.