Drömma

aisling . dream . rêve . sogno . sonho . sueño . traum . śnić
Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
Considerável redução de cargo. / SL

Sonhei estes dias que chegava no trabalho e o meu chefe me chamava em sua sala. Fiquei nervosa. Quando entrei na sala, ele começou dizendo que meus serviços fotográficos eram bons mas custosos demais. Que se eu quisesse continuar fotografando para eles, seria necessário que eu trocasse a câmera analógica pela câmera digital ou caso contrário seria reduzida a faxineira da empresa. Aceitei a condição imposta. Saí do trabalho, fui até em casa e peguei minha câmera digital. Me senti extremamente frustrada. Cheguei novamente no escritório e começei a fotografar os livros. Pensava que o mundo estava completamente perdido, não havia jeito.
alcachofras / Pat Lobo

Tava com o Bruno na casa da mãe dele na Urca, a gente tava na rede eu eu fazia carinho nele. De repente veio a Virgínia e disse que na feira tava vendendo as alcachofras e que ela tinha que comprar pro almoço. A gente saiu e foi andando com ela até uma rua sem saída lá no fudo a gente viu um cahorro amarelo eu fiquei com medo de ir até lá por causa do cachorro mas o Bruno disse que num tinha problema que o cachorro era amigo dele.
Ouro Preto / Pat Lobo

Eu tava num campeonato tipo uma gincana o prêmio era um monte de lápis pra
desenhar. Tinha um cara participando e eu num gostava dele. A gincana era
dentro de um restaurante de repente começa a entrar um monte de gente pra
assistir daí entrou o Gustavo Peres com um amigo eu gostei porque não tinha
ninguém conhecido e daí o Gustavo podia torcer por mim. Então eu vi que ele
tava com um brinco no nariz e tinha uma corrente presa até outro brinco na
bochecha. Eu olhei e falei - Gus num gostei disso não. Daí ele disse que era
legal e que ia pra Ouro Preto. Olhei pro amigo dele que tinha o mesmo brinco
só que a corrente repuxava e deformava o rosto dele, o cara disse que era
legal mas eu olhei pra cara do Gustavo e ele não parecia muito convencido não.
Tartaruga Inca / Hannap

Sonhei que tinha ido cedo para Grumari nadar no mar. Sozinho, tipo 6 da manhã. Não tinha ninguém na praia. Ae me deu vontade de nadar até a Prainha (no sonho as duas praias eram diferentes). Nadei até lá e cheguei atrás de uma ilha que ficava na beira da Prainha.
Depois resolvi ir até a encosta, a pedra da lateral da praia. Cheguei lá e descobri uma trilha que seguia pela pedra. Na margem da trilha tinha uma grande tartaruga de cerâmica que eu identifiquei ser INCA. Descobri na beira da água com a areia um tesouro arqueológico enterrado. Cheio de cerâmicas. Umas pequenas era só cavar e tirar com a mão. Botei algumas no bolso. Havia um túnel grande nesse local, quando cavei apareceu inteiro. Era alto e tinha duas barras laterais de ferro e ao longe tinha uma bifurcação.
Eu fiquei ali o dia inteiro, guardando o lugar. Pedi ajuda para um guri. Queria uma tábua para tapar o buraco na areia. O guri era mongolóide e ficava correndo de um lado pro outro. Eu não conseguia pegá-lo porque não podia sair dali. O pai dele me ajudou meio incrédulo. Não tapamos o buraco. Ficamos ali parados. À noite chegou a vigilância da praia. Era a Virgínia, acompanhada do Regener, e me explicou tudo sobre a arte que eu tinha achado.
Anti-Filosofia / SL

Eu estava em um Museu de Arte e antes de ir embora, percebo uma grande multidão em volta de um quadro. Decido ir ver o que é. Chego perto e é uma obra com uns traços que não seguem ordem racional nenhuma. As pessoas diziam ser o ápice da Arte Comtemporânea e louvavam a obra como se ela fosse uma espécie de semi-deus. Eu procurava olhares ao redor daquelas pessoas para ver se alguém também percebia que havia algo errado nestas pessoas, nesta obra. Mas não encontrei ninguém. Fiquei pensando que esta havia sido a "Experiencia Prática Estética mais rasa que eu já presenciei na minha vida", além do fato que o quadro era horroso e eu enxergava imagens escatalógicas nele. Uma senhora me perguntou se eu não estava idolatrando o quadro e eu respondi que não. Ela me olha com olhos arregados. Me sentindo extremamente superior que todas aquelas pessoas, comento a ela: "Depois de estudar Estética, nas minhas cadeiras de Filosofia, acho válido conotar que todos vocês estão discorrendo sobre esta obra com um olhar simplório de magnificência", ela me olha torto e responde: "É porque as aulas de filosofias oferecidas no seculo 21 são erradas..." e me entregou um cartão discretamente e sumiu. Saí do museu e olhei o cartão. Estava escrito "AMIGOS DAS OBRAS DE ARTES ANTI-FILOSOFICAS" e em letras itálicas bem pequeno 'Se você deseja fazer, ligue para #4#r#5*8'.
Dejavú. / SL

Estava no Rio de Janeiro com o meu namorado e nós estavamos com um carro que era roubado. Digiriamos pela cidade sem a menor coordenação motora. Estacionamos o carro na beira da praia, em um lugar que não era autorizado o estacionamento de carros. Descemos e entramos em um bar qualquer, e dentro havia um grande salão pouco explorado, porém haviam muitos ambientes neste enorme salão. Havia um pedaço que consistia em jogos eletrônicos tipo caça-níqueis e bingos. Em outro haviam algumas mulheres vestidas com roupas carnavalescas ensaiando para algum desfile. No meio de tudo existia um pequeno estádio de futebol. Nos cantos periféricos existiam bares que vendiam bebidas alcoolicas e lanches sujos. Nós entramos lá, caminhamos um pouco e saimos. D., disse "Vamos ao bar "Ecologia", minha mãe adora lá". Pegamos o carro, fomos até este tal lugar. Entramos e quando percebemos, estavamos dentro do mesmo lugar que tinhamos ido anteriormente. Achamos bizarríssimo e fomos embora. Novamente procuramos um outro bar para beber, e fomos parar novamente lá. Quanto mais rodavamos a cidade, acabavamos sempre entrando no mesmo maldito primeiro bar. Depois desistimos de beber, e fomos para nossa casa, que ficava na casa da minha tia, na Praia do Flamengo. Entramos na casa e decidimos parar de fumar. E enquanto eu escrevia coisas em um diário, ele dizia que tinha que parar de fumar e que desta vez seria sério. Depois desta cena, me vi em um elevador sozinha. Cheguei no térreo e d. estava me esperando, dizendo que deviamos voltar a procurar um bar que vendesse Tequila Ourenha.
Raposas / Audrien

Estava caminhando na João Pacheco de Freitas com a minha mãe, íamos em direção ao mercado no final da rua.
Andávamos calmamente, conversando. Olhei para o pátio de uma das casas na calçada da esquerda e vi
dois animais que no momento me pareceram bastante exóticos. "Olha" - eu disse - "São duas raposas". Eram dois
bichos muito lindos, extrema beleza mesmo. Tinham cabeças de raposa, que eu enxergava de cima, mas o corpo era
bem diferente do das raposas convencionais, metade homem (superior) e metade peixe (inferior). Uma mistura de
raposa, capricórnio, uma confusão, sem pêlos, mas pele, vermelha, toda desenhada, era estampada como um tapete
persa. Estavam ambos no chão, enlaçando-se, "E estão no cio" - disse minha mãe. Fiquei absorta naquela visão
maravilhosa mas pude perceber que, de repente, a janelinha da porta da casa abriu-se, e outro daquelas animais
inimaginários apareceu, apenas sua cabeça, e abriu a boca, mostrando os dentes afiados. Puxei minha mãe e disse
o que havia visto. Dois vultos esbranquiçados de raposas saíram por debaixo da porta, começaram a nos seguir voando,
tomaram o lugar das nossas almas em nossos corpos. Minha alma disse à da minha mãe "Eles roubam nossos corpos
pra transformarem eles naquilo que vimos no pátio. Temos que conseguir voltar para dentro deles".
Demos meia volta. Precisávamos salvar nossos corpos.
Aerolitos - continuação do anterior / dmtr

A casa dos meus pais agora era uma galeria de arte grande, haviam muitas obras expostas a maioria muito bizarra. desenhos meio toscos pixados em 30 segundos eram as telas, o governo tinha pago altíssima grana para os caras q tinham feito essas obras "street art".
no meio da exposicão baixou uma nuvem muito grossa como se fosse de tempestade, mas tava muito compactada no telhado da casa/galeria. houve um estrondo como se a nuvem fosse sólida e rebentou um buraco no telhado.
Através do buraco dava pra ver uma chuva de pedras gigantes uma por vez caindo, as pessoas gritavam e corriam, cada pedra do tamanho de uma escrivaninha caia em algum lugar, abria um buraco mais no telhado, permitindo que a gente visse elas caindo com antecedencia pra poder esquivar. eu estava muito apavorado e a cada nova pedra que caia eu contava todos na sala pra ver se faltava alguém.
Pôr do sol com céu de noite / dmtr

estava em Bagé na casa dos meus pais, era entardecer aquele sol muito lateral amarelado mas o céu já estava preto, parecia quando uma tempestade está pra chegar, mas o céu estava limpo, completamente escuro.
O Contraste era inacreditável haviam eucaliptos no horizonte, iluminados pelo sol, o fundo preto estrelado, dois primos meus estavam sentados no muro e corri atrás de uma máquina fotográfica pra capturar o momento.
quando fui tirar uma foto notei que havia uma espécie de arco íris só que formado por inúmeros filamentos brancos como teias de aranha. notei que alguns eram animados uma chuva de meteoros que deixavam um rastro perfeito como talhado com estilete. também ouvia alguns estrondos e o chão tremia.
Mar / Celo

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