Drömma

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Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
Clau / Kall

Minha mãe e eu entramos no apartamento da Clau. No primeiro momento, eu era uma espécie de duende, muito pequena. Corri para me esconder embaixo de uma mesa de madeira quadrada. A minha mãe quis ficar exposta, em tamanho real. Tinha uma outra mulher que era nossa vizinha e amiga das duas famílias (Família da Selma/Família da Clau).A Clau saiu de dentro do apê muito simpática e disse que podíamos ficar à vontade. Ela tinha um tapete na mão, estava arrumando a casa. Eu cresci quando sai debaixo da mesa. Achei aquilo suspeito: "como assim ela estava sendo amigável? Falsa!" A outra mulher ria muito, estava muito feliz pela receptividade da Clau. Minha mãe e eu decidimos ir embora mas antes, quando ficamos sozinha na sala, vasculhamos tudo. Demos atenção ao detalhe do marido não estar em casa. Saímos pela janela.
/ Kall

Eu ia ao clube com a Ge.
O clube era aqui na rua.
A piscina estava vazia e decidimos sentar naquelas cadeiras que ficam na borda.
A Ge passava o protetor com muito cuidado e eu fiquei com tédio. Decidi dar uma volta no clube vazio.
Eu usava um biquíni sem alça, branco em cima e preto na calcinha.
Entrei em uma sala e encontrei o Dani com um amigo estranho.
Achei aquilo muito esquisito: se o clube está vazio o que esses dois fazem aqui?
Corri pra falar com a minha amiga que eu ia sair com o Dani e, se ela quisesse, poderia ir pra casa.
Nadei um pouco.
Encontrei com ele em um quartinho escuro e cheio de entulhos. Ele me deu uma, duas, três, quatro bitoquinhas e foi embora.
Fiquei aguardando pra ver se eu não estava sonhando. Isso nunca acontecia assim.
Corri pra contar o ocorrido pra Ge que, obviamente, já havia ido embora.
Eu fui pra casa com muita pressa.
A minha casa era na mesma rua do clube. Era aqui.
Corri desesperadamente.
Como eu corri.
Dois do primeiro / Kall

Eu estava em um grande grupo. Passávamos por um local, uma rua, cheia de restaurantes, barzinhos dos dois lados. Chegávamos a uma festa onde havia uma mulher (era a Formighieri) apresentando e organizando todos que ali estavam. Do meu grupo sai uma menina, com uns 30 anos, vestida com um vestido de noiva bem justo. Acho que era o tipo de roupa que ela andava normalmente. O cabelo preso para o casamentos com algumas presilhas que continham pequenos brilhos. Ela dá algumas sugestões para a organizadora que ouve com atenção mas não parece interessada. A organizadora diz algo como "Obrigada, fulana, mas acho que essa sugestão irá excluir alguns grupos. Mas eu já tive uma ideia!". Rapidamente, a menina de meu grupo se levanta, caminha até a frente e fala. Fala muito! Com grandes gestos! Uma palestrante. De repente, quando eu olho para um restaurante próximo, a parede de vidro começa a inflar e todos sabem o que vai acontecer. Explosão da parede de vidro! Muitas pessoas correm e quando eu olho, a palestrante está com vários caquinhos de vidro no rosto. Na bochecha já escorre um sangue. Ela vira de costas e caminha, sorrindo, elegante. Ela não quer perder a pose. Mas fico olhando a tristeza dela. Como ela é arrogante.
--------------------------------------Acordo.Durmo---------------------------------------
Estou caminhando na Rua das Laranjeiras. Na altura do Moviola. Uma calçada estreita. Eu me esquivo pra passar entre algumas pessoas e sinto um esbarrão. Continuo a andar firme mas um toque no braço me para. Eu paro. Na minha frente um homem, parecia um mendigo, mas não totalmente sujo. Ele me diz: "Você não vai dizer nada? Não vai pedir desculpas?" Eu fico sem entender porque sempre achei normal esbarrar nas pessoas e estava com muita pressa. Eu balanço a cabeça negativamente para respondê-lo. "Como você consegue fazer isso? Eu não entendo." Eu continuo olhando pra ele sem entender nada. "Você não tem irmão? Irmã? Alguém da família? Não tem ninguém no seu coração?" Eu continuo firme olhando para ele mas uma culpa começa a me preencher. Eu penso, não tenho irmão. Nunca vou saber qual é esse sentimento... Mas já perdi um pai e mesmo assim o meu coração está fechado.