Drömma

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Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
Condenados / Nandy

Eu e mais uns 20 pré-adolescentes da minha idade - tenho quase 13 anos - vivíamos presos numa solitária onde várias pessoas podiam ser condenadas à morte a qualquer momento . Ninguém sabia o que aconteceria consigo, o destino era um perigo. Se um dos policiais não gostasse de você por qualquer motivo banal, você podia morrer no dia seguinte, da maneira mais rápida e inimaginável possível. Nós sabíamos disso porque vários outros adolescentes já tinham sido mortos desse jeito lá. Aquela solitária era na verdade uma casa grande e cheia de lugares para lazer, porque os policiais gostavam de deixar as vítimas livres para a diversão antes de morrerem - isso era uma maneira de ser piedoso. Portanto, é claro, lá tudo podia acontecer: você podia estar nadando tranquilamente na piscina quando de repente um grande redemoinho se forma e te puxa para dentro da água, fazendo você sumir no fundo da piscina; você podia tocar num interruptor para acender a luz e levar um choque elétrico, morrendo no mesmo instante; você podia - e por que não? - ser sugado para dentro de um espelho; ou podia simplesmente ser abordado por um bando de sujeitos mal-encarados que te fuzilassem; etc. Por isso, nós vivíamos naquela desconfiança, sempre apavorados. Um dia, mandaram todos nós dormirmos numa ampla sala. Estávamos cheios de medo de ser na verdade uma câmara de gás, mas não era. Pela manhã, vieram nos buscar e nos levaram para o refeitório da solitária, onde só havíamos nós. Lá, nos serviram com taças de vinho. Estávamos cheios de medo de o vinho ser envenenado. Eu, sem medo, puxei um policial pelo braço e perguntei se estava envenenado. "O seu, pelo menos, não." - foi a resposta. Depois, todos nós fomos levados para o grande saguão da casa. Lá, nos disseram: "Agora, o futuro dessa prisão está em jogo. E a vida de vocês vai mudar a partir de agora." Começamos a chorar. Que medo de morrer. "Quem aqui acredita em Deus?" Metade da sala levantou o braço, a outra metade não. " Vocês que não acreditam em Deus, vão permanecer para sempre nesta solitária, sem ter chances de sair vivos." - e continuou - " Já quem acredita em Deus pode ir embora para a vida, para a liberdade." Eles abriram as portas da prisão e quem acreditava em Deus - incluindo eu - foi embora, naquela noite fria e feliz.
King Kong não morreu! / Nandy

Não sei se também acontece com vocês, mas a maioria dos meus sonhos é como se eu estivesse assistindo um filme, e ás vezes participo fazendo alguns papéis.Tudo começou quando o King Kong fugiu no fim do famoso filme, e enquanto todo mundo pensava que ele tinha sido assassinado por policiais, ele havia escapado e viajado no tempo. Acredito que ele tenha viajado por meio de uma máquina do tempo ou algo semelhante, mas no sonho nada se falava à respeito. O que se sabe é que ele foi parar no Período do Renascimento na europa, mais especificamente na Itália. Lá, ele acabou entrando numa mansão onde vivia uma família de nobres e seus criados. A família era constituída pela jovem esposa, que era uma das únicas mulheres de seu tempo a saber ler e escrever melhor do que um homem; o marido, que era arrogante e convencido, e o filho recém-nascido do casal. Naquela casa, as servas estavam sempre brigando e eram extremamente fofoqueiras. Lembro de uma cena com umas cinco dessas servas se esmurrando no meio do quintal. Mas, enfim, a esposa de família - aquela que sabia ler e escrever - era muito bondosa, e, por isso, acabou aceitando refugiar o perdido King Kong dentro de sua casa. Minha professora de história, que estranhamente estava no sonho, também ajudou a esconder o gigantesco gorila dentro da mansão. Num dado momento, a esposa e o marido arrogante receberam a visita de um grupo de pessoas em sua casa. As pessoas, intrigadas com a excêntrica capacidade intelectual da mulher, começaram a interrogá-la sobre um monte de coisas, até chegaram a perguntar se ela já tinha lido um livro ótimo chamado "A pulga aloprada". Depois, foram todos para o jardim e se sentaram numa espaçosa mesa de piquenique. Aí, de repente, sem motivo certo, o marido e a mulher começaram a brigar, e a mulher saiu do jardim, emburrada, mas ficou assistindo tudo da varanda. Daí a pouco, uma das servas fofoqueiras, que estava com o bebê do casal no colo, começou a jogá-lo para cima e para os lados como se ele fosse uma bola, até que o bebê caiu bem em cima da mesa de piquenique - e morreu. As últimas cenas do sonho se passaram com a mãe da criança, desesperada, sacudindo o filho, nas esperança de fazê-lo voltar à vida. :/
King Kong não morreu! / Nandy

Não sei se também acontece com vocês, mas a maioria dos meus sonhos é como se eu estivesse assistindo um filme, e ás vezes participo fazendo alguns papéis.Tudo começou quando o King Kong fugiu no fim do famoso filme, e enquanto todo mundo pensava que ele tinha sido assassinado por policiais, ele havia escapado e viajado no tempo. Acredito que ele tenha viajado por meio de uma máquina do tempo ou algo semelhante, mas no sonho nada se falava à respeito. O que se sabe é que ele foi parar no Período do Renascimento na europa, mais especificamente na Itália. Lá, ele acabou entrando numa mansão onde vivia uma família de nobres e seus criados. A família era constituída pela jovem esposa, que era uma das únicas mulheres de seu tempo a saber ler e escrever melhor do que um homem; o marido, que era arrogante e convencido, e o filho recém-nascido do casal. Naquela casa, as servas estavam sempre brigando e eram extremamente fofoqueiras. Lembro de uma cena com umas cinco dessas servas se esmurrando no meio do quintal. Mas, enfim, a esposa de família - aquela que sabia ler e escrever - era muito bondosa, e, por isso, acabou aceitando refugiar o perdido King Kong dentro de sua casa. Minha professora de história, que estranhamente estava no sonho, também ajudou a esconder o gigantesco gorila dentro da mansão. Num dado momento, a esposa e o marido arrogante receberam a visita de um grupo de pessoas em sua casa. As pessoas, intrigadas com a excêntrica capacidade intelectual da mulher, começaram a interrogá-la sobre um monte de coisas, até chegaram a perguntar se ela já tinha lido um livro ótimo chamado "A pulga aloprada". Depois, foram todos para o jardim e se sentaram numa espaçosa mesa de piquenique. Aí, de repente, sem motivo certo, o marido e a mulher começaram a brigar, e a mulher saiu do jardim, emburrada, mas ficou assistindo tudo da varanda. Daí a pouco, uma das servas fofoqueiras, que estava com o bebê do casal no colo, começou a jogá-lo para cima e para os lados como se ele fosse uma bola, até que o bebê caiu bem em cima da mesa de piquenique - e morreu. As últimas cenas do sonho se passaram com a mãe da criança, desesperada, sacudindo o filho, nas esperança de fazê-lo voltar à vida. :/
Gornet / Nandy

Tudo começou no colégio, onde minha amiga Júlia começou a ver o mesmo rosto assustador em todo o lugar, em especial em espelhos e vidros. Na aula de ciências no laboratório, o rosto apareceu para ela e, em seguida, uma reação química ocorreu, fazendo com que a bancada onde ela estava sentada explodisse. Apavorada, ela começa a pedir ajuda ás pessoas que ficam apreensivas com a situação, ainda mais quando 5 outras pessoas, incluindo eu, começam a ver o rosto em todo o lugar. Era um rosto estranho, meio que parecido com o do homem sem sombra, que começa a nos perseguir e a nos ameaçar. Chegam as férias escolares de junho, e nós ainda com aquelas visões. Três dias após o início das férias, é realizado no colégio um dia inteiro no qual os alunos poderiam voltar lá para estudar ou bater papo com os colegas, eu literalmente não estava nada interessada em ir, mas como ia muita gente eu decidi ir também, e quando eu entro pelos portões do colégio, eu passo por uma transformação e viro uma mulherona, e um bando de gente vem correndo para tirar fotos comigo e me pedir autógrafos, tão grande era a minha beleza (rs). No saguão do colégio estava acontecendo uma palestra sobre o aparthaid, e eu fiquei por lá para assistir, sem saber que naquele dia, mais oito pessoas do colégio haviam começado a ter as visões com o rosto. No fim da palestra, eu entro num WC masculino, e ao me dar conta do erro decido usar o WC (feminino) de outro andar. Os WC's do outro andar eram bem maiores, e lá, além de WC feminino e masculino, havia um WC comunitário, que podia ser utilizado por ambos os sexos, mas não era utilizado por ninguém, só que naquele dia, não sei por que, a minha amiga Júlia decidiu ir lá, e quando ela saiu de lá nós nos encontramos no corredor e ela estava apavorada. Perguntei o porque e ela disse que "ele" estava lá, eu pergunto quem e ela responde "o rosto". Para saber se era verdade, eu entro de mansinho no WC comunitário e vejo ele lá, no espelho, me fitando e falando alguma coisa diabólica. Não sei por que, mas eu xinguei ele, e então eu vi um clarão vermelho muito forte que me fez sair da sala. Na parte seguinte do sonho, eu, a Júlia e as outras 12 pessoas que haviam visto o rosto nos reunímos para um passeio de barco num rio cercado por espelhos, junto com um médium que nos explicaria o que literalmente estava acontecendo. No meio do passeio, o rosto começa a aparecer várias vezes nos espelhos ao redor do rio, e nós ficamos quietos, porém eu não hesito e xingo o rosto novamente. Outro clarão vermelho aparece.
-O rosto se chama Gornet - disse o médium - e ele disse que vai ligar para sua casa e que quem atender vai ficar cego.
Em seguida, o sonho mostra cenas do telefone tocando na minha casa e meu irmãozinho atendendo, perguntando "quem é", recebendo a resposta "Gornet" e ficando cego.
A feira e o labirinto / Nandy

Eu estava numa feira dentro do meu colégio, se não me engano, comendo pastéis com meus colegas. De repente, a Xuxa aparece no meio da feira, para o espanto geral de todos, e começou a comer pastéis também. Na hora de voltar da feira do colégio para a minha casa, já á noite, tive de atravessar um labirinto grande e escuro. No meio do caminho, para a minha surpresa, me deparo com os Ursinhos Carinhosos dentro de uma bela casinha colorida e iluminada. Entrei nele e entreguei um bolo com uma velazinha ao ursinho amarelo.Mas a ursinha rosa catou a vela, pôs na cabeça e saiu correndo. E eu fui atrás dela. Quando consegui alcançá-la, tirei a vela da cabeça dela e ela começou a chorar.
Criando um relâmpago / Nandy

Estava planejando criar um relâmpago no céu. E, para isso, tinha que colocar uns baldes de água na garagem da minha casa. Depois que fiz isso, descobri que estava nua no meio do quintal, que fica diante da rua. Apavorada, corri gritando para dentro de casa, me embrulhei numa toalha e, nesse momento, vi um raio no céu; o raio que eu havia feito com os baldes.
O rancho dos morangos / Nandy

Eu, meus pais e meu irmãozinho viajávamos de carro por uma estrada de barro, deserta, cercada por pinheiros, que evidentemente não existe na vida real. A viagem era longa, de forma que parecia que passaríamos muitas horas dentro do carro. No meio do caminho, meus pais anunciam que faríamos uma parada no rancho dos morangos, um lugar, á beira da estrada, onde eram cultivados morangos e eram feitos e vendidos vários tipos de produtos á base de morangos. Não demora muito e a estradinha de barro começa a ficar cada vez mais estreita. Dali á pouco, começamos a perceber que á beira da estradinha surgem árvores, abarrotadas de morangos de todos os tamanhos e tipos; alguns tão pequenos quanto uma semente de girassol e outros tão grandes quanto uma bola de basquete. Andamos durante um bom tempo nessa estradinha até que ela desemboque no aguardado rancho dos morangos. Lá era um lugar onde várias mulheres gordinhas e baixinhas, que eram quase sempre igualzinhas umas ás outras, viviam dos morangos, para os morangos e pelos morangos: o único trabalho delas era cultivar morangos e fabricar produtos feitos de morangos. Após passarmos algum tempo no rancho e comprarmos algumas coisas lá, decidimos conhecer melhor o rancho antes de seguir a viagem. Uma das mulherzinhas - esqueci de comentar que todas elas andavam vestidas de camponesas - monitora, poranto, uma visita a todas as alas da fábrica de morangos do rancho. Na fábrica havia um lugar chamado usina, onde os morangos eram comprensados, fatiados e tratados á altas temperaturas. A mulherzinha me aconselha a não entrar lá, mas por curiosidade, eu entro e me deparo com uma sala cheia de fumaça e cheirava a morango. Saí dali imediatamente. A mulherzinha me dissera também para não entrar na área doméstica particular delas (elas viviam no rancho). Mesmo assim, eu entrei sem querer e me deparei com uma das mulherzinhas tomando banho. Ao me ver, ela soltou um dos berros mais estridentes que eu já ouvi na minha vida.