Drömma

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Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
O portal / Paulo

Existe o professor dentro de você, que vai te ensinando a atravessar o portal. Tudo o que você precisa fazer é se aprofundar na meditação e escutar.
Felicidade / Paulo

Eu e o M. e mais alguém, estávamos todos indo até uma praia menos conhecida perto de São Paulo. A praia, muito bonita, era rodeada por montanhas e tinha uma bacia que tinha o formato de um útero. A praia era deserta, maravilhosa, ensolarada. Nunca havia me sentindo tão feliz em toda a minha vida. Algo me disse que aquilo era uma recompensa por uma vida justa, honesta. Mais ou menos assim: "Quando nós fazemos algo de muito bom mas ninguém fica sabendo, deus nos recompensa assim" Percebi que era a minha consciência feliz com ela mesma. Eu perguntei se não seria possível construir uma casinha lá, o meu amigo me disse que era sim era só querer e eu falei que teria que perguntar pra minha namorada se ela iria querer. Logo começaram a vir idéias de como poderia até me mudar para lá, construir uma barraquinha na praia, vender produtos naturais, orgânicos e fazer comida de qualidade. Visualizei o sanduíche, grande, recheado e o cliente poderia pedir com ou sem agrião.
Corrida de Cadeirantes / Paulo

Tudo começa com a narração da globo sobre um brasileiro que era paraplégico e foi o primeiro cadeirante a participar de uma maratona no Rio de Janeiro. Logo no começo ele se mostrou um bom atleta e conseguiu do presidente um aval para participar das competições e até mesmo um salvo conduto para ir no exterior. Ele se destacava nas competições mesmo com um equipamento menos moderno mas volta e meia ele caia e então dava tudo de si conseguindo tempos impressionantes. Logo ele foi passando para outras categorias como corrida de carros e até mesmo de caminhões. Uma coisa que chamava atenção nas corridas de cadeirantes é que era um pouco sujo, um trombava no outro, eles caiam e volta e meia alguém se machucava. O que acabou passando para as outras categorias. Em uma das corridas de caminhões, ele parou o veículo do lado de um pedágio em um posto de gasolina e ameaçava o oficial da corrida. O oficial se escondia detrás de uma parede de concreto mas o cadeirante, agora perfeitamento normal e parecendo um bandido não dava ares de demonstrar qualquer medo. O oficial agora com uma uzi atirava contra a parede, perfurando ela e atingindo o tanque do caminhão cheio de gasolina, mesmo assim o marginal continuaval sem medo e nessa hora ele foi até o reservatório de gasolina do posto e quis mostrar o quão perto ele chegou de explodir tudo atirando uma bituca de cigarro lá, mas quando foi pular para escapar da explosão, perdeu uma das mãos e então ficou paralisado pois já que não tinha as pernas, as mãos era tudo o que tinha. Foi preso no posto mesmo, ajoelhado junto com os outros criminais e sem uma das mãos da onde jorrava sangue.
/ Paulo

Estávamos chegando em nosso acampamento no meio da selva. Íamos eu, o cacique, a minha namorada e mais alguns índios. Ao chegarmos no local, o cacique levantou a folhagem do chão e mostrou que do cocô haviam nascido muitos cogumelos, todos muito bonitos e grandes. Pedi para o cacique um deles e o abri para ver se eram da espécie alucinógena. Eram. Fiquei um pouco eufórico, queria comer logo. Mas, o cacique, muito sábio falou que iria perguntar para a Shaman e ver ser era aconselhável. O tempo passou e estava eu e a minha namorada indo de volta para um primeiro acampamento de um outro sonho, um que eu havia ajudado os índios a encontrar. Os tempos haviam mudado, os índios agora eram perseguidos pelas autoridades e nós, sendo índios, tinhamos que andar disfarçados pela multidão. Eu e minha namorada iámos correndo agachados junto a uma cerca-viva que dividia duas ruas movimentadas. Os nossos cavalhos haviam sido deixados de lado. Esprei o transito aliviar, mas passou uma viatura e fiquei quieto na minha. Assim que ela passou, mas parou alguns metros a frente no trânsito, eu resolvi arriscar e corri por entre os carros, simulando logo que estáva fazendo um cooper e ia para o parque, onde se localizava o nosso acampamento. Eu sabia que a minha namorada vinha logo atrás e nesse momento eu vi a resposta da shaman para o cacique que disse "Os cogumelos apareceram nesse novo acampamento para aquele homem que os havia ajudado a encontrar um acampamento no passado". Estáva de volta no parque e corria, sabia que devia andar de cabeça baixa pois não podia ser reconhecido como índio por ninguém, muito menos pelos guardinhas. Corria, fingindo que fazia cooper, entrei em uma construcão e ia me encaminhando para a saída, logo depois da outra porta devia virar a esquerda e andar por entre as arvores para chegar no acampamento. Mas, quando cheguei perto, vi que haviam bloqueado a antiga saída e que agora construíram uma nova em direção ao estacionamento. Não queria quebrar o meu disfarce e então continuei correndo e saí, mas era o caminho errado, me vi em umas escadas de concreto com umas três câmeras me vigiando. Resolvi pular para fora do campo de visão delas, tinha como pular a cerca e ir para o acampamento, mas lá havia sido desativado, estava tudo escuro e eu conseguia ver alguns vultos. Liguei para a minha namorada querendo saber por onde ela andava. Ela me disse que havia ido ao banco sacar dinheiro já que iríamos precisar de dinheiro depois que saíssemos do acampamento. Não gostei que ela não havia vindo comigo mas sabia que ela estava certa. Reclamei que ela não iria conseguir entrar no parque naquele dia pois já haviam fechado tudo e então teríamos que abortar a missão para o próximo dia. Falei para ela que ia ser perigoso pois agora a região para onde estávamos indo havia sido desativada, se tornado escura e clandestina e provavelmente andavam por aí os maiores vilões de londres.
O Ego e a inspiração / Paulo

Meu amigo e eu estávamos em sua casa, conversando sobre drogas. Então, eu falo que a cocaína deve dar uma sensação de se respirar melhor, parecido com vick vaporub. Ele, que já tinha experimenta me pergunta como que eu sabia. Eu respondo meia-boca já que na hora realmente não me lembrava, mas aí eu me lembro e falo que uma vez quando tive uma bad-trip estava me achando muito, bem metido e toda vez que tinha pensamentos que inflavam o ego eu me via inspirando descontroladamente. Então, cheguei a conclusão de que a respiração tem muito a ver com o que nos passa em nosso espírito. Ou seja, quando entramos em depressão expiramos mais do que o normal e vice-versa. O ideal é controlar, nem expirar demais e nem inspirar demais. E já que apesar de nunca ter experimentado, sempre soube que a cocaína era uma droga do ego, tinha concluído que melhorar a inspiração deveria ser um de seus efeitos. O meu amigo confirmou, mas me disse que também se espirrava demais e que uma vez que se usa, sempre se sente aquela vontade de usar outra vez. Me conhecendo, sabia que nunca deveria experimentar pois logo ficaria viciado.
Homem Morcego / Paulo

Em algum lugar entre as montanhas e os desertors, numa terra árida e quente, havia uma tribo. Por alguma razão um homem sem estômago estava entre eles disfarçado com uma barriga falsa. Os tribais procuravam por esse homem como um inimigo e ele, entrando e saindo de seu disfarce, ia matando um a um dos seus persiguidores. O homem sem barriga era muito mais rápido e astuto que os tribais e contava ainda com um par de asas de morcego que fazia com que ele voasse por cima de seus inimigos que atiravam lanças em vão para tentar abate-lo em pleno vôo. Derrotando aos poucos os tribais, o homem-morcego sem barriga foi se afastando do lugar mas toda a tribo o perseguia indo atrás e atirando suas lanças. Como eram muitos e eles estava cansado, teve que se refugiar em uma caverna escura e úmida no topo de uma montanha e lá ficou escondido esperando.
Madre Tereza / Paulo

Hoje sonhei com a Madre Tereza. Fui até a sua casa em algum lugar afastado e verdejante no meio do caribe. Chegando lá, vi que outras 3 freiras cuidavam da Madre no intuito de que ela não se preocupasse com a sua vida para que pudesse se preocupar inteiramente com a vida dos outros. As imagens eram lindas, a madre estava o tempo inteiro serena e segura de si.
Natal em família / Paulo

Era natal, estava na minha casa com toda a minha família e a família da minha namorada. Enquanto a minha se sentava a mesa comendo e conversando, a dela estava terminando um amigo secreto e distribuia os presentes. Como cheguei tarde, resolvi me sentar na sala e ver a brincadeira e era justamente o pai da minha menina que estava falando. Ele então tirou uma caixa de antiguidades, fez um discurso super ensaiado com a mulher dele e entregou para um dos sobrinhos um cofre. Fiquei um pouco maravilhado com a integração da família dela e resolvi ir até a casa da minha avó ver como as coisas andavam por lá. Chegando lá, descobri que o natal havia sido um fracasso, que o tio ovelha-negra havia feito uma arvore esdruxula e que o amigo secreto não havia acontecido. Resolvo comer uma melância velha que estava no galho da arvore e nesse momento, a cena corta para a minha casa onde de uma tenda sai o médico correndo com um bebê recém nascido nas mãos e então uma multidão começa a correr atrás dele e ir para a praia. Ligo para a minha namorada querendo reencontrar ela e ela me diz que está esperando no morro de areia na praia, lá está ela sentada com a sua avó enquanto centenas de pessoas passam correndo por elas. Atrás delas aparece uma mulher/espirito linda e sensual dançando com vestes brancas esvoaçadas e o filme acaba, a câmera sobe, se pode ver o set de filmagem, entra uma música e começam a passar os créditos. Detalhe, o filme era espanhol e nos créditos descobrimos que muitas das coisas surrealistas eram na verdade metáforas. Entre elas "As sombras são os nossos medos, o que nos mata são os nossos medos" , "Os artitas nos fritam" e "Os vampiros são os criminosos" Mas, será que todo criminoso é um vampiro?