Uma voz esclareceu que, naquela região da África, não havia livros de religião tal como encontramos em outras culturas. Nem sequer havia um conceito de religião, pois ela estava plenamente mesclada à natureza e à vida, a própria natureza e a vida já grafavam a religião. Contudo, os povos locais foram se extinguindo. Um padre, preocupado com as perdas culturais, escreveu tudo que pode da religiosidade, sem adulterar nada. Usou tinta venenosa, graças à qual muitos morreram, inclusive ele. Anos depois, um menino encontrou o corpo, abraçado no livro, submerso num córrego cristalino. O padre não havia se putrefeito, as águas já haviam lavado o veneno. O menino descobria o livro sob o olhar de espíritos ancestrais.
monstruosa e linda / me•
Ocorreu-me que eu tinha de levar um carro à oficina. A mãe ofereceu carona. De acordo. Fomos no carro dela. Por que eu peguei carona no carro não precisava ir à oficina? Por que eu teria um carro se eu não dirigia? Por que eu iria à oficina se eu nem tinha carro?
Sou um cronópio verde e úmido...
PS: De acordo com um ilustríssimo fama da Sociedade Psicoanalítica, todo cronópio tem um caso mal resolvido com a mãe e acaba embarcando na carona.
Los besos / me•
"see the Light, oh Love. Love is aLL i need to Live my Life. see the Light." minty styLe