Drömma

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Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
Enchente, foto e ombro / skt

Sonhei que estava numa enchente. Ruas e casas alagadas. Chovia forte, sem parar. Estava ajudando as pessoas a saírem de suas casas. Entrei numa casa e encontrei uma moça. quando ela me viu, me abraçou e agradeceu por estar ali. Disse que estava com a perna quebrada e que só precisava pegar uma coisa muito importante para sair da casa. Perguntei o que era para pegar para ela. Era uma foto que estava dentro de um livro, que por sua vez estava dentro da gaveta de uma cômoda no andar de cima. Fui lá, peguei o livro e levei para ela. Ela abriu o livro, pegou a foto, começou a chorar estendeu a foto para eu ver. Era uma foto antiga com um monte de gente. Me reconheci como uma das pessoas e só então percebi que ela era a Lú, uma amiga que não vejo há muitos anos. Parceiras de adolescência. Me emocionei e a abracei. Perguntei da família e ela disse que agora só tinha ela. Todo mundo morreu na tal da enchente. Então a abracei de novo, encostei sua cabeça no meu ombro e disse que estava tudo bem. "tudo, tudo bem. tudo vai ficar bem". Acordei com o barulho da chuva forte batendo na janela do quarto.
Colchinha / skt

Sonhei que estava deitada na minha cama com muita dor no peito. O osso doí tanto. Ía ficando inchado de tanto vazio, de tanto buruco. Pareceia que nada podia impedir desse osso crescer, rachar meu peito e meu coração esfolado sair por aí. e foi assim. O coração esfolado saindo pelo buraco do
peito e eu gritava desesperada que não. Não posso viver sem o meu coração. É la que está meu maio segredo. O de estar viva. Então me encolhia mais e mais pra não deixar o coração se ir de vez. Até que chegou o Gustavo, muito calmo como sempre, e disse que era assim mesmo. "quer ver como passa?". Então ele deitou do meu lado e se aconchegou como uma conchinha, como uma colchinha, e o meu corpo frio foi esquentando e o coração esfacelado foi voltando pro lugar, como se tivesse obedecendo. SEmpre sonho com coração sangrando e o Gustavo.
O telefone toca / skt

Estava deitada no safá da varanda da casa da Nãna e o telefone tocava sem parar, eu tentava abrir os olhos para levantar e ir atender o telefone e alguma coisa me paralisava e dizia" fiquei aí dormindo que é melhor". Sentia meu corpo pesado demais. Uma tonelada cada braço, cada perna. A cabeça parecia uma rocha gigante impossível de levantar. Então decidi ficar deitada e deixar o telefone tocar. Então a voz me dizia: "ah! é assim que eu gosto. obediente." eu ouvia e não conseguia reagir apesar de ficar revoltada por dentro. Era muito mais forte que minha vontade. Acordei com taquicardia deitada no sofá da varanda da casa da Nãna com o telefone tocando. Corri para atender e quando cheguei ele parou de tocar.
vampiro / skt

Sonhei que o Gustavo estava tocando violão e eu estava do seu lado ouvindo e tentando seduzi-lo esfregando meus pés no seu peito. Ele colocou o violão no chão e me deitou na cama, abriu minhas pernas e deito-se sobre mim. Ficava respirando forte e esfregando sua cabeça pelo meu corpo, pressionando meu esterno com a cabeça, depois parecia que queria enfiar enfiá-la entre minhas pernas. Fiquei assustada e perguntei porque ele fazia aquilo e ele disse que só estava respirando. Tentei relaxar e acreditar nele mas minha intuição dizia que não era só aquilo. Derrepente apareceu uma mulher meio gordinha com o rosto brilhando e sorridente. Sabia que era a mãe dele. Ela me dizia, sorrindo, que ele era um bom menino mas que precisava se alimentar do medo das mulheres que lhe tinham amor para viver. Que como eu gostava dele e estava sempre disponível seria fácil para ele. Eu disse que sabia que ele era do bem porque já tinha visto sua alma. Nessa hora apareceu uma moça loira com um sorriso do Coringa que gargalhava sem parar. Olhei para o Gustavo. Ele levantou a cabeça e me olhou com desprezo. Então percebi que não conseguia mais me mexer. Ele me disse: "Não adianta mais. Qualquer coisa que fizer ou disser sobre mim todos vão achar que você é maluca. Você é a maluca. Você é muito fácil!". A mãe me pedia desculpas e a moça gargalhava e abraçava ele. Então vi que estava num lugar que parecia um estabulo abandonado. Estava deitada sem conseguir me mexer. Então chegaram minha mãe, minhas irmãs Simone e Cheila e minha amiga Ju. Elas achavam que estava fingindo me de morta e que se elas não me dessem atenção eu iria parar com a brincadeira. A Ju dizia que essa brincadeira desnutria a pele e mostrava para elas como estava a minha. Eu ouvia tudo e não conseguia falar. Vomitava mas elas não viam. Então uns bichos brancos começaram a me morder e achei que elas iam perceber e me tirar dali, me despertar, mas não aconteceu. Os bichos começaram a entrar pela minha vagina e comer meu útero. Sentia muita dor. Sabia que os bichos tinham sido ordenados pela moça com sorriso do Coringa. Ela gargalhava com uma boca enorme e cheia de dentes e o Gustavo estava ao seu lado, mais forte e com aquele olhar de desprezo. Ele me dizia: "Você acha mesmo que estava afim de alguma coisa contigo?". Acordei com taquicardia e cólica. Quando vi o sangue estava escorrendo pelas minhas pernas. Tinha acabado de menstruar.