Drömma

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Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
Sem título / SL

Eu estava na minha casa antiga, no quarto do meu irmão, olhando pela janela esperando X. Ele chegou, fui abrir a porta correndo. Não me lembro se ele me contou que estava ficando com Y ou se eu havia descoberto. Sei que naquelas alturas da situação, a coisa já estava oficializada. Eu estava desesperada. X foi embora sem dar maiores explicações ou sinais de que sabia que o que estava fazendo era uma sacanagem. Queria ter dito que Y provavelmente não estava nem aí para ele, porque ela nunca esteve nunca aí para ninguém. Era uma esquiva. Tive acesso ao computador de X e pude ver que em uma única noite que eles tiveram juntos, já haviam tirado milhares e milhares de fotos juntos e trocados milhares de e-mails falado sobre como possívelmente me despistar. Lembro que a medida que o sonho ia passando eu ia ficando menos desesperada. Decidi ir atrás de Y para conversar com ela. Ela morava muito longe e eu passei de carro por avenidas e lugares dos quais eu nunca imaginei existir. Cheguei a ver minha ex-colega W na rua caminhando. Desci do carro, depois de tê-lo estacionado em um lugar que parecia o bambus nas épocas em que ficava bem lotado. Caminhei por ali devagar, estava abismada. Reparei em um homem e uma mulher que tinham um filho e estavam ali no meio daquela bagunça bebendo vinho. Depois encontrei Y e falei que sabia do que tava acontecendo, ela conversou comigo naturalmente e disse que se sentia mal e etc, mas que o X colocava muita pressão nela para que eles ficassem e transassem. Voltei para o meu carro e quando vi estava na fronteira da Argentina com o Brasil. Minha mãe liga para o meu celular e fala "que o carro vermelho estacionado tem seis barras de ouro dentro" e que eu devo ir buscar. Falei que não ia fazer isso, que ali era a fronteira de um país para outro e que estava cheio de guardas. Desliguei o celular, tomei caminho para Córdoba para ver meu amigo ***. No caminho fiquei pensando em X e como ele era a pessoa mais escrota que eu havia conhecido em toda a minha vida. Assim que cheguei em Córdoba, depois de muitas horas dirigindo sem parar, fui na casa dele. Desci do carro, ele me abraçou e disse para entrarmos e tomarmos um mate, que eu deveria estar cansada e que ele ia cuidar de mim. Sem necessariamente querer isso, aceitei.