Drömma

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Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
Festa. / SL

Eu estava indo a uma festa na casa de X. Quando cheguei lá, ele abriu a porta e ficou surpreso em me ver, dizendo: "Não achei que tu vinhas" e eu respondi: "Pois é, mas eu vim". Entrei na casa dele, era um lugar muito bonito e arrumado, cheio de quadros e esculturas. A decoração do lugar era impecável. As luzes eram vermelhas. Havia muitos tapetes persas na sala. E havia também muitas pessoas bebendo vinho e champagnet conversando muito passivamente uma com as outras. Eu estava me sentindo desconfortável. Procurei por Y, mas ele ainda não havia chegado, e X me disse que talvez ele não viesse. Pensei em esperá-lo por mais 30 minutos e caso ele nao aparecesse, eu iria embora. Fiquei durante esses 30 minutos sentada em uma poltrona vermelha tomando um cálice de vinho, observando as pessoas e o lugar, muito distantemente. X ficava me olhando de longe, e por vezes passava perto de mim, mas sem falar nada porque sua namorada estava lá também. Quando levantei para ir embora, Y chegou, usando um terno e uma gravata preta fina. E sorriu para mim. Disse que fiquei aliviada por ele ter chegado logo. A namorada de X veio falar com Y, tirando-o de perto de mim. Sentei novamente na poltrona. X sentou na poltrona da frente e pediu para que eu abrisse as pernas sutilmente, para que pudesse ver a minha calcinha. Eu abri e ele deu um enorme sorriso, mordendo os lábios. Disse que eu deveria encontrá-lo na garagem em 10 minutos. Quando fui pegar o elevador, havia muitos botões referentes a andares que o prédio não possuía. Por exemplo: andar 34. E não sabia qual deles me levaria a garagem. Decidi voltar e Y estava com outra roupa, com uma bermuda e uma camiseta pólo. Perguntei o que tinha acontecido e ele me disse que a namorada de X havia derrubado vinho em seu terno. Quando fui a mesa das bebidas buscar algo para beber, o garçom me disse que a namorada de X havia agarrado Y para me ofender e que eu deveria ir na garagem que o "senhor ****" - x - estava me esperando. Desci correndo pelas escadas, estava frio e o meu vestido ficou sujo devido a fuligem que continha o ar úmido das escadas corta-fogo. Quando cheguei na garagem X usava uma máscara parecida com a do "V de vingança" e disse que deveríamos brincar um pouco. Saiu correndo pelos milhares de carros. E tirei o meu sapato e comecei a correr atrás. Quando o encontrei, ele tirou a máscara e era Y. Fiquei com muito medo, fui atrás dos meus sapatos e quis ir embora, indignada com a brincadeira de mau gosto. Quando estava entrando no meu carro, X aparece e fala: "quase te atropelei aquele dia não foi?" E eu respondi que sim com a cabeça. Ele pegou minha mão e me levou para uma espécie de lavabo do porteiro do prédio, um lugar sujo e mal cheiroso. Lá, tirou do bolso uma flor amassada e me entregou, disse que deveríamos entrar no carro agora e fugir para bem longe, que a essas alturas alguém já teria chamado a polícia e nós íamos ser presos por "Indulgência ao sistema político fascista". Entramos no carro e X perguntou se eu estava feliz de fugir com ele. Respondi com um sorriso e ele me deu um beijo. Ligamos a ignição e pegamos a estrada para um lugar chamado "Volverís". Lembro que o meu vestido estava com um rasgo na saia e que X olhou para mim, como se tivesse lido o meu pensamento e disse “Não tem problema, eu tenho linha e agulha no meu bolso, enquanto nós tentarmos fugir e ficarmos juntos, vai dar tudo certo”. Fiquei absorta.