Drömma

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Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
Bibicleta gigante. / SL

Eu morava em uma cidade muito pequena e bem podre, não tinha nem água potável. Tudo nela era quebrado, todos os prédios em ruínas e animais soltos nas ruas fazendo parecer uma cidade fantasma. No lugar que eu morava eu tinha vizinhos. Era uma familia composta por marido e mulher e 2 filhos homens que tinham uma idade similar a minha. Eles eram a familia mais rica da cidade (não por terem muito dinheiro, mas sim por terem coisas em casa como "fogão", "geladeira", etc). O patriarca era prefeito daquele lugar. Houve uma certa noite uma janta na casa dele, em comemoração a alguma coisa a ver com política. Eu fui lá e a mulher dele era muito metida a elegante, ele se achava de extrema importancia porque tinha um batom vermelho. Coisa que nenhuma outra mulher naquela cidade tinha. Então vivia sempre com os lábios pintados de vermelho. E nesse jantar ela veio conversar comigo, pois eu era naturalmente de outra cidade, tinha sido educada em colégios particulares, faculdade, etc. Eu não pertencia aquele contexto, mas por alguma razão lá eu estava. Ela me fazia perguntas sobre minha vida, aonde estava minha mãe, meu pai, etc. Nesta cidade havia uma espécie de shopping, que era um lugar fechado sem iluminação com algumas lojas que vendiam coisas, mas essas lojas estavam sempre fechadas. Fui no tal shopping com essa familia, eles haviam me convidado para passear com eles. O tal shopping era igual a um estacionamento, escuro, tinha cheiro de gasolina e só algumas luzes funcionavam, algumas piscavam. Não tinha nenhuma pessoa dentro daquele lugar e absolutamente todas as lojas estavam fechadas. Eu me perguntava que tipo de passeio era aquele e que tipo de shopping era esse. Caminhamos e chegamos em um ponto que deveria ser a praça de alimentação, e no meio dela havia uma pista para ginastas correrem e se exercitarem, com aquele chão de borracha. Quando olhei com atenção, vi duas bibicletas gigantes, enormes, que iam até quase o teto do lugar, e os dois filhos estavam tentando subir nelas. O que eu achava estranho é que uma das bicicletas estava desmontada e o pai tentava montar com a chave de casa. E conseguia. Um dos filhos perguntou se eu gostaria de andar com ele na bicicleta. Como a bicicleta era gigante, o assento tava para até três pessoas. Com uma certa dificuldade subi e sentei com ele ali. Ele saiu pedalando e fomos embora do shopping... Passamos por toda cidade, e eu via com mais clareza até onde ia a ruina dela. Eu pensava que tinha que sair daquele lugar.