Estava trancada em meu quarto quando entra minha tia, que fazia o papel de minha mae. Descobri ali que ela era a vilã e que eu morreria, pois ela olhava pra mim de uma forma estranha e nao me parecia amigável. Alias, a simples presença dela no meu quarto já lhe denunciava.
Ela colocara um prato de comida no chao. Eu chorava desesperada presa num quarto escuro, o meu quarto.
Um amigo da faculdade vinha me visitar de tempos em tempos e eu tentava alerta-lo que eu morreria, mas pra ele parecia ser uma coisa normal.
Fui levada até o final da rua em que moro, junto com um grupo de meninas que até onde eu sabia teriam o mesmo fim trágico que eu. Ao passar por esse amigo da faculdade, eu lhe pedi ajuda ao prantos, desesperada, a única coisa que me disse foi: Divirta-se!
Chegando ao final da rua lá estavam meu carrasco, minha tia/mãe e uma oficial de justiça, que nos colocou em fila e anunciou o começo das execuçoes.
Quando chegou minha vez, me joguei no chao chorando, dizendo que era inocente. Então, revoltada com meu desespero minha tia/mãe confessa que me mataria porque meu pai estava para se separar dela e eu era a coisa que mais importava pra ele. Com isso, a oficial de justiça anulou a sentença de morte por guilhotina e levou presa minha tia/mãe.