Drömma

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Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
Presa em cidade desconhecida / Kah

Quando acordei me vi em um quartinho de madeira, totalmente diferente do meu, era muito claro e parecia ser de uma casinha num campo qualquer. Saí do quarto e estava em uma cidade de ruas de terra batida, com poucas pessoas na cidade, parecia que a população era um numero bastante reduzido ali.

Para todos os lugares que eu olhava só via o nome "Sofia Tetrione", estava em nomes de supermercados, vendinhas, em todo o comércio do lugar. Eu parei um menino na rua e perguntei o nome da cidade, já esperando que ele falasse o nome que eu havia visto em todo lugar, "Sofia Tetrione", me surpreendi quando ele me disse que o nome da cidade era "Bora". Foi quando olhei para o outro lado da rua e vi uma rodoviária, ela contrapunha o cenário daquela humilde cidade, era uma construção robusta que mesclava madeira e mármore. De fora parecia pequena, mas ao entrar percebi que era infinitamente grande e alta e muitas pessoas circulavam apressadas por ali, parecia outro mundo.

Saí da rodoviária percebendo que eu não sairia da cidade nem tão cedo, fui parar em um quarto de hotel, um simples quarto, com Luana (uma colega da faculdade) e Thais (uma menina que mora perto de minha casa).

Escuto batidas fortes na porta, abro e um homem muito grande, másculo e mal encarado pergunta por Thais, respondo que ela não está e ele entra pra procurar. Saio por uma varandinha modesta de madeira e vejo um grupo de jovens que pareciam estar com o homem que invadiu nosso quarto e um deles me abraça (OBS: o cara estava de camiseta num frio do caramba e tinha cabelos ruivos desalinhados. Resumindo, eu nunca o tinha visto na vida). Eu sabia que o estranho não tinha boas intençoes e atentei pro fato de que eles não queriam a Thais e sim a mim.

Me pus a correr desesperada pelas ruas escuras da cidadezinha e para minha surpresa eles não vieram ao meu encalço.



Encontrei uma prima minha em um estúdio, a vi pela vitrine, e ela me chamava para ir a uma festa e alertava que nao conseguiríamos mais comprar os ingressos porque todos os mercados (eu só tinha visto um) da cidade já estavam fechados. Nós íamos andando pra casa, até que eu chegava na MINHA casa, e todo aquele cenário bucólico havia desaparecido e tudo voltara ao normal.



E aí despertei, sem entender nada. =/