O problema real, é que fui de São Paulo para outro estado. Apareci no Espírito Santo, em Vitória.
Encontrei com a senhorita Tristao, no elevador. Ela me fitou, trazia um violão nos braços, dizia que era para um de seus amigos e que ela morava naquele prédio. Nos olhamos surpresos e descemos para o Hall.
O Hall tinha várias mesinhas de madeira, parecia um bar bem antigo, mas muito bem decorado. Era um ambiente sadio, descontraído. Me sentia bem ao estar ali, compartilhando daquele momento, mas acho que fiquei mais feliz ao ver que estava em Vitória.
Vi um grupo de amigos numa mesa, logo a senhorita Tristao, virou senhora. Sentou-se numa mesa e começou a beijar um rapaz desconhecido. Não quis me enturmar, sentei numa mesa próxima. Começaram a música.
Olhei para o balcão, para a mesa de amigos e ambos olharam para mim com o violão, começaram a tocar violão. Eu comecei também, ecoava pela sala toda. Tinha medo de errar um acorde.
De repente, parei de tocar, larguei o violão e decidi ir atrás de N*.
Sai pela porta, me deparei com uma descida de rua. Um ponto de ônibus. Olhava pelos cantos, tentando encontrá-la.