Estava no sítio. O sonho começa com a família numa cachoeira. No mesmo dia, queríamos ir pra casa. Às vezes éramos uma família, às vezes éramos uma equipe de cinema. A diretora de arte era eu (e tinha outro rosto). Eu resolvia voltar, mas deixava algumas roupas em casa. Todos clamavam pela minha presença. Parece que eu era casada e tinha brigado com meu esposo (que era, sem dúvida, F.). Deram-me presentes e resolvi voltar. O carro do meu pai me esperava do lado de fora (era a terra da minha avó). Era um carro amarelo, muito moderno e extravagante. Eu tentava trancar as portas, mas não conseguia, não sabia lidar com as correntes e cadeados. Meu pai vinha me ajudar. Quando saí de casa, ele entrou e pediu que eu me equilibrasse. Depois de apagar as luzes e pegar o cadeado, percebi que a casa era uma espécie de barco comandado pelo carro (como se o carro viesse a reboque da casa, ou o contrário). Às vezes eu ia pra direita, e a casa virava comigo. Quando ia pra frente, a casa queria capotar. Em certo momento eu quis "dirigir a casa-carro", que deslizava numa terra molhada e brilhante. O "carro" acabou voando pelos ares, flutuando por uns momentos e indo parar nas "unhas-de-gato" da terra vizinha.