Caminhava sozinho, de passos curtos e vagarosos. Lentamente observava a rua por onde andava. Estava triste, e de longe facilmente notava-se, embora não pela expressão facial, mas sim pelo modo que o corpo avançava.
Lembro-me de não querer encontrar ninguém. Queria mesmo é estar comigo mesmo, para entender-me, descobrir-me, decifrar-me... Lucidamente ergui Minha cabeça e pude ver uma estação do Metrô. Não queria voltar para casa. Não naquele momento. No perímetro da estação do Metrô avistavasse um restaurante, nada muito portentoso, era apenas bem localizado, embora sentisse uma atração por aquele lugar. Cheguei numa apoteose das quais são raras as chances numa vida.