Drömma

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Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
minha mãe, meu pai, e os indios / itzak

já não moro com meus pais há anos. estou na minha casa, deito na minha cama, e quando estou quase dormindo eis que surge meu pai de cuecas e se deita ao meu lado. não gosto de dormir junto, digo a ele, e vou para o outro quarto, coloco um colchonete no chão. noite seguinte, mesma cena: agora ele se ressente, vai embora, e surge minha mãe; ela também quer dormir na minha cama. diferente do pai, a vontade que me acomete não é de ir embora, eu quero ficar e comer a minha mãe. eu me masturbo timidamente debaixo do lençol, e a casa muda da porta pra fora. minha mãe pergunta, "quer ajuda", e eu digo, "sim". ela então começa a me masturbar, e logo em seguida, um boquete. estou ansioso, gozo rápido, mas o tesão é grande, o pau duro, gozo de novo, gozo muito longamente – lembro dos suínos que gozam por meia hora ou mais. saio do quarto, estou numa casa enorme onde nunca estive antes. os corredores dão em grandes salões, os grandes salões em outros salões – lembro o hotel overlook, do "iluminado". estou sozinho, com medo, não sei quem está ali. ando em frente, encontro um grupo de pessoas num salão gigantesco com beliches nos cantos. chego perto de um dos beliches, uma enfermeira deitada me convida para me juntar a ela. deitar ao lado. encosto minha cabeça em seu ombro, sinto um cheiro bom que vem dos seus cabelos loiros, adormeço. alguém pega meu pé, dobra meu tornozelo, me puxa pra baixo – quase me machuco, mas consigo cair de pé. um sujeito gordo, mal vestido, suado, está com muita raiva de mim, diz que eu estava dormindo com a namorada dele. digo que não fiz nada, mas ele garante que fiz. saio, mas ele me persegue. cada vez que ele me pega, sinto que vai fazer uma maldade horrível, mas consigo fugir no ultimo instante. tenho medo, muito medo dele, não consigo me defender. penso em matar, mas não há nada a mão, nenhuma pistola, faca, cadeira, nada parece útil. preciso matar de uma vez, não posso deixar ele com mais raiva. na medida que fujo do gordo, me afasto de onde comecei. sinto a presença de outras pessoas; algo diz que não posso estar ali (o gordo sente o mesmo e desiste da perseguição). vejo um índio caçando num grande salão com roupas e adereços de um indio americano. ele não me percebe, o que me dá segurança de seguir em frente. logo adiante, mais um salão, mais um indio vistoriando, demarcando um perímetro. continuo andando, me escondendo nos cantos, mas os indios parecem não se importar com a minha presença. eles sabem que estou ali, me vêem de soslaio e me toleram. sem o gordo na minha cola, quero voltar para o conforto da enfermeira, porém, na medida que o desejo de voltar cresce, sinto perigo vindo dos índios, que começam a notar meus movimentos, andar na minha direção. quero fugir, mas sei que não vou me destacar deles. corro o mais que posso em direção ao início, meu quarto. esbarro com o gordo no corredor. estou encurralado. acordo.