Incrível como demorei para perceber, mas também... depois de tantos anos!
O mesmo jeito ansioso, o mesmo gosto por filosofia, o mesmo olhar...
Foi quando ela me falou de xadrez e do Pequeno Príncipe que eu finalmente percebi que a conhecia. De outro tempo, de outro mundo!
Ela também não me reconheceu, mas não a culpo. Com tantos pensamentos dentro da cabeça deve ser difícil organizar as lembranças, ainda mais as que são de outras épocas.
E como o destino gosta de nos pregar peças, da mesma forma que da última vez, ela já vai embora...
Não dá para mudar o destino dos acontecimentos, é claro que vou deixá-la partir, como das últimas vezes.