Drömma

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Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
Kor e Korea / Pietro Impagliazzo

24/10/2012

Estou numa ilha deserta, parece ser um cenário do jogo Crysis de tão bonito que é, água cristalina azul na beira da praia (mas mais escura mar adentro), areia branquinha. Sei que aquele lugar se chama Kor e é um lugar bem paradisiáco que pertence a Korea (Coréia). Meu pai me impulsiona a me jogar no mar e nadar, ouço a voz da minha mãe ao longe me motivando também. Eu entro no mar para nadar, porque preciso sair dali, vejo peixes grandes, laranja brilhoso, vejo (ou penso sobre) camarões gigantes. Então fico com medo de um peixe grande me machucar, comento isso com meu pai, ele diz que é besteira, que eu deveria só continuar nadando sem medo. Então logo a frente (uns 500m) o mar desemboca num rio, a água do mar aberto é de um tom mais escuro de azul e o rio é de um tom clarinho, a água é mais cristalina ainda. Numa parte do mar, a uns 200m do rio, eu sinto que uma correnteza me puxa em direção ao rio, como se aquele fluxo fosse o natural. Então me entrego a correnteza e fico feliz por fazer pouco esforço para nadar.

Chego na água mais cristalina do rio, a divisa entre mar e rio parece bem repentina, como se fosse algo artificial, bem estranho, a cor muda de uma hora para outra, pode-se ver uma linha quase. Então chegando nas águas do rio sinto que elas são mais quentes, mais mornas e agradáveis. Chegando nesse rio, vegetação das margens rapidamente muda de areia, para grama, vejo algumas casas a margem do rio, primeiro uma a direita, depois mais a frente dos dois lados. Observo que agora o rio flue por um fundo de ladrilhos, azulejos, esse canal não foi feito artificialmente, ele apenas foi embelezado pela população local.

Mergulho fundo nessas águas e observo os ladrilhos com desenhos bonitos, não parece algo muito oriental, parece uma mistura de ocidente e oriente. No fundo do rio, em alguns trechos, vejo corpos de crianças preso ao fundo com pedras. Algumas pessoas mergulham até o fundo e botam flores grandes de pétalas finas e brancas e miolo amarelo ao redor das crianças. Parece ser um enterro, uma cerimônia de despedida. Acho essa visão extremamente bonita.

Então chegando a uma margem aonde o rio faz uma curva para a esquerda, vejo uma pequena casa amarela. Parece ser o quarto de uma pousada. Estou ali com meus pais, parecemos procurar por um lugar para ficar. Parece que algo não está muito bem resolvido. Andamos por essa casa/quarto com um misto de familiaridade e estranheza, parece haver outra família lá, uma família coreana. O número na porta daquele quarto é 111, mas deveríamos ter ficado no 120. Fico com medo de uma mulher coreana mais velha brigar, nos expulsar dali, por estarmos no quarto errado. Mas minha mãe não liga e deita numa rede no meio da sala e relaxa. Eu fico receoso.

//Sonho pós grande crise vesicular, antes de visitar Toninho. Penso ser um sonho de cura.