entrei pela porta da cozinha em uma festa onde todas as pessoas presentes estavam conectadas por uma corda.
a corda ziguezagueava pelo ambiente, ora muito tensionada, em algumas rodas particularmente agitadas, ora com uma folga grande possibilitando amontoar-se no chão. por mais que eu andasse pelo recinto, eu não encontrava um espaço hábil para prender-me à corda. para me distrair, tentei seguí-la até encontrar o seu fim.
ela terminava em passando pela fresta de baixo de uma porta fechada e esse fim me pareceu tão óbvio que me irritei e fiz o caminho de volta, agora decidido a encontrar o seu início.