Estava hospedada em um hotel de luxo aproveitando as férias do trabalho. Lá um senhor meio doido me adorava. Ele tinha filhas um pouco mais velhas que eu e gostava de ir a festas da alta sociedade vestido de mulher às escondidas.
Nos divertíamos muito e no meu último dia no hotel ele me deu uma carta de presente e dentro tinha um broche de brilhantes (uma roseta de brilhantes com uma cascata de diamantes).
Passados alguns bons dias de volta ao trabalho eu estranhava muito as atitudes de meu pai. Depois de insistir muito para ele me dizer o que estava havendo ele me contou que descobriu que uns homens andavam me seguindo haviam alguns dias. Ele me contou cada detalhe, que pelo menos um estava em cada canto onde eu ia e o estudo sobre minha rotina entre eles era muito minuciosa.
Passei e prestar mais atenção e descobri alguns dos homens que estavam me seguindo, mas ainda não fazia idéia do motivo disso tudo.
Um dia, quando precisei trabalhar dentro de um evento em um casarão, um homem me puxou para uma ala mais afastada e me explicou que aqueles que estavam me espionando faziam parte do meio de convívio daquele mesmo senhor doidinho com quem eu me dava tão bem no hotel e que estavam fazendo isso a comando de irmãos conhecidos como irmãos Karamazovisky que estavam muito bravos por eu estar em posse do broche de brilhantes. Ele me disse também que estava tentando me ajudar e que, embora os irmãos fossem muito poderosos, iria tentar impedir que coisas ruins me acontecessem.
Passado isso, depois de alguns dias, um dos meus perseguidores percebeu que seu disfarce já tinha sido revelado quando eu o reconheci e começou a correr em minha direção. Eu corri e comecei a gritar e apontar para o homem pedindo ajuda que ele era um ladrão. Um rapaz surgiu e o derrubou, imobilizou-o e amarrou-o com uma linha de tricô. Não pude ver seu rosto, apenas seus cabelos desgrenhados pela corrida, um loiro meio alaranjado. Ele era amigo daquele senhor que tinha me dado o broche.