Drömma

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Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
Cinco milhões / Tuk

Notas:
- Jeremy = meu chefe da minha equipe anterior
- Eddie = meu chefe da equipe atual
- Michael = chefe do meu chefe atual
- Matt = colega de escritório e grande amigo do meu chefe atual
- PFDS: Puta Falta De Sacanagem

Sonhei q tava em uma plataforma de trem com a Muri, e era uma plataforma onde passavam uns trens gigantescos e futuristas, parecia uma época bem do futuro mesmo. Na verdade to lembrando que antes disso eu tava com o Giovanni e a gente tava indo pra uma praia que ficava a princípio no litoral norte de SP, 'só um pouco a norte' mas na verdade era quase na Bahia já. A gente foi subindo de carro até certo ponto. Foi depois disso que eu não lembro exatamente como, apareceu eu e a Muri em uma plataforma de trem normal, mas de trens mega futuristas. Quando passou o trem, ele era extremamente alto. Tipo uns 10, talvez 20 metros de altura. Acontece que tinha uma escadona pra subir nos vagões do trem, e a gente tinha varias coisas na mão. Eu, carregando as coisas, subi em um dos vagões enquanto ele já começava a andar pra sair. Foi meio atribulado, e a Muri no fim só conseguiu subir no vagão de trás em vez daquele que eu subi. A gente se telefonou e combinou que se encontraria na estação seguinte. Acontece que o trem me levou pra um lugar MUITO LOUCO E FUTURISTA. Se tratava de todo um complexo, e lá era o banco em que eu trabalho. Eu fui chamado pra uma reunião em que iriam participar várias pessoas de várias áreas diferentes, inclusive encontrei o Jeremy e o cara novo que entrou em Latam (n lembro nome) e mais uma paulada de gente. A sala de reunião, super futurista, era oval, com mesas em volta, uma grande televisão dentro de uma grande caixa e um baita ar futurista, com uma iluminação azul e cadeiras com design digno do 2001. Aquele era o escritório de Salt Lake City. Antes da reunião começar, o Jeremy estava na frente da máquina de café com o cara. Fui até ali falar com o Jeremy e ele nem me cumprimentou; a única coisa que ele fez foi me apresentar o cara novo assim:

- Ah, Lúcio esse é o Fulano. Fulano, esse é o Lúcio. - virando pro fulano - Você tem alguma pergunta?
- Não - disse o Fulano, que me olhava de cima pra baixo de uma maneira muito desdenhosa

Não falei nada e eles pegaram o café deles. Os dois eram extremamente altos, tipo o Jeremy tinha 1 metro e 90, e o cara pelo menos 2 metros. Enfim, todos se ajeitaram nas mesas pra começar a reunião. De repente começou a ficar MUITO frio. E mais frio. E mais frio. Em certo ponto, as pessoas sumiram, a sala ficou completamente coberta de neve e não só todo mundo sumiu mas as cadeiras e mesas também; fiquei só eu e a televisão. Na TV passava um jornal, e eu sabia de algum jeito que aquilo era um teste psicológico da reação das pessoas a uma situação de isolamento súbito. Sabendo disso, me concentrei muito em me acalmar; eu achava uma PFDS e queria colocar um ponto errado (ponto fora da curva) na pesquisa, ou seja, uma pessoa que não teria absolutamente nenhuma reação de pavor ou medo à situação. Depois de algum tempo assistindo o jornal e pensando em brincar com a neve, percebi que a sala na verdade ficava dentro de uma espécie de castelo, e essa sala oval futurista era bem perto do portão. E que logo fora do portão, passava aquele trem futurista, que agora já não era tão alto, mas continuava com design todo cheio de linhas curvas e todo liso e cinza na maior parte. Quando o trem passou, eu vi o Eddie e o Matt sentados no trem, e o trem estava quase parando porque tinha uma estação quase ali. Eu acenei para o Eddie e para o Matt, que quase imediatamente me viram (o que me fez suspeitar do envolvimento deles com o experimento) e, descendo, vieram ao meu encontro. Nisso, aparentemente o experimento terminava, as pessoas da reunião voltavam, a sala de reunião ficava lotada de brinquedos e era como se fosse agora uma festa de criança, um evento corporativo de dia das crianças por exemplo. O gelo todo não estava mais lá e a sala não tinha mais aquela luz azulada futurista que tinha antes, era uma luz de tom amarelado agora.

Nisso, tento procurar o Jeremy pra saber o que aconteceu, e sou abordado pelo Matt e pelo Eddie me perguntando se estava tudo bem. Eu disse que sim, que agradecia por eles terem vindo saber se eu estava bem. Eles resolveram me interromper no que eu estava fazendo e ambos se sentaram e me deram uma notícia. O Matt disse:

- Estão querendo você de volta no time do Jeremy. E fizeram uma proposta de US$ 5 milhões pra você ir trabalhar lá.
- Em Nova Iorque? - disse eu
- Isso mesmo - respondeu Matt

Fiquei pensando muito se o Eddie e o Matt não estavam me sacaneando, se era parte do experimento de alguma forma e se dali a pouco eles não iriam rachar o bico da minha cara por ter acreditado. Eles não tinham cara de quem estava brincando, mas eu não sabia. Aí disse pro Matt:

- Escuta, isso só pode ser brincadeira, mas eu não consigo saber pela expressão no seu rosto se é mesmo ou não; não te conheço tão bem assim. Você pode me oferecer alguma prova dessa oferta que você tá fazendo?

Ele não disse nada e continuava me olhando com a mesma expressão séria e me encarando como faz uma pessoa muito sisuda e visivelmente irritada que não quer deixar transparecer explicitamente a irritação, esperando uma resposta imediata. E me disse que se eu quisesse eu já podia começar segunda-feira em NY (esse sonho foi sexta pra sábado).

De algum jeito, pelo olhar dele eu soube que a proposta era de verdade. Percebi isso e comecei a pensar em como seria minha qualidade de vida em Nova Iorque, e fiquei pensando muito muito antes de responder, tipo onde eu ia morar, o que eu ia falar pro Michael, já que ele estava contando comigo pra tanta coisa, especialmente ele tendo patrocinado minha ida pra Salt Lake. Pensei em MUITA coisa: na nossa casa em Salt Lake, no tempo que eu ia levar pra chegar ao trabalho em NY, mesmo me dando conta de quanto dinheiro isso significaria por mês.

Aí eu acordei... EU DEVO GOSTAR MUITO, MAS MUITO MESMO DE SALT LAKE CITY