Drömma

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Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
Trampo bizarro, cacto traiçõeiro e sangue de mel-cocô / Rodrigo P

Meu emprego era distribuir amostras grátis no busão. No caso, enxaguantes bucais. Estava tudo ~~normal, até que meu celular toca. Era minha namorada. Ela falou que a mãe dela precisava de alguém pra pintar as paredes da casa dela, precisava ser alguém alto.
Saí do busão VOANDO LITERALMENTE e pousei na varanda da minha namorada que tinha uma mansão. Ela disse pra eu me esconder e ir logo fazer o serviço antes que alguém chegasse.
Voei pro pátio e entrei na porta principal. Uma governanta quadradona estilo romance policial me recebeu rabugenta e falou pra eu entrar numa salinha pra me trocar e colocar a roupa que ela tinha me dado. Era uma roupa de mordomo.
Ela abriu a porta da sala. Era um quarto beeem comprido e estreito sem janelas nem nada. Só um cacto no fundo. Ela falou pra ficar perto da porta pra não me espetar no cacto. Fechei a porta e me troquei, com medo do cacto. Um pouco antes de terminar espetei meu braço e vi que o cacto estava do meu lado...
Saí da sala e avisei a governanta. Ela bufou um pouco, insinuou que eu era burro, pegou meu braço e apertou. De onde eu tinha espetado saiu um tipo de mel, com uma consistência que parecia o cocô de um chaveiro de nenem cagão que um amigo meu tinha. Quando ela me soltou o mel-cocô entrou no meu braço de novo. Pensei "fodeu, meu sangue virou essa coisa".
A governanta pegou um spray de mel com própolis, colocou uma agulha no bocal e espetou em mim. Acordei.