Drömma

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Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
armário / Dora

estava eu na sala de balé. Tinha muita gente, bailarinos e não bailarinos, e alguns rostos semi conhecidos. no alongamento eu conseguia fazer abertura total e era bem fodona, não fazia feio. Depois começava um treinamento doido, numa arena com obstáculos meio perigosos. Eu estava numa fila esperando a minha vez, de lá podia ver a moça que fazia o percurso todo com uma armadura de idade média. Em um determinado momento ela pisava na lava quente mas não demonstrava nenhum sinal de dor. Na fila, atras de mim, estava uma mina que eu trabalhei junto uma época, ela é loira e linda, parece uma barbie, eu na verdade sempre achei ela meio sem graça, de verdade mesmo, mas todo mundo sempre achou ela perfeita, inclusive ela mesma. Ela faz balé, e na fila ela estava de collant e com cachinhos no cabelo tipo maísa, não parava de se promover contando como era linda e foda. Na minha frente estava uma menina que era da minha escola, ela hoje deve ter uns vinte anos, mas lá ela ainda era criança. Loira e linda também, falava sobre a ginastica rítmica e sobre como era fodaralha. Comecei a ficar meio irritada e triste. Falei que dançava no teatro municipal. me senti um pouco mais confiante, mas ainda assim não desejava passar naquele concurso, muito menos entrar na onda delas. Tudo estava desagradável e eu percebi que estava ali me incomodando atoa, fui embora. Encontrei minha irmã, minha tia, minha mãe e mais alguma galera coadjuvante da família, estavam todos reclamando de alguma coisa. Decidi descer e ir caminhar, mas então ouvi pelo lado de fora a galera da familia falando mal de mim e tive vontade de saber oq eles pensavam sobre a minha pessoa. Me aproximei da janela pra ver se conseguia ouvir melhor, falavam que eu era irresponsável, minha irmã estava enfurecida, minha tia dizia que eu era feia. Vi um armário enorme de madeira próximo a janela e decidi entrar pq pensei q ali daria pra ouvir melhor. Entrando no armário pude ver o Tiago, que estava tocando violão na rua, me olhando com um sorriso paternal. Ele pensava "você não muda, continua uma criança" e eu sorria de volta. Pensava para ele "vem, eu não to brincando aqui to só tentando ouvir melhor". Ele entrava no armário comigo e se encostava do outro lado, de frente pra mim. A gente ria e ficava conversando.