Drömma

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Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
O Mercadinho de João Havelange - by Wes Anderson / Tuk

Sonhei que eu tinha um mercadinho de bairro em sociedade com o João Havelange. E acontece que eu estava saindo com a mulher dele. Dai eu comecava a contar a historia pra o dono do barzinho eqnquanto pedia umas cachaças. Mas o mais interessante disso tudo era que parecia filme do Wes Anderson. Isso tudo se passava de uma visão de frente de cada prédio com a câmera indo da esquerda pra direita e da direita pra esquerda entre um prédio e outro, entre um personagem e outro, só não tinha narrador mas podia muito bem ter tido.

Saio eu do mercadinho todo feliz e contente e ando pra direita até o prédio vizinho que é o barzinho. Entro e então é uma cena dentro do bar, onde eu peço: "Jão, me bota duas cachaça que eu to feliz pra caramba!" (era pq eu tinha conseguido sair com a mulher do Joao Havelange). E disse também: "E se prepara aí que vai vim outro pedindo cachaça de tristeza!". A câmera volta pro take de fora, vai um pouco pra esquerda entre os dois prédios e pára na mulher do João Havelange, sentada na calçada com a cara suja e uma bicicleta atrás. Ela tá fazendo um cesto de vime, olha pra câmera diz com cara séria e com ar de esperança: "Fazendo entrega pra subir na vida!". A câmera volta no bar e eu continuo. "Dava até filme! Puxa, já posso até imaginar a cena!" e começo a descrever uma cena: "tem dois pilares e o caboclo tá deitado numa rede amarrada nesses pilares com cara de enterro, e eu passo na frente dele. Quando passa por ele na rede, a câmera fica com ele e eu saio da cena. Fica lá mostrando ele!"

E no sonho vejo a minha imaginação e imagino um filme, exatamente no mesmo estilo! A cena que eu imagino tem poucas cores e é exatamente como eu descrevi: eu saio do mercadinho, a câmera me acompanha mas para no João Havelange com cara de enterro balançando em uma rede entre dois pilares, e isso ocupa a cena toda.

Termina a minha imaginação, volta pra cena de eu bebendo no bar. Termino de beber e saio e volto pra o mercadinho. O João Havelange me encontra e diz que quer falar comigo. A gente sai do mercadinho e vai pra um cenário que fica mais pra esquerda do que o mercadinho, e é tipo um beco: só uma parede atrás e umas latas de lixo e uma árvore. Ele começa a dizer: as coisas não vão nada bem. Eu digo: "Não vão? Pois pra mim tá tudo ótimo" e começo a fazer acrobacias no ar, e outras acrobacias usando a parede e a árvore. Aí eu acordei.