Depois disso só lembro quando o dimi me acorda no outro dia de manhã. Ele era um inseto, e eu tbm.
Estavamos numa espécie de gema de ovo, dentro de um doce mordido. Ele me disse: - Indio acorda, ta na hora,
temos que sair daqui já.
Saimos rapidamente, e já não eramos mais insetos. O doce estava próximo a uma porta, saimos e ficamos olhando pro doce. A porta se abre, sai de dentro uma mulher alta e magra, com um cabelo exquisito, segurando um poodle preto de pano, que parecia aqueles feitos com bexiga do Daniel Azulai.
Ela pisa no doce. O doce amassa e salta um pouco de gema pros lados. Ela sorri. O dimi não. Eu não entendi.
O dimi comenta: putz, nem foi tão legal. Eu olho pro teto, tem respingos de outras experiências. A mulher segue seu caminho pro banheiro sem dar nenhuma palavra.
O rogerix chega e pergunta: e ai?! Dimi só torce o queixo. Um indiano, com um bigodão sai da parede, falando algo engraçado. Da um bife empanado pra cada um, comenta algo com a mulher que ja saira do banheiro, e volta apressado, dizendo que teria um dia cheio. Nós vamos embora comendo o bife, que tava frio.