No centro de Niterói (misturado com outros lugares que eu não reconheço), uma guerra entre policiais e traficantes acontece. Os corpos estão espalhados. Estou com um grupo de pessoas que eu não reconheço, estamos com muito medo. Uma autopsia é realizada no meio da rua, com equipamentos e doutores de verdade (poderia ser uma aula de anatomia). Desviei, fugi daquela visão, escolhi outro caminho. A quantidade de corpos cobertos é enorme e a quantidade de tiros também. Passamos correndo pela frente do Instituto Médico Legal com a respiração trancada. O grupo se dispersou por diferentes caminhos, menos eu e uma pessoa que não reconheço. Ele resolveu se esconder em cima de uma escada que dava pra lugar nenhum. Eu conhecia aquele lugar e tinha certeza de que era extremamente perigoso. Se esconder não era uma boa ideia, os policiais estavam executando quem tivesse escondido, eles estavam atirando nos mortos. Sozinho, correndo sem saber pra onde, parei uma Van no meio da rua.
– Icaraí?
– Sim.
Entrei na Van e vi minha tia-avó/madrinha, minha avó e a irmã da minha tia-avó/madrinha. Entrei, sentei ao lado da minha avó e pude observar todo os passageiros. Uma senhora abriu as pernas e me olhando enfiou a parte inferior de um guarda-chuva na vagina. Observei durante um tempo e acordei.