Drömma

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Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
Regressão / L.S

Eu era uma rainha do oriente médio, embora me vestisse com roupas que pareciam ocidentais. Meu marido era um jovem árabe, adolescente com eu, na faixa dos 17 a 20 anos, moreno claro, de cabelos negros finos como o de um bebê, mas muito cacheados.

Fazíamos muito sexo, além de sentir muito tesão por sua pele clara e seu rosto de traços delicados, eu não sei se o amava, mas sentia-me bem a seu lado. Um dia eu passeava pelo meu palácio ( que parecia-me estramente arruinado, empoeirado e destruído ) e algo como um besouro ou escaravelho do tamanho de uma moeda grande me atacou, perseguindo-me. Eu gritei por meu marido, onde ele estava, que não vinha me defender? Mataria meus criados por não terem me ajudado também. Ninguém apareceu, até que ouvi uma voz dizer: " Criados? Você não tem mais criados. Seu marido não existe mais. Seu reino não existe mais. Você não existe mais, há mais de mil anos." - Disse-me, e quando olhei por uma fresta na ruína, vi meu corpo mumificado, deitado numa cama, com um vestido longo e branco.

Em seguida vem outra parte do sonho, nos dia de hoje.

Eu estava na loja de conveniência ao lado do meu trabalho. Eu sabia ter regredido no tempo, tinha cerca de 12 anos de idade. Sabia ser um sonho, então concordei em ter 14 anos a menos. Uma garota a meu lado, mais velha que eu ( a quem eu reconhecia como uma irmã ou cunhada, embora eu não a associe a ninguém na vida real ) pagou suas compras e eu tentei fazer o mesmo. Pensei " Se no sonho podemos fazer o que quisermos, tirarei moedas imaginárias de meu bolso vazio e a operadora de caixa aceitará. " Não deu certo, não consegui fazer as moedas tornarem-se reais, daí tive de devolver o pacote de biscoitos e sair correndo atrás de minha irmã - Ela tinha pressa, pois tinha um encontro com um árabe de dezenove anos, que eu agora vejo que era a mesma pessoa que foi meu marido, numa outra vida.

O árabe tinha sotaque indefinido e trabalhava na loja, mas vivia nos fundos da mesma, num galpão arrumadinho. Encontramo-lo deitado no colchão de casal sobre o chão, forrado de lençol vermelho meio desbotado. Eu não queria atrapalhar a transa deles, sentei-me afastada dele, pensei em conversar 2 minutos, para não parecer anti-social, e depois desaparecer.

" Ah, não faça isso." - Ele disse, quando me viu sentada no sofá.

" Ok, já estou indo embora ! " - Respondi, me levantando, ele sorriu - " Não é isso, eu quis dizer que quero que fique perto de mim !"

A garota perdera completamente a pressa. Ficou parada olhando-o sorrir para mim, sem sinal de ciúmes. Eu não acreditava que ele queria justo a mim, e não ela.

" Ela tem quatorze anos " - Mentiu a outra.

" Vamos, deita aqui comigo. Eu quero as duas." - Deu um tapinha no colchão, eu sentei-me a seu lado e ele me beijou. Tinha uma habilidade incrível com a língua, e quando fez sua língua penetrar-me fundo na boca, eu soltei um gemido de prazer. Era a terceira vida em que o árabe estava comigo, e estava sempre com a mesma aparência magnífica.