Estava na cozinha da minha casa, com minha mãe, e algumas pessoas. De repente, meu vizinho adentra a casa atrás de um garoto, uma confusão estava armada. O menino estava amedrontado, encostado entre o freezer e a fruteira, com um abacaxi nas mãos. Eu ponderava se o moleque não o havia roubado. Ele tinha um ar de retardo mental, de deficiência, mas também de forte ingenuidade, de inocência. O vizinho não estava furioso; era algo impaciente, e como que para esclarecer o porquê da perseguição, só disse "esse menino é antiamericano!".