Drömma

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Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
a água. / M.

Eu, minha mãe e minha irmã mais nova andávamos por um campo aberto, que lembra muito trechos do bosque da cidade onde moro. Logo, o trecho se tornava alagado por uma água podre, de cor ocre e sem vida alguma, com alguns peixes mortos boiando espalhados.

Ripas finas de madeira boiavam nessa água, e minha mãe e minha irmã subiram nelas e assim andaram. Tentei fazer o mesmo, e afundei.

Comecei a chorar de raiva pelo fato de que "esse tipo de coisa nunca funciona comigo". E nadei pela água suja ao lado delas, que conversavam comigo normalmente e riam e contavam piadas.
eu e meus amigos. / M.

Eu estava com meu amigo André num quarto escuro que lembrava muito o de minha avó paterna. As janelas estavam trancadas porque precisavam ser trancadas, e não existia luz elétrica.



Ele me disse algo ao ouvido que arrepiou-me, mas não lembro o que era. Eu lhe disse que era necessário "tomarmos cuidado com estes tipos de assuntos complexos", pois existia mais alguém na casa. Ele resolveu procurar por outras pessoas. E sumiu.



Do nada, meus colegas João, Tiago, e outros dos quais não lembro o rosto, pularam em cima de mim com travesseiros, para me derrubar. Em seguida, se jogaram por sobre mim com todo o peso e os cotovelos dobrados para que me atingissem.



Tentei gritar e dizer que quem estava lá era eu, mas não consegui. Quase sufoquei. Quando consegui sair do monte de travesseiros, notei que havia quebrado a mão, e estava sozinha. Alguém mais viria em breve, e o que fariam comigo seria pior, eu sabia. Eu precisava sair.



Minhas ações ficaram endurecidas e lentas. Tudo borrava conforme o movimento enquanto eu tentava chegar à saída do cômodo.



Eu nunca consegui chegar á porta.