A luz não era muita, talvez a de um pequeno candeeiro. Eu estava sentada num sofá a ler algo e com as pernas dobradas por debaixo do rabo. O Zé Miguel estava comigo e fazia os movimentos que aprendeu no Tai Chi à minha frente. De repente olhei para cima...ele estava nu e parecia estar todo contentinho! Continuava a fazer os movimentos e sorria em simultâneo. Eu tentava não olhar...mas por vezes lá espreitava e vi que tinha um pirilau grande. A dada altura ele ficou meio de costas para mim, pegou na gaita e começou a escrever algo nela com uma caneta preta. Eu indignada gritei-lhe: que estás a fazer!