Drömma

aisling . dream . rêve . sogno . sonho . sueño . traum . śnić
Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
Wasabi / Hannap

Estava viajando com um grupo de mais ou menos 40 pessoas. Éramos liderados pelo Rodriguinho e pelo André Patrocíneo. Íamos todos no mesmo ônibus. Paramos para dormir em um monastério budista. Em um pátio interno haviam 40 camas, distribuidas em 3 andares. Fui dar um passeio pelo templo e encontrei um lugar mais escondido, no alto de um edifício de onde se via o tal pátio interno com todas as camas. Na varanda de onde eu estava havia uma estátua linda e gigante do Buda, gordo e sorridente. Dei a volta nela e descobri que atrás havia outra representação do Buda. Era uma cara menor e mais misteriosa, mais abstrata também, que só se enxergava de um ângulo específico. Pensei em fotografar no dia seguinte, pois já anoitecia. Fui dormir nesse mesmo quarto, longe dos outros, junto com uma mulher bonita e uma cadela branca, labrador. Nos despertamos e ouvíamos barulhos de molas rangendo que vinham das camas no pátio. Parecia que todos estavam fazendo sexo, pelo barulho. Quando olho pela janela vejo que estão todos em adhomukha sobre a cama e que o barulho das molas era da prática de yoga. Nesse instante, instigados pelo barulho, começamos a transar, eu e a mulher bonita. A cachorra entra no meio do sexo e começa a lamber a mulher e acabamos por transar os 3 ao mesmo tempo. A sensação era de luxúria total. Sabia que logo seguiríamos viagem e ouço que já não há barulho de molas. A yoga já havia acabado. Nesse instante a cadela senta-se sobre a mulher que está deitada, (que agora é uma japonesa), e começa a esfregar-se nela e gritar. As duas gozam e ejaculam muitíssimo. Eu fico olhando impressionado. Quando me dou conta, olho pela janela e vejo que todos já se foram. Começo a correr desesperado para não perder o ônibus. Lembro-me da foto que tenho que tirar e volto correndo para a varanda. Fico dando voltas na estátua, buscando o melhor ângulo, mas estou nervoso e não consigo tirar nenhuma foto. De repente piso em uma parte do chão que é de vidro. O vidro se rompe e eu caio com a perna e a câmera dentro de um reservatório de wasabi. Fico desesperado, começo a chorar e me arrependo de não ter feito yoga e tirado a foto antes. A imagem do buda me olha com uma cara feia, de reprovação. Saio chorando em direção ao ônibus que me espera. Conto a história da foto e a Tanya vai correndo comigo. O Zé Miguel vai atrás. Ela consegue escalar uma parede perigosa para pegar um pano pendurado na árvore, pra limpar a câmera. O Zé Miguel começa a resmungar reprovações à ela. Ela desce, tiramos a foto juntos, bem iluminada. A estátua sorri para nós dois. Nos beijamos e vamos embora.