Drömma

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Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
Sonho cheio de gatos / caofurao

Sonho que estou no quarto de uma casa assistindo TV junto com outras pessoas. Estou sentado e minha gata Branquinha está no meu colo, e estou acariciando seu pelo super-branco. Então, noto falta de outro gato e pergunto para a mulher do meu lado: "Onde está a gata amarela-e-branca que vivia aqui?". A mulher responde: "Você não sabe? A Branquinha a matou!".



No mundo real a Branquinha é uma gata cheia de "mutações": albina, surda, obesa e que anda toda torta, meio aleijada, e não poderia matar ninguém. Mas no sonho não considero isso e saio desorientado do quarto, deixando a Branquinha por lá. Concluo que tenho de pedir ajuda aos mortos (?) e aí desço dois andares (o quarto era no segundo andar da casa) pela escada até o porão, que na verdade é um cemitério.



As paredes do porão são vermelhas, o chão é preto e as lápides são placas de pedra branca rente ao chão. (Curiosamente, essas são as cores de Omolu, o Senhor da Morte, o Orixá que controla a doença e a cura e vem buscar as almas dos mortos nas religiões afro-brasileiras.) Não sei quem está enterrado lá, e não leio o que está escrito nas lápides, e nenhum dos mortos embaixo delas se manifesta de qualquer maneira.



Subo um andar e então saio para a rua. A casa fica numa esquina e não tem jardim, a porta (que fica na quina da casa, entrando em diagonal) dá direto para a rua por meio de uma pequena escada. É uma encruzilhada de ruas de calçamento de pedra, com ladeiras em duas das quatro direções. As pedras estão molhadas como se tivesse chovido a pouco tempo.



Noto que exatamente no meio da encruzilhada estão dois gatinhos pretos, filhotes, muito novos - mal conseguem andar, escorregam e caem nas pedras molhadas o tempo todo. Fico com medo de um carro passar e esmagá-los, e vou lá e pego os gatinhos.



Noto que na outra esquina existe uma casa parecendo essas de subúrbio americano, com um gramado imenso na frente. O tempo está nublado, mas sobre essa casa o sol brilha. Pessoas louras estão tomando sol no jardim, sentadas em cadeiras brancas, rindo e conversando e olhando para alguma coisa na minha direção. Então vejo o que é: é uma ninhada de gatinhos, também muito novos, que está na beirada do jardim, quase na calçada. Todos esses gatinhos são amarelos, louros como as pessoas da casa, mas assumo que são irmãos dos gatinhos pretos que achei, e deixo os gatinhos pretos junto com eles.