Estava visitando a cidade que nasci. Passeava pela cidade com a minha mãe e dentro de um buraco, numa rua, tinha a casa de uma antiga colega de escola. Descemos no buraco para visitá-la e ela nos recebeu aos prantos, pois dizia que estava se separando do marido e estava muito triste. Abri o guarda-roupa dela e vi que ela só tinha chinelinhos de crochê e camisolas e roupões, comentei que ‘talvez por isso o casamento estivesse acabando, pois uma mulher não deve ter só roupas e sapatos para andar em casa. O marido dela chegou e os dois estavam muito obesos.
Imediatamente eu estava num restaurante, encontrando outros velhos colegas e amigos que eu não nunca mais tive contato. Meus amigos eram todos com mais de 45 anos, e eu abraça e beijava-os muito, dizendo que estava com saudades.
Uma das amigas ‘antigas‘, era a Cristina Kirchner e seu marido, Néstor, presidente da Argentina. Conversamos, rimos e eu dei de presente para ela um carro, enquanto um garçom fotografou o momento que eu entregava as chaves do carro.
Y estava no restaurante com sua namorada e família e nos encontrávamos no banheiro, para ficarmos juntos. Falei para Y que eu estava voltando para casa e estranhei que ele disse que ia me telefonar às 11horas, por isso me deu um relógio verde. Voltamos para nossas respectivas mesas no restaurante, meus amigos estavam muito divertidos e amáveis, mas sempre havia troca de olhares entre eu e Y.
Fui embora, e o Néstor Kirchner disse que seu motorista me daria carona para voltar para o brasil, pois estávamos na Argentina. Aceitei a carona com opropósito de pagar parte da gasolina, e isso gerou uma discussão, pois Kirchner não aceitou, até que chegamos ao acordo de eu pagar 50 pesos paela viagem. Entrei no carro, avistei o antigo prédio que a minha mãe morava, e gritei ‘viva a Argentina! Vocês estão certos em falar mal dos brasileiros, eu faria o mesmo‘.