eu e minha irmã estávamos num ambiente muito escuro, uma espécie de sala de reuniões, na presença de um governante da cidade. Esse governante era o pintor gianguido bonfanti, que era também um ex professor meu. minha irmã e ele conversavam planos e projetos e uma das ideias era criar editais de concurso. Eu ouvia tudo já com uma má intuição, estava apreensiva.
quando vi o governante estava pedindo pra mim para ser a pessoa que coordenava e escrevia esses editais, por sugestão da minha irmã que achava que seria bom pra mim, como artista, participar de trabalhos institucionais também. entrei em panico, mas tive que aceitar o trabalho. me senti encurralada pelos dois.
quando saímos da presença do homem comecei a brigar com com ela, dizia que "eu não queria fazer trabalho institucional, escrever esses projetos são muito dificies, vou ter que perder muito tempo para fazer isso, e ainda é um saco.", gritava revoltadérrima, dentro de um carro, ainda muito escuro. meu maior medo era não estar fazendo as coisas certas na hora certa e desse jeito colocar minha vida de arte em jogo.