Drömma

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Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
A sequestradora sequestrada e o lindo Lucas Brutality / Nines

A Isabella Nardone tinha sido sequestrada pela 2a vez, os jornais tinham anunciado. Eu resolvia meio que fingir que era o sequestrador, não sei o que tinha em mente, mas saí andando por caminhos perigosos, parapeitos altíssimos. E eu tinha o cuidado de esperar quando fosse mudar de um desafio pro outro. E pensava que os sequestradores mais espertos deviam fazer isso, esperar um pouco antes de sair de um lugar seguro pro inseguro. Tinha uma corda bamba e eu pensava em como passar por ela sem cair, porque era muito alto também. Daí me lembrava que tinha dado todos os meus textos pra Laís e apagado todos os meus blogs, fiquei me perguntando se a Laís publicaria meus textos se eu morresse ou se ela fingiria que eles não existiam. Mas aih o chão ficou bem proximo e eu saí da corda bamba facinho. Caminhando, acho um bar, um shopping, sei lá o quê. Uns 5 caras gordos, feios, grandes e malvados por perto, olhando. Quando eu entro, um gordão careca encosta atrás de mim e fala alguma coisa, como se me conhecesse. Eu saio de perto e ele diz que lembra de mim, de um carnaval passado. Eu brigo com ele, perguntando como é que ele chega assim, aí ele manda os outros caras embora e eu até converso com ele, descubro que esse carnaval foi na casa de uma amiga minha, filha do Valmir. Eu tinha 13 anos e era bem louca na época. Eu tava numa loja massa e queria achar um banheiro, era meio complicado, era em São Paulo, tinha uma galera muito bonita na loja. Eu saio na rua e vejo um grupo de policiais, então resolvo fingir que sou uma menininha e saio cantando, meio louca também, doida mesmo. Eles veem que a coisa tá estranha, porque eu pareço uma criança meio drogada e eles estão procurando a criança que foi sequestrada. Quando eu viro a esquina eles se aproximam (eles não caminham até mim, eles se aproximam) e me fazem um monte de perguntas, que eu respondo sem trepidar. Então um dos policiais diz que quando eu estudava no projuris eu era mala e violenta. Eu reconheço ele, mas não lembro o nome dele e digo que ele gostava de mim e a gente ri e então outros dois policiais também tinham estudado comigo e eu me saí bem dessa. Daí eu entrava de novo na loja, era uma livraria, tinha crianças e pais e eu olhava os cadernos quando começou a tocar uma música country que eu adoro e eu canto e o pai q tá atrás de mim também com o filho dele. Eu esqueci o nome do cantor agora, aquele das calças folgadonas, quase caindo. Depois eu já estava na sala de aula e o Lucas, meu professor tava todo lindo lá meio que dando mole. Daí ele saía e pegava na minha cintura e corria pro outro lado da sala pra pegar o celular dele. E aí meu celular tocou e eu fiquei pensando se seria possível ele estar me ligando. E quando olhei estava chamando BRI (Então...) Brutality e uma caretinha, o que significava q era ele mesmo, Brito Lucas (?!). E aí eu só olhei pra ele e ele tava sorrindo e eu ri também e acordei... Aaaaaaaai... (Ele é muito lindo)