Eu ia jogar dois oráculos, um era meu e o outro do meu pai. Na mesa, o oráculo do meu pai aparecia morto.
Mar negro / Nines•
Eu ligava para o Lourival e ele dizia que estava no Mar Negro. A ligação ficava ruim, falhava, caía e quando ligava novamente ele já tava em um lugar tipo a Croácia. Um lugar longe e estranho, eu ficava muito triste porque eu estava aqui e não podia ficar com ele.
morte e sexo / Nines•
A Rhara me ligou numa noite e no dia seguinte eu vi no jornal que ela tinha se matado. Eu contava pra Jan que a gente tinha que ficar com o Heitor porque a mãe dela era louca e ia bater nele e eu não queria que isso acontecesse. A minha mãe também morria e o meu pai ficava abraçando e sentindo o perfume do corpo dela ainda quente. O Otto Epitácio tava vendendo bijuteria numa banquinha de bairro, vendia broches de caveira, coisas do tipo. Eu usava um lenço na cabeça e tentava colocar o broche mas ele prendia no meu dente (!) e eu falava com alguém, com o broche preso no meu dente. Entrava numa loja meio brechó rocker e não tinha ninguém, mas tinha uma caixinha de som de onde saiam gemidos, tipo um homem sentindo muito prazer. Depois uma nova casa muito legal, que eu queria montar toda a sala de estar do meu jeito e ia ficar linda e duas mulheres muito bonitas ficavam lá, siamando pela casa inteira. Estranho / Nines•
Estranhíssimo. Assis Brasil queria introduzir o dedo no meu cu. E eu gostava da ideia.
Sessão espírita carnal / Nines•
Era uma sessão espírita e uma mulher em quem eu não confiava muito guiava a sessão. Eu perguntei pra ela se a minha mãe estava lá e ela disse que sim. Eu estava sentada num balcão, o lugar era uma livraria e eu entrei lá com a Anna Victória. Enquanto a mulher respirava fundo e fazia uns sons, o cara que tava sentado atrás de mim começou a chegar perto e ficar passando a mão nas minhas pernas. Eu tava tentando ouvir o que a mulher ia dizer sobre minha mãe, então distraidamente eu apenas afastava a mão dele. Até que uma hora toquei e me irritei e levantei do banco e comecei a brigar com ele. -Meu irmão, qual é o seu problema? Eu nem lhe conheço e você fica passando a mão em mim. Como assim???Eu taba em Sampa e tinha um taxista que ia me deixar em casa pra trocar de roupa. Ele me estava me deixando num posto, eu me trocava atrás do carro, ele olhava pelo retrovisor e eu estava escutada com isso.
/ Nines•
Mágica, piratas, tarot, explosões, trovões, ondas violentas.
Eu sobrevoava uma praia, uma ilha, que tinha uns desenhos como esses supostos aeroportos de ovni. Tinha uns túmulos gigantes, era coisa do Egito. Um lugar cheio de mistérios. Eu descia, o tempo inteiro com um bebê nas minhas mãos. Era como se fosse a Anna Victoria, mas era muito pequenina, eu conseguia segurar com uma mao só. Desço nessa ilha. O sentimento é de aventura total e cuidado com essa criaturinha que eu preciso proteger.
O capeta me perseguindo, ui. / Nines•
Eu tava viajando com o Fábio e eu queria amar ele. Um sentimento de amor por ele invadia meu coração, ele estava no banco do passageiro e eu no banco de trás e eu não sei quem dirigia. Queria abraçar ele. Em uma parada, estávamos entre dois colchões no chão e ele começou a incorporar, sair de si. Eu brigava com ele, pra ele voltar. E então ele começou a dizer umas coisas, como se ele fosse o capeta. Aí eu não acreditei, porque ele é muito ator, então fiquei só sorrindo, mas a coisa começou a ficar violenta e ele disse que era, eu dizia que ele não era. Ele disse que eu ia morrer. Eu segurei as mãos dele e comecei a emitir amor pra ele. Alguma coisa aconteceu e ele voltou ao normal e não falamos sobre isso. Já estávamos no carro quando ele me deu alguma coisa pra comer ou beber, não me lembro bem. E eu comecei a tossir e tossir. Passo muito mal e o Fábio fica desesperado, sem saber o que fazer. De repente, eu começo a vomitar, um vômito preto. E o Fábio fica mais aflito, porque se toca que pode ter ficado um pouco de soda cáustica no depósito que ele colocou minha comida. Eu pensava que ia morrer, lembrei dele estranho me dizendo isso e, por um instante, tive muito medo. Mas aí recuperei forças e acreditei que íamos chegar a tempo e segurei a onda. Chegando em Fortaleza, fomos pra casa das minhas tias. Quando cheguei, tia Ilce congelou, como se não acreditasse que eu estava lá. Eu lembrei dela dizendo que só ia acreditar que eu havia perdoado ela no dia em que eu ficasse hospedada lá novamente. Eu senti vontade de chorar, mas realmente vi que o melhor seria perdoar. Ela chorou. Depois também conversei com a Patrícia. E não precisei ir ao hospital. O amor e o perdão afastaram todo o mal estar...
Praia e inverno Brabo... / Nines•
Era a praia tinha uma casa depois do Carnaval. O Fábio morava na casa com um senhor. Eu ia pra um lugar, tipo um auditório meio shopping, meio aeroporto. Tava com a Anna Victória e eu perdia ela. Ficava desesperada, dizendo q a gente ia encontrar ela, que ia dar tudo certo. Alguém ligava pra mãe dela e quando eu encontrava ela a gente tava na frente da casa dela, iamos entrar no carro quando um carro atropelou alguma coisa na outra rua, eu cheguei perto da esquina pra ver o que era e era uma criancinha. Foi horrível, o cara levantou o bebê e dava pra ver as mãos dele do outro lado da esquinha. Depois vimos um gato branco com olhos grandes, redondos e estranhos sentado em cima do muro. A Vivi entra no msn e fala comigo, diz que tá em tal lugar e eu vou atrás dela. Eu sinto um alívio enorme... Outra vez estou na casa com o Fábio. Ele é meio frio comigo. Depois a gente sai pra praia, uma menina passando com os amigos tá bem doida e troca de roupa na esquina e eu mostro pra ele, -olha, ela tirou o sutiã. ele gosta e gente fica meio excitado eu coloco a mão no pau dele e seguro e a gente passa pela galera desse jeito. Eu ganho vários vestidos muito bonitos. Mas nenhum eu usaria muitão, porque são muito chiques. Então o Woody Allen conta de um inverno que teve e que todos os tecidos eram assim e até os bancos dos carros das pessoas eram de camurça. Mas acho que ele falava era cortiço. Aí continuava a história, dizendo que a cidade foi atacada por ácaros. Uma peste.
Mega rápido, super freak / Nines•
Ui. Tô aqui tentando trabalhar e dando umas pescadas. Caindo no sono. Adormeci agorinha e tive um sonho muito rapido. Era tipo que o Fábio tava chegando pra ver se eu tava escrevendo e eu tava caindo no sono. Acordei sentindo ele chegando pra olhar e quando abri os olhos parecia q ele tava do meu lado. Que susto louco.
Sonho antigo / Nines•
Uma vez um sonho terminou com a frase: O amor é usura. Quando acordei fui descobrir o que era usura.
A maçã / Nines•
Acho que eu era meio pirata. Nadava até o outro lado do mar, uma ilha. E transava em todos os cantos dessa ilha, com o mesmo amante e companheiro de viagem. Tinha uma hora que eu passava e ouvia o barulho de vários homens se masturbando ao redor. Só tinha homens na ilha. Houve um ritual, um círculo de pedra voando, com uma cobra verde e uma maçã. Uma dança, meio dança do ventre. A sensação era de gozo constante...
Lambe-lambe no décimo andar / Nines•
Havia uma cidade inteira no 1Oº andar. Um menino bonito que brincava com arte tinha os cabelos de vento e me preenchia com abraços.
Rolava uma festa na praça de graça e tinha gente esquisita, chata, íntima. Gente de todo jeito. Mas eu tava mesmo era com fome.
Uma mulher fazia uma comida muito diferente. Um frango com uma cobertura de algo, tipo agridoce. Mas eram várias cores e a do frango era mais pra rosé. Ela me dizia que o segredo era mexer e nunca usar uma colher por inteiro. Sempre colocar um pouco, voltar a fonte, misturar, pegar mais um pouco, até se dar por satisfeita.
Quando fui encontrar o lindo menino, percebi que já o conhecia há tempos. Tínhamos fotos e tudo mais. Como achei ele talentoso, disse que ia passar o contato do Everton, que era um amigo que desenhava muito.
Antes de acordar, perguntei se eu poderia usar os ursos dele por aqui, pra fazer lambe-lambe. Ele deixou.
No meio das coisas também tinha um parapeito que pra passar tinha que ter nuvem no pé, tinha a casa da minha vó com quartos altíssimos, quase inalcansáveis, peças de 35 mil reais na minha casa, Adler, Marcelo, Dj, Daniela.
Morando com a mãe / Nines•
Eu tava em casa com minha mãe. Perguntava se eu poderia usar umas coisas que ela não tava usando, pra guardar minhas bijuterias. Tinha uma bandeja embaixo da pia que não tinha nada dela, só umas pedras preciosas. Eu perguntava se ela percebia que meu quarto ali era organizado. Eu contava pra ela que era bem mais fácil organizar as coisas nesse quarto, até porque ele é todo fechado. Ficava observando o armário do banheiro. Pensando que eu podia usar ele junto com ela, que eu podia colocar minhas coias onde eu quisesse. Era um apartamento e eu tava muito feliz de morar com ela. Eu sentia isso, uma paz. De estar em casa, ter um lar doce lar. Um espaço meu.
Pequeno detalhe sobre o sonho com lobos... / Nines•
Lembrei que enquanto eu estava com meu amigo no jardim dos lobos, a gente escorregava entre eles. E eles brincavam comigo, eu sorria. Eu era amiga dos lobos. Por isso mesmo que a loba linda me defendeu. Porque ela sabia quem era o vilão. Mas eu me senti muito triste porque ela caiu dura daquele jeito no chão. Acordei com refluxo.
Meu carro deu prego num jardim de lobos / Nines•
Um cara me ligou fazendo uma voz meio ridícula, tipo galã radialista, brincando. Daí dizia que era o Sandro ou algum nome parecido. Eu tava com ele e mais duas pessoas antes, num barzinho. Quando eu vou falar com ele o lugar onde eu tô começa a se transformar numa festa e o volume da música vai aumentando. Eu explico pra ele que não tô numa festa, que fui pra festa, que tava fazendo um curso de não sei o quê (isso mesmo). Daí tô dirigindo um carro, mas eu dirijo ora no banco do passageiro, ora no banco de trás e pulo pro banco do motorista quando preciso tocar os pedais. Isso fica um pouco perigoso e eu não sei exatamente por que, mas tem que ser assim. Eu estou com um cara, um amigo, irmão, não sei exatamente. A gente para o carro num jardim bem grande, de uma casa. Tem um monte de lobos deitados, com a barriga no chão, por toda a grama. O carro tá fumaçando. Eu olho pro carro e digo: - Poxa, é a primeira vez que eu pego no carro da minha irmã e simplesmente destruí ele. Depois pergunto: -Por que eu disse que o carro é da minha irmã se o carro é meu? Daí esse meu amigo levanta e eu pergunto pra ele como faço pra abrir o capô. Ele diz que é só achar o tanque de gasolina e enfiar a chave na água! Eu faço isso. Daí aparece um cara gordo, mais velho que o Matheus, mas parecido com ele. O cara tá pelado, com uma boia na cintura, alguma coisa assim. E ele tá louco, querendo fazer um experimento, correndo, tentando matar um lobo. Ele segura uma coisa, tipo uma tábua na mão e quer esmagar um lobo. Eu percebo o perigo e tento alertar ele. Se ele machucar os lobos, eles não vão confiar mais em ninguém da nossa espécie, e isso nos inclui (eu e meu companheiro). Mas eu não consigo impedir, ele ataca um dos lobos que estão deitados e outros lobos correm atrás dele. Eu chamo meu amigo, tento dizer pra ele que a gente precisa correr, porque há o perigo de sermos atacados também. Mas quando eu tô correndo, o cara volta, na minha direção, cheio de sangue. E eu corro, porque não quero que ele me suje de sangue de lobo, isso seria mais perigoso ainda. Daí uma loba muito linda dos olhos azuis vem correndo e ataca ele, me defendendo. E eu corro. Mas ele coloca a mão pra frente e com um tapinha de nada, a loba cai (literalmente) dura no chão. Não lembro mais de nada.
Leão gente fina / Nines•
2009. Tava no zoológico. Perguntei pra um funcionário se o leão ficava solto lá, porque eu tinha visto ele. E queria que fosse verdade porque se assim fosse, ele seria manso. O cara diz que eu devo ter confundido com um cachorro que tinha lá. Era meio feiozinho, mas fofinho, o cachorro que mais parecia um leão. Então ele saiu pra pegar um filhote de leão pra mostrar pra gente. Eu estava com uma amiga, não lembro quem era. O leão grande apareceu e o funcionário correu pra fechar o portão, dizendo "Melhor não, melhor não...". Mas ele não conseguiu. Começou um alvoroço. Eu e minha amiga estávamos com medo mas posamos de despreocupadas. Eu chamei ela pela mão, escolhi um caminho e puxo ela calmamente. A lógica era permanecermos calmas pra ele não notar nossa presença nem nos atacar. A gente pulou um cercadinho e se escondeu num muro do lado do cercadinho, deitadas. O leão precisava esquecer a gente, se não ele pularia e poderia morder uma de nós. Minha amiga me pucou pra perto dela e disse pra eu ficar colada nela e não fazer barulho. Aí leão passou por nós e se desculpou. E nós saímos desse lugar e fomos nos divertir. Tem uma ladeira enorme, toda branca, com várias partes. Cada uma tem um significado. Tem uma que eu acho muito fácil e boa de fazer, ela é estreita e tem um antiderrapante. Serve para ensinar que deve-se pôr um pé atrás do outro. Depois já estamos numa gigante pra gente correr que ensina que você pode andar vários km numa pista de 3 metros. Aí entra o Fab. que coloca minha mala em um quarto, mas eu vou no outro quarto e acho que ele vai ficar no quarto com o Marcelo. Mas nem é. Ele me dá carinho. Aparece uma mulher branca, loira e magra parada em pé no quarto. Mas ela é a funcionária do lugar e eu me acalmo ao saber disso...
Obs: meu sobrinho disse que esse leão tá parecendo uma torrada com uma salada ao redor. oO
15 de ? de 2009 / Nines•
Eu tava com o Rogério numa loja de roupas bem loucas. Eu fiquei olhando as roupas. Era em SP. Ele estava na mesa, como se a loja fosse dele. Eu não estava lá por causa dele. Chegaram uns clientes, eu notei que ele estava ocupado e saí. Tô tentando lembrar mais coisas e só me vem à cabeça um navio e um céu aberto.
Ladrões, carros e a mamãe. / Nines•
10/02/2009 Sonhei com muitas coisas. Algumas vezes eu estava em bares ou pracinhas e várias pessoas começavam a correr e eu queria me esconder. Eu tinha uma ideia de como desviar dos ladrões, mas uma vez foi meio perigoso porque eu me escondi com a Dani em um lugar e um cara meio suspeito passou. Eu tive que voltar e procurar um outro lugar. Tínhamos um carro e entramos nele, mas um amigo nosso não conseguiu entrar e começou a ser espancado. Os bandidos estavam ao redor do carro. O cara não conseguia ligar o carro e eu estava desesperada. Outro sonho. Eu estava do lado de fora de um lugar meio que estacionada e ouvia alguém me gritando. -Anda, menina, vem logo. Reconhecia minha mãe e via só um pouco da cabeça, atrás de um carro. Fui me aproximando até ver que era ela mesmo e corri. Fiquei muito alegre de vê-la, disse que estava morrendo de saudades, ela também disse que tava com muita saudade. Eu perguntei como ela estava e ela disse que estava tudo bem, que não tinha tanta diferença. Me falou algo sobre manipular as pessoas. Foi tipo uma voz depois do sonho. Falou que me amava muito e que queria que eu rezasse pra ela. Quando acordei me senti bem mas passei o dia com muita muita muita saudade.
Possuída por poemas/ Bruxa sem mágica / Nines•
Sonho anotado num caderninho. Janeiro de 2007, talvez. De ontem pra hoje tive vários sonhos estranhos. O primeiro sonho foi uma coisa meio ruim que queria me comandar. A coisa recitava poemas com palavras que eu não conhecia e eu tentava entender, mas tinha outros barulhos no lugar que não permitiam. Uma hora eu senti que a coisa queria entrar em mim como um vento que forçou entrada pela minha boca! Tentei acordar várias vezes, foi bem ruim... Fiquei tentando lembrar onde eu tava dormindo e em que posição, pra voltar mais rápido, tentar sentir meu corpo. Mas demorou um pouco até eu conseguir. No segundo sonho eu era uma bruxa e ia duelar com outros bruxos. Um deles atacava meu pai. Eu ficava tentando curar e atacar com a força do pensamento, mas não funcionava e eu não lembrava como era a mágica.
Nines' Party / Nines•
Sonhei que a Jan tinha um sítio massa e a gente queria organizar um churrasco. Eu falava que ela tinha que cobrar, porque com a grana a gente poderia fazer outro churrasco mais massa ainda e assim talvez a gente podia até ganhar dinheiro um dia. A gente já tava no sítio,era a Nines' Party eu entrava na casa mas via uma sombra caminhando e saía correndo. Depois uma pessoa me mostrava que era só sobre a posição das lâmpadas, mas eu sabia que o que eu tinha visto. Era o avô da Jan. Sinistro. Depois tudo tranquilinho, fui procurar o lugar onde eu ia dormir. Entrei num quarto com muitas camas e uma mulher queria deitar numa cama que tinha uma placa escrito ENNAIRA em cima dela. Eu disse pra mulher que sempre havia sonhado em dormir numa cama que tivesse uma placa com o meu nome, porque eu já tive uma placa no meu quarto e ela perguntou se eu queria dormir nela. Eu disse que sim, se não fosse problema. Ela aceitou. Quando saei do quarto, já não tinha parede do lado da cama e sim o jardim e eu fiquei preocupada pensando que poderia cair ou que um fantasma poderia me cutucar enquanto eu estivesse dormindo. Como se os fantasmas não pudessem entrar no quarto e me cutucar de qualquer jeito. Bom, acho que dormi porque depois acordei e tinha muitas mesas, mas já tava na hora de recolher os alimentos e ninguém podia mais comer nada. Só que tinha muita comida nas mesas. Eu comecei a pegar comida, uns 3 espetinhos de linguiça e outras coisas. Eu abri um guardanapo pra conseguir levar tudo com uma mão e a bebida na outra mão e a mulherzinha, garçonete, brigou comigo e ficou com raiva porque eu peguei comida mesmo assim. Achei meu irmão numa mesa e tinha uma pizza que era na verdade beiju em cone recheado. Meu irmão me dava um pedaço e eu tava só de blusão e a Laís tava na minha frente e eu ficava me exibindo porque queria que ela visse que eu era bonita. Ahn?
Dormindo no calor / Nines•
Sonhei que tava aqui mesmo querendo sair e ligava pro J. mas ele dizia que tinha que tocar num Colégio e em duas cidades. E eu perguntava em que cidades, ele não me dizia, ficava enrolando e dizendo que me ligava mais tarde. Mas aí eu queria saber como ele me ligaria mais tarde se ele ia em duas cidades. Ele me explicava que duas cidades era uma sala do Diocesano. Eu fiquei triste porque coloquei até uns brinquedinhos na bolsa, mas ia ter que ficar em casa no calor. Acordei suando e enjoada de tanto calor.
Real e Palpável / Nines•
Eu tava em Alto Paraíso quando tive esse sonho. Havia uma mulher linda, meio japa, careca, tinha versos de poesia escritos no rosto e no corpo dela. Tudo escrito em cores leves e meio infantis ou neon, rosinha, azul bebê. Uma mulher me dizia que eu poderia atravessar o rio. Mas que não adiantava apenas jogar a pedra. Eu precisava amarrar um fio na pedra pra que pudesse chegar até o outro lado. Ela dizia que qualquer boa ideia era apenas imaginação, era preciso transformar isso em algo real e palpável.
Pelados no conversível / Nines•
Dois sonhos com aniversário. No primeiro sonho era aniversário da minha mãe e tinha uma festa e ela estava muito feliz. Acordei preocupada, achando que era aniversário dela e que eu tinha que dar um beijo dela, mas aí... No segundo sonho era meu aniversário e eu tava numa calçada sentada com a Mayara e o Erick e o J. numa mesa na nossa frente, meio distantes. Aí chegavam uns rapazes pelados, uns três carros. Um deles era um carro conversível vermelho e o suposto motorista tava na verdade deitado, peladíssimo. Foi muito legal, eu e a Mayara rimos muuuuito, os meninos riram também mas com cara de quem não tava achando tão divertido. Nossas gargalhadas ecoavam no ar...
A sequestradora sequestrada e o lindo Lucas Brutality / Nines•
A Isabella Nardone tinha sido sequestrada pela 2a vez, os jornais tinham anunciado. Eu resolvia meio que fingir que era o sequestrador, não sei o que tinha em mente, mas saí andando por caminhos perigosos, parapeitos altíssimos. E eu tinha o cuidado de esperar quando fosse mudar de um desafio pro outro. E pensava que os sequestradores mais espertos deviam fazer isso, esperar um pouco antes de sair de um lugar seguro pro inseguro. Tinha uma corda bamba e eu pensava em como passar por ela sem cair, porque era muito alto também. Daí me lembrava que tinha dado todos os meus textos pra Laís e apagado todos os meus blogs, fiquei me perguntando se a Laís publicaria meus textos se eu morresse ou se ela fingiria que eles não existiam. Mas aih o chão ficou bem proximo e eu saí da corda bamba facinho. Caminhando, acho um bar, um shopping, sei lá o quê. Uns 5 caras gordos, feios, grandes e malvados por perto, olhando. Quando eu entro, um gordão careca encosta atrás de mim e fala alguma coisa, como se me conhecesse. Eu saio de perto e ele diz que lembra de mim, de um carnaval passado. Eu brigo com ele, perguntando como é que ele chega assim, aí ele manda os outros caras embora e eu até converso com ele, descubro que esse carnaval foi na casa de uma amiga minha, filha do Valmir. Eu tinha 13 anos e era bem louca na época. Eu tava numa loja massa e queria achar um banheiro, era meio complicado, era em São Paulo, tinha uma galera muito bonita na loja. Eu saio na rua e vejo um grupo de policiais, então resolvo fingir que sou uma menininha e saio cantando, meio louca também, doida mesmo. Eles veem que a coisa tá estranha, porque eu pareço uma criança meio drogada e eles estão procurando a criança que foi sequestrada. Quando eu viro a esquina eles se aproximam (eles não caminham até mim, eles se aproximam) e me fazem um monte de perguntas, que eu respondo sem trepidar. Então um dos policiais diz que quando eu estudava no projuris eu era mala e violenta. Eu reconheço ele, mas não lembro o nome dele e digo que ele gostava de mim e a gente ri e então outros dois policiais também tinham estudado comigo e eu me saí bem dessa. Daí eu entrava de novo na loja, era uma livraria, tinha crianças e pais e eu olhava os cadernos quando começou a tocar uma música country que eu adoro e eu canto e o pai q tá atrás de mim também com o filho dele. Eu esqueci o nome do cantor agora, aquele das calças folgadonas, quase caindo. Depois eu já estava na sala de aula e o Lucas, meu professor tava todo lindo lá meio que dando mole. Daí ele saía e pegava na minha cintura e corria pro outro lado da sala pra pegar o celular dele. E aí meu celular tocou e eu fiquei pensando se seria possível ele estar me ligando. E quando olhei estava chamando BRI (Então...) Brutality e uma caretinha, o que significava q era ele mesmo, Brito Lucas (?!). E aí eu só olhei pra ele e ele tava sorrindo e eu ri também e acordei... Aaaaaaaai... (Ele é muito lindo)
Vida louca no interior / Nines•
Eu estava numa cidade tipo interior e me sentia A Gata. Andava toda bonita, cheia de fogo, todos olhavam, mas eu não queria ninguém. Na minha casa tinha um moreno dos olhos verdes que trabalhava lá... A gente ia pro banheiro e eu tomava banho na frente dele, mas aih um bode entrava no banheiro e corria atrás de mim como se fosse me morder, me tirando do banheiro. Eu era de uma família de personagens de novela que tinham morrido de overdose. Quando essa informação chegou no sonho eu vi um lugar preto com os caixões e as caras das pessoas, meio vampiras, mortas, roxas, brancas.
formigas verdes metálicas / Nines•
Estava num outro lugar com o Dimitre, viajando. Andando num lugar diferente, numa cidade. Só que ontem a noite, numa festa, eu tava conversando com uns amigos sobre uns mosquitos que depositam larvas de moscas nas pessoas e elas crescem embaixo da pele, respirando pelos póros e tem que ser retiradas, um papo estranho. No sonho, uns bichinhos verdes parecidos com formigas, meio metálicos entravam no meu tênis e se proliferavam. Eu queria tirar, mas eles eram tipo carrapichos, um pouco difíceis de sair. E me dava uma agonia pegar neles, tinha aquele barulhinho de mosca. Eu conseguia tirar e a gente continuava nossa andança e uma hora, a gente tava conversando e falava sobre os bichos, aí eu começava a sentir de novo eles caminhando em mim e percebia que tinha um monte dentro do meu tênis. A gente ia procurar uma farmácia pra tirar eles. Uma das farmácias era uma lanhouse por dentro. Acho que deu certo, mas não lembro dos detalhes. Lembrei agora que nessa mesma festa de ontem, o dono da casa perguntou se a gente não tava sentindo formigas na grama e eu comecei a sentir formigas no meu tênis... Isso deve ser um trauma, por eu ter pisado num formigueiro em uma outra festa e há alguns meses. Me dei mal nesse dia.
foto espionagem / Nines•
Achei umas fotos doidas. Uns quadrados com várias fotos uma do lado da outra. As imagens eram redondas, com as bordas escuras. Eu pensava que eram fotgrafias de espião. Peguei a primeira e olhei, era uma mulher e eu quase pensei que fosse eu! Mas depois descobri que eram feitas de um jeito que pudesse ser qualquer pessoa. Tinha as dessa mulher e as de um homem. Eu estava no salão de festas do prédio, o Adler estava comigo e pedia pra eu levar uma coisa pra ele. Eu levava a coisa, mas também ficava com a carteira do meu professor que tinha umas notas de 100 dentro. Então eu encontrava o Adler e mostrava os cartazes da Semana de Comunicação e ele levava o dinheiro do professor, mas não levava o pen drive (ou Ipod, não lembro o que ele queria). Eu dava um jeito de fazer ele voltar e devolver o dinheiro. Ainda bem. Deu certo. Depois eu ia ver uma coisa perto do mar com um cara que eu não sei quem é e tem um barco do Yazigi lá. Eu digo pra gente subir e então me dou conta de que a maré tá subindo. Digo pra ele pra ele que é hora de vazar senão ia ficar difícil. A gente volta prum lugar que é meio quitanda, meio casa da minha irmã. Na quitanda vende um sabão de lavar calcinha que deixa um cheiro de morango. Eu peço pra minha irmã um DVD que recebe chip. Mas quando eu vejo eu tô é atirando com umas balas que eu chamo de chumbinho, mas parece mais um veneninho de rato cinza. Fico brincando de atirar até a bala acabar... matando o anticristo / Nines•
21/01/07 Sonhei com as mulheres de Avalon. Eu tinha que matar um anticristo. Matava ele com uma sandália vermelha de ferro, com o salto da sandália. Eu ficava com um pouco de medo, mas quando tive coragem e força conseguir matar. Era muito bonito. Depois tinha um falso enterro, que era filmado e um homem apresentava. Então o anticristo levantou o braço. Tinha uma mulher no sonho que era muito bonita, mas também muito estranha. Baixinha, cabelo bem preto, olhos gigantes, como "o povo das fadas". Parecia um filme.
minibichos subterrâneos / Nines•
Jericoacoara, num bar. Quando eu ia comprar algo tinha que ir até a mochila, o caminho era longo e tinha uma parte que era um labirinto com água no chão e eu pisava só onde tava seco. Havia uns bichos em miniaturas.
Voltamos para Teresina, eu liguei pra Bibi e disse que tinha vindo só pra arrumar a bolsa. O Ricardo me dizia que eu tava mentindo. Eu perguntei por que era então que eu tava voltando e ele disse que não podia me falar.
A Bibi apareceu e ela tava dormindo em pé, por isso não respondia mais o telefone. Ela dormia na frente do meu quarto, acordou e foi pro quarto da mamãe. Tinha um velho muito estranho no quarto da mamãe. Perguntei o nome dele e ele disse que era Zé Perto das Onze (!). Depois disse que era não sei o que Depois da Meia-Noite. Ele arrumou o quarto, mas fazia tudo de um jeito tão doido que bagunçava mais. Eu perguntei: -Cadê a minha mãe? e ele não entendeu. Depois disse que conhece a Marli. Eu saí dizendo que não era dessa mãe que eu tava falando...
Voltei pro meu quarto. As coisas estavam grudadas na parede de um jeito que causava ilusão de ótica. Parecia que tudo tava voando, mas tava lindo, do jeito que eu queria. Eu explico que não se deve mexer naquilo de um jeito que as coisas desgrudem. Foi o velho que arrumou meu quarto.
A Bibi me disse no tel que era pra eu ir a uma festa e colocar um biquini beeeem algumacoisa, mas era noite e tava chovendo. O Ricardo me levou pra festa. Festa esquisita com gente estranha. Tinha umas cabines e você tinha um controle pra chamar quem você quisesse pra te assistir de lá. Tinha uma mulher com a gente e fora da cabine todas as mulheres eram provocantes. Eu fiquei com ciúmes achando que ele tinha me levado lá por causa disso.
Em algum lugar tinha os minibichos. O Ricardo pegou um que era tipo uma foca. Ele ficou com medo de pegar numa bola que queima. Alguém conta que são os seres subterrâneos, que eles demoram muito tempo pra subir aqui. Eu observo esses dois.
Anotações sobre o que aconteceu no dia do sonho (na vida real): Dormi na cama do meu quarto, com o ventilador ligado, a janela aberta e a porta fechada, depois de ler As Brumas de Avalon. Tinha ido pra uma festa na casa da Tia Nilza. Mamãe me maltratou o dia inteiro e depois me chamou pra ir pra lá. Meio trevas, meio luz, sei lá. bolhas no braço / Nines•
Resolvi arquivar alguns sonhos antigos... Esse foi dia 09/01/07.
Tava numa floresta e toda hora eu queria fazer xixi. E quando eu tava fazendo chegava um homem estranho e perguntava alguma coisa. Eu ficava com medo dele.
Depois o Ricardo me achava.
Aí era tipo Colômbia, sei lá, algo que era da mãe dele (que é colombiana). Ela pedia pra eu sair da cadeira e fazer o xixi de cócoras mesmo, por higiene ou educação (porque eu tava sujando a cadeira).
Acontecia um crime em algum lugar. Um cara colocava uma coisa no meu braço e eu cortava logo o braço, de tanta raiva, pra tirar o que ele colocou. Eu mostrava pra polícia, uma mulher cuidava de mim. Tinha umas bolhas, tava bem feio. Mas eu dizia que não tinha sido ele. Dizia que tinha sido eu mesma... Essas pessoas eram os moradores da casa onde eu estava, que era nessa outra cidade. Tinha uns homens maus...
o snoopy underground / Nines•
Minha mãe tinha uma Mina. De pedras preciosas ou sei lá o que. Minha primeira casa era na verdade um lugar meio subterrâneo, com cara de fábrica, onde o cara que desenhava o Snoopy colocava os quadrinhos que ele nunca publicava. Nesses quadrinhos o Snoopy era cruel, cheio de ódio e aprontava algumas.
Os quadrinhos ficavam na parede e eu fiquei dando uma olhada e achando massa até que alguém trouxe um prato de paçoca. Paçoca da boa, muito gostosa, que nem as feitas aqui na terrinha.
Eu pedia pra ele deixar eu ficar comendo lá já que eu não tinha dinheiro pra ficar comprando comida. Mas não lembro se rolou...
starbucks, please. / Nines•
Tinha que comer e tava na rua. Num lugar cheio de travesti e muitas eram minhas amigas. Uma delas me dizia que uma pessoa tinha acabado de passar e roubar o celular dela, acho que era a Neneca. Eu ligava prum taxista e pedia pra ele pegar um café pra mim no Starbucks. Só que eram umas 10 da manhã e eu só queria que ele levasse depois do meio dia.
O Júnior também tava lá no meio das beeshas.
Lembro da Tássia meio que zombando de mim. Acho que no sonho tinha drogas e eu não queria drogas. E um amigo meu estava com uma nova namorada e eu me comportava de uma forma bem amigável com ela, pra evitar ciuminhos chatos. Eu estava com eles num lugar com natureza, mas não lembro se tinha piscina ou rio, sei que tinha água.
Eu estava na beira de um rio com uma criança muito linda, abandonada. Muito linda mesmo. Ela me encontrava e pulava nos meus braços e eu sentia vontade de cuidar dela. Eu ia pegar alguma coisa na água pra ela, mas a tempo vi uma cobra sem rosto vindo na nossa direção. Consegui pegar a menina nos braços e fugir da cobra junto com ela. No sonho eu respirava e via várias pessoas olhando para a cobra, mas estava aliviada por não ter acontecido nada com a criança. Foi muito feia a imagem dessa cobra preta, marrom, sei lá, rastejando em direção a mim, sem rosto. A água estava suja também, água de rio.
Nesse sonho a minha avó (que me criou como mãe) estava, como se ela estivesse voltando (ela já morreu).
Dentes, trabalho e casamento. / Nines•
Eu estava com o Lourival e ele me levava numa dentista. Ela cismava que eu tinha que fazer tratamento e eu dizia que tinha acabado de ir em uma. Depois de muita insistência, ela olhou meus entes e admitiu que estavam limpos, mas mesmo assim fez uma limpeza e disse q aquilo ia ficar durante uma semana...
Ela fazia palestras e mandava eu adicionar ela no Facebook pra poder estar na próxima. Palestras sobre sexo, corpo, ser mulher.
Eu tô tipo num sítio, num terreno com uma pessoa do meu lado num carro e passa um cara em cima de um caminhão, o Orlando. Ele tá no telefone muito nervoso, gritando. Gritando como essas pessoas que só trabalham e gritam. E lembrei, era uma fazenda. Ele tava conversando com o Fernando, que é um primo da Rhara que eu conhecia quando criança. Era como se o Fernando fosse filho do Orlando e eu notava isso.
O Orlando me via no carro com esse cara e meio que dava de ombros pra ele, de cima do caminhão. Como se perguntasse "O que tu tá fazendo aí, cara? Passeando em vez de trabalhar.." Depois ele ia se afastando, mas o som da voz dele começava a ficar mais nítido, como se tivesse m microfone. E deu pra ouvir toda a discussão no telefone. Ele gritava com muita força na garganta e raiva e dizia coisas como "Você é um homem nu!" e isso era uma enorme ofensa.
Daí eu fazia algum comentário tipo "Agora a gente sabe que o Fernando é filho do Orlando." E ficava achando ele um grande idiota por tratar o Fernando daquela forma e fingir que não era pai dele.
Daí eu encontro a Rhara e eu peço um cigarro. Ela me explica onde tem. Direita, direita, mas na verdade eu dou eh uma volta pra esquerda. E o caminho fica sendo direita-esquerda. Dá certo, mas eu fico meio confusa.
Tem uma tia dela que eh parecida com minha prima Karinne. Bem gorda e falando de beleza.
Depois eu tô numa casa e o Djuash me pega pra me deixar no CEUT. Mas tem uma menina loira novinha sentada no banco de trás e até aí tudo bem, vamos os três conversando. Mas aí antes da gente chegar ela pergunta pra ele se ele vai casar ou diz que ele deveria casar, algo assim. Eu fico muito puta, mas tento fingir que não e saio do carro sem querer conversar, com uma angústia meio foda no peito.
Daí entro na casa da Ju F. e o pai dela me dá água. Depois eu volto pra pegar alguma carona.
Depois que eu sair do carro dele, o J. veio atrás de mim pra dizer que não tinha nada entre eles. Mas eu achava muito paia a atitude dele de ir me pegar com outra menina dentro do carro, ainda mais que ele ficava dando liberdade e sendo engraçadinho. Isso me magoava.
Dentes, trabalho e casamento. / Nines•
Eu estava com o Lourival e ele me levava numa dentista. Ela cismava que eu tinha que fazer tratamento e eu dizia que tinha acabado de ir em uma. Depois de muita insistência, ela olhou meus entes e admitiu que estavam limpos, mas mesmo assim fez uma limpeza e disse q aquilo ia ficar durante uma semana...
Ela fazia palestras e mandava eu adicionar ela no Facebook pra poder estar na próxima. Palestras sobre sexo, corpo, ser mulher.
Eu tô tipo num sítio, num terreno com uma pessoa do meu lado num carro e passa um cara em cima de um caminhão, o Orlando. Ele tá no telefone muito nervoso, gritando. Gritando como essas pessoas que só trabalham e gritam. E lembrei, era uma fazenda. Ele tava conversando com o Fernando, que é um primo da Rhara que eu conhecia quando criança. Era como se o Fernando fosse filho do Orlando e eu notava isso.
O Orlando me via no carro com esse cara e meio que dava de ombros pra ele, de cima do caminhão. Como se perguntasse "O que tu tá fazendo aí, cara? Passeando em vez de trabalhar.." Depois ele ia se afastando, mas o som da voz dele começava a ficar mais nítido, como se tivesse m microfone. E deu pra ouvir toda a discussão no telefone. Ele gritava com muita força na garganta e raiva e dizia coisas como "Você é um homem nu!" e isso era uma enorme ofensa.
Daí eu fazia algum comentário tipo "Agora a gente sabe que o Fernando é filho do Orlando." E ficava achando ele um grande idiota por tratar o Fernando daquela forma e fingir que não era pai dele.
Daí eu encontro a Rhara e eu peço um cigarro. Ela me explica onde tem. Direita, direita, mas na verdade eu dou eh uma volta pra esquerda. E o caminho fica sendo direita-esquerda. Dá certo, mas eu fico meio confusa.
Tem uma tia dela que eh parecida com minha prima Karinne. Bem gorda e falando de beleza.
Depois eu tô numa casa e o Djuash me pega pra me deixar no CEUT. Mas tem uma menina loira novinha sentada no banco de trás e até aí tudo bem, vamos os três conversando. Mas aí antes da gente chegar ela pergunta pra ele se ele vai casar ou diz que ele deveria casar, algo assim. Eu fico muito puta, mas tento fingir que não e saio do carro sem querer conversar, com uma angústia meio foda no peito.
Daí entro na casa da Ju F. e o pai dela me dá água. Depois eu volto pra pegar alguma carona.
Depois que eu sair do carro dele, o J. veio atrás de mim pra dizer que não tinha nada entre eles. Mas eu achava muito paia a atitude dele de ir me pegar com outra menina dentro do carro, ainda mais que ele ficava dando liberdade e sendo engraçadinho. Isso me magoava.