Estava com fome, caminhando com DF. Encontramos uma pequena lanchonete que servia uns mini hamburguers e pareceu interessante a opção. Escolhi 4 tipos e paguei no caixa, quando perguntei para o jovem que preparava de onde era a idéia, e ele respondeu com má vontade, que era da Califórnia. Virei-me para DF e perguntei se ele conhecia tal receita, e ele negou. Sentamos para comer e apareceu uma mulher da Caixa Econômica federal, que começou a nos insultar e ser grosseira conosco, mas logo foi embora. Saímos da lancheria, o lanche não era bom, e resolvi que iria na Caixa Econômica Federal para reclamar da funcionária que nos insultou.
Chegando lá chamei o gerente e ele foi resolver o caso. O gerente telefonou para algum lugar e discretamente dizia na ligação que esta mulher já tinha insultado outras pessoas. O gerente nos levou no segundo andar do banco, seguimos um corredor e encontrei um funcionário bebendo uma garrafa de cerveja que justificava isso por estar fazendo muito calor. Sentamos numa sala e o tal gerente pediu que eu pegasse papel e caneta, mas eu só encontrei um pequeno bloco e um lápis, e ele começou a fazer um ditado. O texto que ele falava era desconexo, com muitas palavras arcaicas e bem difíceis, inclusive citou Heidegger. eu escrevia, ia trocando as páginas pequenas do bloquinho e em algumas palavras a minha letra era horrível, comecei a escrever palavras com 3 't's, com erros grotescos, que eu estava perdendo o controle.
entreguei o texto e o gerente começou a questionar as fotografias antigas que eu tinha na minha casa, alegando que as fotos do meu avô não eram de boa conduta, dizendo que o exército era uma organização nazista. Eu me desesperei e tentava provar o contrário, falava dos bons contatos da minha família com a igreja e os militares, e que não tínhamos nada para esconder, nenhuma ação proibida.