Era noite, tinha saído de uma agência onde estava começando uma festa de inauguração com Champagne e com muitos livros de moda e comportamento à venda. Saí do lugar já que não era desejada no lugar e por algum motivo estava correndo na calçada, as ruas estavam com muito trânsito. Eu estava usando um vestido azul e lembro que corria sem parar, olhando pra trás de vez em quando. Sempre avistava um aborígine, que hora aparecia na minha frente indo para a minha direção, hora ele aparecia atrás de mim também vindo correndo ao meu encontro. Ele vestia tanga e estava todo adornado com pinturas no corpo e rosto de cor amarela e tons de vermelho, usava um cocar, colar, pulseiras e umas coisas nos tornozelos que não sei direito o que é, tinha também uma arma de osso. Ele era bem moreno e usava dreads compridos pretos. Enquanto corria ele aparecia diversas vezes e me atacava, eu desviava ainda correndo e as pessoas que também estavam na calçada pareciam não se importar com um aborígine investindo repetidas vezes contra uma menina de vestido azul que corria sem parar. Numa travessa avistei o carro de meu pai e entrei, o aborígine tinha sumido depois de tanto insistir em tentar me atacar, eu apenas suportei o trânsito parado com meu pai me distraindo olhando as vitrines das lojas de fantasia, que expunham diversos chapéus diferentes.