Drömma

aisling . dream . rêve . sogno . sonho . sueño . traum . śnić
Drömma Dreaming Logger — Coleção de Sonhos — Sonhário
Pássaro Amarelo / LaisP

Sonhei que um passarinho incrivelmente pequeno, menor que um beija-flor provavelmente, voava insistente em minha direção. Ele segurava no bico uma mecha do meu cabelo e ficava puxando. Muito curiosa, eu o peguei uma vez e depois soltei, pensando que ele estava tonto ou coisa do tipo, mas ele insistia em pegar uma mecha do meu cabelo e puxar, parecia bravo por não conseguir fazê-lo. Acredito que ele queria uma mecha do meu cabelo para fazer seu nicho, peguei uma tesoura e cortei ao meio a mecha que ele estava puxando.
Irmão / LaisP

Sonhei que eu e meu irmão estávamos sentados numa escadaria. Ele ainda era criança e estava entretido com um brinquedo nas mãos. E eu apenas o abracei bem forte, sentia um amor e carinho muito forte por ele, queria apenas cuidar dele para que crescesse bem e feliz. Comecei a chorar, ainda abraçada a ele, porque sabia que quando eu acordasse o meu outro eu de lá do outro lado não tem irmãos nem irmãs, meu outro eu era sozinha.
Espaço / LaisP

Estava em uma sala de teatro prestes a ver um show de mágica. Haviam cadeiras de teatro no palco também, organizadas da mesma forma que as cadeiras da platéia, já que o espaço era enorme.O mágico pediu voluntários para sentar nas cadeiras que estavam no palco, eu fui um deles.
Ele iria imitar a decolagem de uma espacionave para o espaço.
Nossas cadeiras começaram a virar para cima e a tremer como se estivessem para decolar. Num instante elas começaram a girar sem parar para todas as direções como em um parque de diversões, estávamos indo para o espaço.
Notei que as pessoas que estavam na platéia começaram a flutuar como se estivessem fora da nave, à merce da gravidade 0.
Por favor, não encoste no dragão / LaisP

Estava voltando para o escritório quando vejo na rua uma loja de diversas marcas de óculos e resolvi entrar. Notei que o dono da loja já tinha me atendido anteriormente, ele me contou que tinha apenas mudado a loja dele de endereço e que também agora teria mais modelos de armações do meu gosto.
Enquanto ele separava das prateleiras armações que acreditava ser de meu feitio, eu observava com encanto sua loja.
Os óculos dispostos eram extremamente rebuscados, com adornos prateados, dourados e esmaltados em preto. Todos eram muito detalhados e com aparência de delicados, não vi nenhum modelo mais simples com material de acetato ou coisa do tipo, pareciam verdadeiras jóias.
Por algum motivo o vendedor saiu da loja para atender um segundo cliente e eu permaneci dentro da loja observando distraída. Notei que as paredes da loja eram todas pintadas com desenhos orientais, a tinta já estava desbotada em muitas partes e estava descascando de leve. Numa das paredes havia o desenho de um dragão enorme e tinha uma placa em madeira, parecia mais uma prancha de surfe em miniatura com as bordas mais finas que seu centro, com um aviso de "por favor, não toque no dragão" talhado no meio dela.
Perguntei sobre isso para o dono da loja quando ele entrou de novo e me disse que muita gente insiste em tocar no dragão e, como a loja fora pintada muito antes dele comprá-la, queria manter os desenhos originais o máximo possível.
Por algum motivo o dono da loja me dava um pouco de medo, então fiquei de frente para a bancada enquanto ele trazia o que tinha separado para mim. Logo em seguida ele veio com uma série de sutiãs extremamente pequenos para eu provar.Eles eram de core sóbrias e quando chegava ao bico do seio a cor e aparência era exatamente como a pele. Logo em seguida recebi uma mensagem da Alline perguntando se eu já estava a caminho. Vi que iria demorar muito para provar tudo aquilo então falei para o vendedor que estava atrasada e precisava ir embora, mas que assim que pudesse eu voltaria para a loja.
Saí correndo pela rua driblando as pessoas, notei que eu corria em câmera lenta enquanto observava minha sombra e meu jeito de correr.
Castelo / LaisP

Estava na estrada olhando a paisagem quando vi de longe um castelo. O castelo era todo construído de concreto aparente e parecia um castelo russo, ele ficava no meiode um matagal denso no meio das montanhas do interior de SP.
O Broche / LaísP

Estava hospedada em um hotel de luxo aproveitando as férias do trabalho. Lá um senhor meio doido me adorava. Ele tinha filhas um pouco mais velhas que eu e gostava de ir a festas da alta sociedade vestido de mulher às escondidas.
Nos divertíamos muito e no meu último dia no hotel ele me deu uma carta de presente e dentro tinha um broche de brilhantes (uma roseta de brilhantes com uma cascata de diamantes).
Passados alguns bons dias de volta ao trabalho eu estranhava muito as atitudes de meu pai. Depois de insistir muito para ele me dizer o que estava havendo ele me contou que descobriu que uns homens andavam me seguindo haviam alguns dias. Ele me contou cada detalhe, que pelo menos um estava em cada canto onde eu ia e o estudo sobre minha rotina entre eles era muito minuciosa.
Passei e prestar mais atenção e descobri alguns dos homens que estavam me seguindo, mas ainda não fazia idéia do motivo disso tudo.
Um dia, quando precisei trabalhar dentro de um evento em um casarão, um homem me puxou para uma ala mais afastada e me explicou que aqueles que estavam me espionando faziam parte do meio de convívio daquele mesmo senhor doidinho com quem eu me dava tão bem no hotel e que estavam fazendo isso a comando de irmãos conhecidos como irmãos Karamazovisky que estavam muito bravos por eu estar em posse do broche de brilhantes. Ele me disse também que estava tentando me ajudar e que, embora os irmãos fossem muito poderosos, iria tentar impedir que coisas ruins me acontecessem.
Passado isso, depois de alguns dias, um dos meus perseguidores percebeu que seu disfarce já tinha sido revelado quando eu o reconheci e começou a correr em minha direção. Eu corri e comecei a gritar e apontar para o homem pedindo ajuda que ele era um ladrão. Um rapaz surgiu e o derrubou, imobilizou-o e amarrou-o com uma linha de tricô. Não pude ver seu rosto, apenas seus cabelos desgrenhados pela corrida, um loiro meio alaranjado. Ele era amigo daquele senhor que tinha me dado o broche.
a casa / LaisP

Estava em um bairro residencial de casas e moradores antigos da região e lá havia uma casa que as pessoas evitavam de passar em frente. As pessoas tinham medo dela e evitavam até comentar sobre ela já que, quem passasse por ela via coisas que as assustavam.
Eu passei por ela diversas vezes mesmo sabendo dos boatos e via pessoas agindo normalmente dentro da casa, em seu jardim e garagem, mas sempre que me aproximava delas elas desapareciam no ar.
Lembro também de que essas pessoas eram dferentes, elas não eram coloridas, tanto pele, cabelo e roupas eram brancas com tom de cinza.
Grande Capitão / LaísP

Estava deitada num sofá abraçada com um cara que era militar alemão e tinha uma mulher de cabelos longos e ondulados sentada na ponta do sofá ouvindo nossa conversa. Enquanto me abraçava, ele me contava histórias de guerra.
Uma delas era sobre seus soldados atiradores de elite. Ele me dizia que mandava cortar o dedo mindinho da mão direita de todos os soldados e apenas os selecionados para o trabalho de tiro seriam treinados especificamente para isso.
Na teoria dele, o dedo mindinho era essencial para uma pessoa segurar e atirar com uma arma, e treiná-los sem o dedinho os tornariam ainda mais qualificados na tarefa.
Olhos azuis / LaisP

Já sonhei repetidas vezes com uma pessoa de olhos bem azuis me encarando. Na primeira vez lembro que ela um senhor, pele rosada de cabelos brancos cortados bem rentes, barba branca crescendo, ele me parecia um alemão. Ele apenas ficava de frente para mim, com o rosto bem próximo do meu me encarando. Nas demais acontecia o mesmo, mas assim que acordo não consigo recordar se os olhos pertenciam àquele alemão.
Vermes de braço / LaisP

Sonhei que tinham vermes dentro dos meus braços. Primeiro eu puxei para fora do meu braço direito todos os vermes, alguns lembravam lombrigas de tão compridas que eram. Depois que limpei meu braço direito dos bichinhos comecei a tirá-los do meu braço esquerdo. Meus braços estavam cheios de furos e completamente ensangüentados.
Lâmpada / LaisP

Sonhei que a Nelly tinha se encarregado de organizar uma festinha para o meu aniversário. Por algum motivo ela me deu de presente uma lâmpada.
Mão vinda do buraco / LaisP

Sonhei que acordei sem motivo de madrugada e ainda estava um pouco escuro, mas eu via as coisas ao meu redor sem problemas. Logo a frente do meu rosto um buraco se abriu no ar, parecia feito de graxa ou petróleo. E dele saiu uma mão de um homem.
Eu peguei imediatamente meu estojo de aquarela e comecei a pintar a mão começando pelos dedos. Quando ela estava quase completamente coberta com tinta, a mão me agarrou no punho com muita força e violência. Embora a mão estivesse me machucando, me segurando com firmeza, quilo não me assustou, eu fiquei surpresa por ela se mover tão repentinamente.
Lábio Superior / LaisP

Sonhei que um parente muito distante tinha morrido e que meus pais foram designados a enterra-lo. Quando olhei para o morto era um rapaz bem jovem. Mordi e arranquei parte de seu lábio superior e comi. Era gelatinoso e não saíra sangue nem ficara vermelho o que restou da boca do rapaz. Gostei de ter comido e mordi o que restara do lábio superior dele. Dessa vez mordi o mais próximo do limite do desenho de sua boca, tentando tirar tudo. Quando me afastei do rosto dele e vi como ficara sem o lábio e as marcas das minhas dentadas meu estômago embrulhou. Aquilo me incomodou tanto que cuspi o que restara na minha boca do lábio do rapaz. O pedaço da boca dele que eu estava mastigando se mostrou uma maça azul de cor bem brilhante e viva.
Cores que contam / LaisP

Sonhei com um livro onde, ao invés de palavras e números, eu lia a história fictícia através de barras de cor.
The Waves / LaisP

Minha cama é bem baixa e fica encostada na parede onde está a janela que é bem comprida e seu acabamento em madeira chega a encostar na cama.
Enfim, no sonho eu estava meio lúcida e estava deitada com uma das folhas da janela aberta de forma que a brisa da madrugada batia no meu rosto. Era uma típica madrugada de verão de noite abafada brisa refrescante. Eu estava com o rosto voltado para a janela e conforme a brisa batia no meu rosto ela se mostrava em cores para mim. Como ondas, conforme a brisa chegava perto do meu rosto a cor ficava mais intensa e mais clara. Sempre em tons de azul ou roxo. Algumas vezes as ondas tinham bordas com tons mais escuros dessas mesmas cores.
Depois de um tempo as ondas cessaram e passei a ouvir um som metálico periodicamente até parar depois de alguns segundos.
Casa de pássaro e o vizinho comunista / LaisP

Estava montando uma casa de madeira para meus passarinhos. A casa parecia aquelas de boneca e tinha 3 andares. Eles faziam arte ao meu redor se pendurando no meu cabelo enquanto eu tentava pregar as peças da casa e arrumar os móveis nos quartos.
Notei que a casa dos pássaros tinha uma casa vizinha que pertencia a chineses. Eu sabia que aquela casa era uma espécie de comunidade comunista onde grupos se encontravam e recrutavam mais gente. Todos que entravam lá ou já estavam uniformizados ou saíam de uniforme novo.
Nesse dia eles ligaram para a casa dos meus pássaros e eu atendi o telefone. Eles falavam em chinês e eu ficava tentando imitar os sons que entendia no telefone. Quando cansei de brincas eu desliguei o telefone.
Garras / LaisP

Olhei para meu ombro e notei três garras que apontavam para cima, pareciam espinhos retorcidos. As duas menores já estavam enraizadas, em uma fina camada de pele. A terceira (primeira da fileira de garrinhas) era a maior de todas, mas de acordo com o sonho ainda estava nascendo. Por isso, seria a que doeria menos ao tentar tirar de meu ombro.
A pele onde as garras estavam era bem fininha e delicada, a primeira e maior garra era a mais recente e que estava ainda se enraizando em meu ombro; a segunda já estava meio enraizada e era bem menor que a primeira; já a terceira e última era um pouco menor que a segunda e estava completamente enraizada, seria a mais dolorida ao tentar tirar.
Por algum motivo eu tinha de tirar essas garrinhas do meu ombro e pedi para uma pessoa (provavelmente minha mãe) procurar para mim um alicate de bico fino. Ela não achou e desistiu de procurar.
Depois disso brigamos por algum motivo, mas a briga foi interrompida comigo tossindo violentamente. Abri bem a boca e puxei da garganta uma bolinha amarela que unia a úvula com a parede da garganta. O que me impedia de respirar.
Evento / LaisP

Estava indo dormir e o Dimi por algum motivo estava vestido de Mario Bros para dormir, mas como ele se mexia muito a boina vivia caindo da cabeça dele e o macacão desalinhava. Acordava diversas vezes durante a noite para endireitá-lo.
No dia seguinte fomos para um evento bem grande, era um galpão gigantesco com várias coisas acontecendo ao mesmo tempo. Lá, encontrei com a Rita a Priscilla e a Suzi que estavam sentadas assistindo a uma das atrações. Esta, era uma sala com mulheres orientais lavando o rosto com diversas frutas, legumes e plantas. Eram sacerdotisas e me pareciam usar máscaras que se mexiam e imitavam as expressões que elas faziam. O barato era dos visitantes beberem da água que as sacerdotisas usaram para lavar o rosto que iria fazer bem para o corpo e espírito.
Entediada com a idéia daquela sala olhei para o lado e senti a falta do Dimi, fui atrás dele naquele galpão enorme para ver o que ele estava fazendo. Achei ele em uma sala onde estavam vendendo uns souvenirs conversando com um rapaz. provavelmente o vendedor. O tal rapaz tinha cabelos compridos, até os ombros, e um pouco grisalhos.
Guando ele me viu entrando resolveu sair, desisti de ir atrás do Dimi, saí do lugar e fui procurar outra coisa para me entreter. Enquanto andava vi o Dimi de novo mas fantasiado de Woody (cowboy de Toy Story) pulando e fazendo zona no meio dos corredores do galpão.
Lírios / LaisP

Procuro no mercado sementes de lírio branco para plantar em casa, mas só acho no estoque sementes de lírio roxo modificados geneticamente para floristas que nascem e desenvolvem botões, mas estes demoram muito mais para desabrochar e murchar, recomendado para buquês e arranjos. O saquinho ela transparente de um lado e tinha um furo no meio como que para pendurar na maçaneta da porta, as sementes eram redondinhas e bem miúdas.
Também acho no mercado um molho pronto feito de lírios para fins gastronômicos.
A Ligação / LaisP

Fui seqüestrada por uma organização secreta que precisava de serviços meus para conseguirem sucesso em suas armações. Minutos depois, recebi uma ligação da Agus que me perguntou primeiro se eu estava no Chile -respondi que não- depois me perguntou se eu estava na Colômbia -eu disse que não- por fim me perguntou se eu estava no escritório do trabalho e eu respondi que estava a trabalho sim, mas estava na rua no momento. Disse isso com medo de envolvê-la com meus seqüestradores e ela acabar machucada. Acreditando na minha resposta, ela começou a me perguntar sobre tintas e quais eram mais apropriadas para as pinturas que ela tinha em mente de realizar. Esqueci completamente da enrascada em que eu estava e comecei a explicar detalhadamente os tipos de tinta e seus comportamentos dependendo da superfície, etc.
O pintor esquizofrênico e suas filhas / LaisP

Sonhei com um rapaz esquizofrênico. Ele morava em uma cidade pequena onde os moradores não gostavam dele por causa de sua doença, o achavam louco e perigoso.
Para se manter são, ele mantinha o contato próximo com a cor rosa claro, dizia que aquela cor em especial o mantinha calmo e lúcido, era como um remédio para sua esquizofrenia. Ele tinha diversas cartelas de bolinhas adesivas pintadas dessa cor. Ele as colava onde tinha vontade para se sentir melhor.
Pai solteiro, ele tinha 3 filhas: a mais velha não deve passar dos 15 anos, a do meio que deveria ter uns 11 e a caçula que deveria ter uns 3 anos de idade, não mais que isso.
Ele pintava quadros, suas telas eram bastidores de madeira normais só que, ao invés de grampear a tela no bastidor, ele costurava a tela como um saco e apenas colocava o bastidor dentro desse saco feito de tela e costurava.
O vi pintando um de seus quadros, a tela era toda pintada de azul bem escuro e ele pintava direto com preto linhas verticais que pareciam trigo, ele me dizia como a tinta preta era uma cor com uma personalidade muito peculiar e manhosa enquanto passava o pincel com tinta preta sobre linhas amarelas.
Para fazer as tintas ele usava das terras de sua fazenda onde morava, ciente disso alguns dos moradores mais ricos começaram a tentar tomar posse de suas terras pouco a pouco afim dele enlouquecer de vez e conseguirem expulsá-lo de vez da cidade.
Sabendo da tramóia, as duas filhas mais velhas dele começaram a criar tentativas de impedir a diminuição das terras do pai, cercaram todo o território com arame farpado e soltaram todos os animais com a esperança destes ocuparem todos os hectares da família. Em uma das vezes, elas soltaram todas as galinhas que criaram o maior alvoroço correndo por toda a fazenda.
O pai por ser muito inocente não tinha idéia da maldade dos moradores locais e achava que o que as meninas aprontavam não passavam de mal criações e vivia chamando a atenção delas. Estas por sua vez, apenas aguentavam e continuavam a tramar idéias de impedir que o pai piorasse com as maldades das pessoas da cidade.
Meu sonho acabou comigo andando de carroça com minha mãe do meu lado, contando para ela a história dessa família enquanto passávamos pela fazenda deles e víamos pessoas da cidade tirando o arame farpado dos limites do terreno.
Eu desejava muito que as meninas conseguissem se livrar das maldades das pessoas daquela cidadezinha.
Pêra e maçã em meu braço / LaisP

Sonhei que tinham diversas espinhas que mais pareciam bolhas em meu braço esquerdo. Aquilo me incomodava tanto que espremi todas elas, mas assim que acabava elas ressurgiam em pontos diferentes mas ainda em meu braço esquerdo. Fiquei insistindo em tirar as espinhas que acabei fazendo uns buracos em meu braço.
Dentro de um dos buracos eu notei que tinha uma pêra, puxei ela pelo cabo para fora do meu braço. O fundo dela estava faltando e a parte onde deveria ser branco da polpa da fruta estava preta. Sabia que havia algum bicho dentro da pêra devorando sua polpa, imaginava que talvez fossem diversas formigas, mas fiquei sem coragem de virar a pêra e ver melhor lembrando que a pouco ela estava dentro de meu braço e deixei ela de lado.
Em outro furo notei uma maçã, mas ainda lembrando do caso da pêra eu fechei o buraco e achei melhor tirar a maçã depois de examinar meu braço por completo.
Luas com o Dimi / LaisP

Estava com o Dimi em casa observando o céu noturno de São Paulo. Como sempre sem nenhuma estrela, apenas uma lua grande e bem brilhante. Mas notei que depois de um tempo dava pra ver uma segunda lua! Chamei a atenção do Dimi para essa segunda lua e ele me explicou que era um acontecimento astronômico que acontece de tempos em tempos, nada muito raro. Enquanto ele falava foram aparecendo diversas outras luas, dançando no céu, apareceu um único corpo celeste bem vermelho só um pouco menor que as luas, que parecia ser algum planeta.
O Piano / LaisP

Tentava tocar o piano, mas tinha me esquecido de como era. De repente o piano passou a tocar sozinho uma música bem complexa e bem rápido. Desisti de ficar pensando muito e tentei apenas acompanhar as teclas com as mãos. Conforme ia tentando acompanhar o ritmo rápido da música eu ia lembrando de coisas e aprendendo outras, notei que o meu dedilhar ia pegando mais forma e agilidade.
Esqueletos deselegantes / LaisP

Estava em um balneário e por algum motivo entrei em conflito com um esqueleto gordo. A partir daquele dia, todo o lugar que eu frequentava que tinha algum esqueleto ele me maltratava. No sonho ter um esqueleto andando e conversando com os outros na rua era normal. Era como uma comunidade dentro da cidade. Como a comunidade de japoneses na liberdade, bolivianos e chilenos no centro e por aí vai. Era vista apenas como uma cultura de fora que se firmou na cidade e que é respeitada pelos olhos dos demais. Talvez aquele esqueleto gordo era uma figura importante da comunidade deles, já que por mais que eu tinha razão na briga os demais passaram a me desrespeitar desde então. Um exemplo foi quando comprei um doce em um café, era um waffle de morango com chocolate e vinham uns biscoitinhos em forma de palito como acompanhamento. O dono era um esqueleto, ele me dizia para pagar, mas não queria me dar o valor correto do doce, fiquei tão irritada em não obter resposta que resolvi sentar e comer o doce e pagar depois. Quando sentei em uma mesa um casal de esqueletos sentou comigo, ignorei, mas foi só olhar para o lado e voltar que vi que o casal de esqueletos comeram meu doce. Fiquei furiosa e comecei a discutir. Fui expulsa do café por me acharem sem educação e grosseira. Todo o lugar em que eu ia um esqueleto aparecia para me amolar com alguma folga do tipo. Foi daí que em uma das minhas andanças na cidade descobri que uma construção na verdade era uma escavação feito pelos esqueletos, que descobriram que um antigo “Deus” deles estava soterrado lá e planejavam tirá-lo de lá e dominar a cidade. O tal “Deus” era gigantesco, da extensão toda de terra que eles tinham escavado só aparecia a face sorridente da entidade. Imediatamente que vi e notei o que era e o plano dos esqueletos, fui avisar as pessoas, mas acreditavam muito mais nos esqueletos do que em mim, não chegaram nem a ir conferir o meu achado. Os esqueletos apenas deixaram o projeto mais às escondidas, para não acontecer de um humano descobrir de novo.
Perseguição / LaisP

Uns seres estranhos, talvez alienígenas, seus corpos eram roxo escuro e gelatinoso. Eles invadiam a mente das pessoas injetando alguma coisa nelas que fazia com que seus pescoços crescessem e nasciam dois olhos no pescoço, dois nos ombros e uma boca no centro do peito. O sonho contava a história de uma mulher, que teve o marido e os dois filhos pegos por esses seres bizarros. Ela tinha conseguido escapar no meio de uma floresta onde haviam diversos objetos de metal abandonado, tinha geladeiras, carros, bomba de combustível, tudo quanto é tipo de coisa feito de metal enferrujando no meio do mato fechado. Ela descobriu que esses seres distinguiam uma pessoa pelo calor, mas se ela entrasse ou ficasse atrás destes objetos de metal eles não a veriam ou pensariam que ela era um deles. Uma de suas fugas foi entrando dentro da carroceria de um carrinho tipo fusca só que menor e mais apertado, que ainda conservava uma cor azul claro na lataria, fazendo com que os seres de outro mundo passassem direto pelo carro a procura dela. Assim passou o sonho, com ela aprendendo a viver ali sempre escapando desses seres, chegou a um ponto em que ela conseguiu construir um refúgio seguro e passou e levar para lá diversas crianças cujos pais foram “abduzidos” pelos seres roxos e gelatinosos estranhos. Porém, um dia ela não tomou tanto cuidado, ela passava por uma parte da floresta onde tinham várias bombas de posto de gasolina, relógios cuco e outros objetos que seguiam esse mesmo formato retangular vertical feito de metal enferrujando e no meio disso tudo havia um desses seres que a viu. Ela correu e se meteu no meio de um monte de metal que estava já se desfazendo, colocou umas placas nos braços e foi tentando se cobrir. O sonho acabou comigo tendo a visão que o ser que estava lá tinha, olhando para ela, com parte coberta de metal e algumas outras descobertas, me perguntando se era um humano ou não.
Alice / LaisP

No sonho eu era Alice e passei pela clássica cena onde o coelho branco a confunde com sua criada Mariana e a ordena a ir pegar um objeto dentro de sua casa. Enfim, ocorreu tudo de acordo com a história, fui para a casa do coelho branco, entrei em um aposento que parecia um quarto, comi um biscoito e, enquanto procurava tal objeto eu fui crescendo e crescendo até ficar presa, toda apertada conta as paredes do aposento e o telhado da casa. Durante o sonho parece que houve um tipo de um “playback” e a mesma cena se repetiu, fui confundida com Mariana e fui mandada pelo coelho branco a ir dentro da casa nesse mesmo aposento. A diferença é que dessa vez eu entrei, bebi de um frasco de vidro cilíndrico uma bebida transparente, parecia água, e depois comi um biscoito que me fez crescer imediatamente. O coelho branco estava comigo no quarto e me perguntava como que eu faria para sair dali. O telhado abria para fora como uma portinhola e respondi para o coelho que a saída era muito simples, eu me transformaria em um pássaro e sairia voando pelo céu. O vista do telhado era um céu azul sem nuvens e dava para ver a ponta de umas árvores dos meus lados esquerdo e direito. Me retrucando o coelho disse que seria bem difícil fazer isso, já que haviam muitos caçadores de aves naquela época do ano dos arredores e com certeza iriam tentar me acertar. No meio da conversa avistamos um pássaro azul de forma que se misturava com o azul do céu. Paramos de falar e ficamos apenas olhando os vestígios do pássaro voando e desaparecendo.
Balada / LaisP

Tinha passado em frente a uma baladinha que adorava com amigos e resolvi entrar. Lá dentro avistei muitos amigos, mas fui conversar e beber junto com a Bárbara e o Amauri. Ela me levou para uma mesa onde tinham diversos esmaltes e me dizia que lá o barman, além te servir também faziam tuas unhas. No começo achei interessante, mas desisti da ideia. Resolvi ir para fora do lugar, na área só para fumantes. Lá encontrei o Roberto, que estava no mínimo bem bravo comigo. Ele me avistou meio de longe e começou a brigar comigo e gritar enquanto vinha na minha direção, dizendo que tempos atrás estava apaixonado por mim e me perguntava como que eu tive coragem de não ter tentado nada com ele para ver se dava certo. Ele berrava e me batia, cheguei a cair no chão e levar pontapés. Gritava por socorro, mas ninguém me ouvia. Consegui escapar dele e o fechei para fora. Estava sem marcas da briga, me ajeitei e arrumei meu cabelo e pensei comigo mesma “por isso que deixei de ir em baladas, sempre tem um bêbado chato.”
3 irmãs / LaisP

Fui em uma exposição de artes com meu pai. A exposição era sobre arte renascentista e ocorreria dentro de uma sala em uma igreja.
A sala era meio apertada, pouco iluminada e suas paredes eram completamente revestidas com um tecido verde oliva meio escuro de padronagem bem rebuscada.
Haviam muitas pessoas dentro daquela sala, mas nenhum quadro, do meu lado tinha um espelho retangular bem grande com moldura dourada tão adornada quanto o motivo do papel de parede da sala.
Me olhei meio de longe no espelho e notei que tinha uma menina sentada nos meus ombros, em cima dela havia mais uma e em cima dessa segunda havia uma terceira menina.
Elas desceram de mim, a que estava segurando as outras duas era a mais velha, parecia ter no máximo uns 11 anos, tinha os cabelos bem negros, compridos e cacheados.
A segunda parecia a irmã do meio e acho que tinha uma idade muito aproximada da morena, ruiva, também de cabelos compridos e bem cacheados.
A mais nova que estava na ponta dessa torre humana parecia ter no máximo uns 3 anos, usava chupeta e segurava na mão uma fralda. Fiquei surpresa por ela se parecer tanto comigo quando tinha aquela idade. A única diferença minha e dela era que ela tinha uma cicatriz grande na ponta da sobrancelha direita, que estava ainda um pouco vermelha, com um pouco de sangue, parecia ralada.
Ninguém da sala via aquelas meninas, nem mesmo meu pai, apenas eu conseguia vê-las e conversar com elas.
E o sonho continuou assim, eu saí da sala, não vi mais as gurias e passei a ver e falar com outras pessoas que os demais não conseguiam ver nem conversar.
Passei a acreditar que eram fantasmas. E os recados que estes "fantasmas" me pediam para dar aos entes queridos e amigos eu dava.
Passando tudo isso no sonho, mas ainda dentro dele, contei para a minha mãe da menininha mais nova e como eu fiquei surpresa por ela se parecer tanto comigo. Minha mãe riu e disse que era bobagem, já que minha cicatriz era na outra sobrancelha e no meio, não na ponta.
Anéis de prata / LaisP

Ganhei do 3 anéis de prata.
O primeiro anel era o único que me servia, era fino e liso. A prata era bem brilhante.
O segundo anel era o dobro da espessura do primeiro, ficava um pouco largo e a prata era meio acinzentada. Tinha também uns desenhos bem sutis
O terceiro era o mais grosso de todos, extremamente largo e com uns desenhos de flores de forma bem grosseira. A prata estava preta de suja.
Dentes / LaisP

Era de manhã, tinha acordado cedo e por algum motivo meus dentes estavam todos moles. Olhei no espelho e vi que uns dois dentes estavam quebrados. Era desconcertante, sempre que tentava falar para meus pais meu problema um dente meu caía. Os quatro dentes superiores da frente (os incisivos centrais e laterais) saíram da minha boca todos juntos, pareciam que formavam uma fita. Só de encostar os dentes já descolavam da minha gengiva. Lembro que também saía muita pele do céu da boca e bastante sangue.
Quando finalmente consegui falar com minha mãe, ela disse que conseguiu marcar um dentista para mim somente no período da tarde, já que era domingo.
"Domingo, que belo dia para isso me acontecer." pensava eu enquanto de minuto em minuto eu cuspia na palma da mão um dente ou outro.
Eu guardava todos os dentes no bolso com a esperança do dentista conseguir colocá-los de volta ao seu lugar de origem e torcia para não precisar usar dentadura. E ficava me lembrando de desmarcar uma saída que tinha combinado.
Pássaros na gaiola / LaisP

Não me recordo do lugar, mas logo à minha frente tinha uma gaiola de passarinhos bem grande. Ela batia poucos dedos abaixo do meu ombro, bem larga e ia até o chão e era toda branca. Dentro dela haviam alguns vários periquitos de diversas cores, uns eram alaranjados ou amarelados, tinham também uns azuis e outros verdes.
Eu abri a portinha da gaiola e coloquei meus braços inteiros para dentro da gaiola. Todos os pássaros começaram a subir em meus braços, uns ficavam pendurados em mim, outros tentavam entrar dentro da minha blusa (estava usando uma blusa de frio de linha comprida que chegava a cobrir minhas mãos).
Eu fiquei com muito medo de acabar deixando algum escapar para fora daquela gaiola, já que a porta dela era tão grande, mas lodo notei que do meu lado direito tinha outra portinha, só que bem menor, que estava aberta. Eu tentei fechá-la, mas parece que não faria diferença os pássaros estavam apenas interessados em brincar de se pendurar em mim e bicar minha roupa e dedos (que aliás não me machucava).
Tatuagens de Thiago / LaisP

Estava conversando com o Thiago sobre bobagens da vida quando ele me conta que fez novas tatuagens. Perguntei onde ele teria tatuado já que um dos braços já é todo fechado e ele me estendeu as mãos. Ambas estavam com os dedos tatuados com flores, não eram todos os dedos, acho que dois em uma e três dedos da outra. O desenho das flores também mudava, um era apenas uma flor, outro desenho tinham três flores, e assim por diante. Elas eram bem simplificadas e tinham um tom rosa meio salmão e tinha desenhos de folhas também. Fiquei intrigada me perguntando pq ele teria tatuado um motivo tão feminino nas mãos.
A / LaisP

Tinha passado em um escritório e precisava anotar algumas coisas importantes em um papel. Peguei uma caneta tinteiro toda preta com detalhes em dourado, mas assim que fui usá-la ela estava estourada. Tinha tinta azul escuro por toda parte, na minhas mãos e em uns objetos e também dentro de um estojo que estava jogado por lá.Mesmo assim tentei usar a caneta, fiquei escrevendo repetidas vezes um "A" em um lenço de papel, a caneta funcionava, mas a letra sempre desaparecia no lenço.
Fumo em círculos / LaisP

Estava em aula com amigos de época de escola, mas o lugar era um campo com gramado e árvores por todos os arredores e o ambiente era dividido apenas com paredes, não tinha teto nem portas.
Eu estava fumando charutos e mostrava para meus colegas que conseguia fazer diversos desenhos com a fumaça. O que eu gostava mais de fazer era um círculo com um furo no meio.
Sonho com Eri / LaisP

Estava dormindo na minha cama, prestes a acordar era de manhã já, acho que eram 10h e alguma coisa. Ainda sonolenta e embaixo das cobertas, acordei de vez com o som de uma câmera fotográfica. Virei com calma para o lado descobrindo a cabeça e ao lado da minha cama estava Eri, sentada em uma cadeira tão baixa quanto minha cama. Estava tirando fotos minhas enquanto eu dormia e me falava para se apressar e me arrumar logo, que estava cheia de idéias para compartilhar e que queria me ajudar numas outras mais que eu tinha comentado com ela tempos atrás.
Me explicou que estava tão animada que resolveu aparecer aqui em casa ao invés de me ligar, mas como eu ainda estava dormindo, entrou e me deu um tempo para ver se eu acordava.
Acomodando a máquina no colo e olhando de canto de olho um desenho em minha prancheta disse que meus pais tinham saído e que ficariam o dia fora, me perguntou o que eu queria para café da manhã para então saber qual drink cairia melhor para acompanhar enquanto trabalhamos.
Pão francês e piscina / LaisP

Tinha ido em uma baladinha e encontrei a Bruna lá dentro. O lugar era bem bonito todo preto e bem iluminado com luzes azul claro e verde. Resolvemos comer alguma coisa e escolhemos um aperitivo que era um tipo de requeijão com bebida alcóolica tudo misturado e batido com hortelã. Lembro que custava 20 reais, mas quando fui ver quanto eu tinha na carteira ela era a metade cortada de um pão francês sem miolo com uma fatia de queijo, outra de presunto e tinha apenas duas notas de 5 reais. A Bruna pagou e rindo disse que não era para eu me incomodar que depois eu pagaria para ela um drink em outra saída. Eu guardei a carteira no bolso da calça com pressa, já que aquela visão de pão com queijo e presunto tinha me dado vontade de comê-la e ficar sem carteira naquela ocasião não me parecia conveniente.
Enfim, perdi a Bruna de vista e comecei a andar pelo lugar, descobri diversas salas com sofás iluminados pelas luzes azuis e me deparei com uma piscina olímpica num lugar que me parecia um jardim de uma casa, com direito a gramado em volta dela. Algumas pessoas pulavam na piscina e estava acontecendo um tipo de uma competição de quem nadava mais rápido. Eu pulei e comecei a competir o tempo mais curto com mais duas pessoas. No começo eu estava perdendo, mas depois ganhei algumas. Hora eu nadava de frente, hora de costas, ia testando os tipos de nado e vendo como eu me sentia mais a vontade e nadava mais rápido e senti que a piscina era meio apertada depois de um tempo, parecia que ela foi encolhendo.
Peruca / LaisP

Estava no banheiro me arrumando para sair com os amigos de frente para o espelho ajeitando uma peruca bem comprida que passava da cintura. Meu cabelo no sonho ia até um pouco acima dos ombros e estava preso em um rabo de cavalo baixo para colocar a peruca por cima que era bem pesada por ser tão grande. Os fios da peruca eram ondulados de cor castanho bem claro, bem brilhante, tinha uma cor de mel bem bonita.
A corrida / LaisP

Sonhei com uma corrida, as pessoas eram separadas por grupos de cores: vermelho, laranja, amarelo, azul e verde. Não havia motivo para tal separação, era apenas estético de acordo com o juiz e o prêmio era o mesmo para todos também. A corrida era separada em duas etapas.
Na primeira cada grupo de cores deveria correr por um caminho pontilhado pintado no chão. Para cada cor tinha um caminho com padronagem diferente, lembro que uma o pontilhado tinha o formato de pequenos triângulos, outro de bolinha, outro de quadrados e ainda tinha a de retângulos, ficou faltando ver o quinto caminho. Enfim, cada caminho também não era reto, faziam curvas, caracóis e diversos zigue-zagues no chão e cada participante seguia fielmente pisando certinho dentro dos caminhos coloridos.
A segunda etapa era em um tubo maleável de algum tipo de tecido com argolas coloridas espaçadas entre elas. O tubo era como um buraco no chão onde os participantes mergulhavam.
Jogo de xadrez / LaisP

Estava jogando xadrez com um tipo de demônio ou diabinho, as peças eram feitas artesanalmente com algum tipo de porcelana, as dele eram brancas e as minhas cinza bem claro, meio azulado. Por algum motivo tinham duas peças em forma de leão para cada jogador, posicionei-as ao lado dos cavalos me perguntando qual seria sua função. Enquanto arrumava meu lado do tabuleiro notei que o diabo estava trapaceando, fiquei muito irritada e briguei com ele. Ele, sorrindo, me perguntou pq eu estava tão brava, afinal de contas ele era um diabo, evidente que iria trapacear. Fiquei furiosa, gritei com ele e derrubei todas as peças do tabuleiro, fiz um escarcéu.
Saindo enfurecida fui a um bar restaurante procurar um conhecido, queria contar pra ele que havia acabado de ter o mesmo sonho que ele tinha me contado pouco tempo atrás, mesmo jogo de xadrez, mesmo diabo, mesma trapaça. Eu ainda estava bem brava.
Por algum motivo eu tinha um terceiro olho atrás da cabeça naquele momento, através deste terceiro olho apontei para um dos rapazes que estava bebendo no balcão e perguntei pelo meu amigo, todos eles apontaram para uma mesa que estava vazia, do lado da mesa o Dimi estava de pé, do lado da cadeira conversando com um garçom.
Segundos depois trouxeram uma pizza para a mesa e sentaram-se mais duas mulheres do meu lado de cabelos compridos, bem lisos e escuros, como o lugar estava lotado as colocaram sentadas com a gente. Eram muito bonitas, estavam bem vestidas e devidamente maquiadas, mas estavam com tanta vergonha e sem jeito quanto eu em começar uma conversa.
Por algum motivo notei que o Dimi estava com o braço direito todo tatuado, completamente preenchido, o pulso era todo preenchido com preto, começando algum desenho de fato somente um pouco abaixo do cotovelo em diante indo até o peito que terminava no estilo das tatuagens yakuza, seguindo os padrões para decote das roupas.
Aborígine insistente / LaisP

Era noite, tinha saído de uma agência onde estava começando uma festa de inauguração com Champagne e com muitos livros de moda e comportamento à venda. Saí do lugar já que não era desejada no lugar e por algum motivo estava correndo na calçada, as ruas estavam com muito trânsito. Eu estava usando um vestido azul e lembro que corria sem parar, olhando pra trás de vez em quando. Sempre avistava um aborígine, que hora aparecia na minha frente indo para a minha direção, hora ele aparecia atrás de mim também vindo correndo ao meu encontro. Ele vestia tanga e estava todo adornado com pinturas no corpo e rosto de cor amarela e tons de vermelho, usava um cocar, colar, pulseiras e umas coisas nos tornozelos que não sei direito o que é, tinha também uma arma de osso. Ele era bem moreno e usava dreads compridos pretos. Enquanto corria ele aparecia diversas vezes e me atacava, eu desviava ainda correndo e as pessoas que também estavam na calçada pareciam não se importar com um aborígine investindo repetidas vezes contra uma menina de vestido azul que corria sem parar. Numa travessa avistei o carro de meu pai e entrei, o aborígine tinha sumido depois de tanto insistir em tentar me atacar, eu apenas suportei o trânsito parado com meu pai me distraindo olhando as vitrines das lojas de fantasia, que expunham diversos chapéus diferentes.
Arma e giz de cera colorido / LaisP

Tinha em mãos uma arma de tambor de cano curto e na outra mão uma caixa onde eu guardava as balas e giz de cera colorido. Eu estava tentando carregar a arma, mas confundia as balas com os gizes coloridos, haviam muitos e de diversos formatos e cores e o trabalho estava muito mais complicado já que as balas para a arma também eram coloridas. Com dificuldade em distinguir um giz de uma bala, perguntava para meu pai qual era o calibre da arma enquanto eu tirava da caixa os gizes e as balas, testando cada um dentro do tambor.
Boi branco / LaisP

Estava andando em uma rua em santo amaro quando vi na calçada um boi branco que havia sido descartado por um matadouro dos arredores. Ele estava deitado e completamente submerso em uma poça, havia chovido naquele dia e as ruas ainda estavam molhadas. Fiquei com muita pena do bicho, ele ainda estava vivo, mas muito fraco. Enfiei a mão dentro d'água e fiz carinho nele que me retribuía com um olhar calmo e tranqüilo mesmo não tendo mais parte das vísceras, parecia que estava pronto para uma morte calma. A água era cristalina, eu fazia carinho em seu focinho e notei que suas orelhas eram incrivelmente compridas, como as de um burro, eu puxei para fora da água uma delas e perguntava ao boi se ele conseguia escutar as coisas que dizia para ele. Ele permaneceu inerte apenas me olhando de hora em outra com aquele olhar de calmaria. Na rua avistei o Dimi, estava usando um chapéu de palha e uma camiseta lisa branca, estava todo suado e parecia apressado. Parei ele para cumprimentá-lo, sorridente, ele limpou o suor com um papel e ficou conversando comigo.
Tiroteio / LaisP

Estava trocando tiros com um homem gordo e de bigode, eu me protegia dos tiros atrás de uma janela cujos vidros se quebraram com o tiroteio, ele acertou algumas balas em mim e eu acertei outras nele. Eu estava com uma pistola enquanto ele usava uma metralhadora. De repente ele saiu correndo e entrou em um quarto que era todo em tons verde oliva, as paredes, chão, até a roupa de cama. Entrei no quarto com mais algumas pessoas atrás dele, ele estava atrás da porta, ensangüentado, pendurado pelo pescoço na arara do guarda roupa, tinha se enforcado, mas ainda falava. Sorrindo dizia que não havia escapatória, mesmo com a morte dele uma pessoa pior e muito mais perigosa viria para a cidade. Eu apenas olhava para a rua deserta.
Triângulos voadores / LaisP

Sonhei com uma série de triângulos feitos de um metal preto fosco bem fino. Eram vazados e tinham desenhos de triângulos menores dentro deles. Tinham 4 montes com diversos deles que juntos formavam ouro desenho, eles trocavam de lugar, mudavam sempre de posição entre eles tanto de monte quanto de ordem nos montes. Enquanto eles rodavam e giravam no ar (eu estava em um espaço branco e vazio) escutava a voz do Dimi que me disse uma frase apenas
Banheiro inundado / LaisP

Estava na casa do Paulo, que mais parecia minha antiga casa, passando o dia com ele e seu irmão, lá tinham mais umas outras pessoas que não vi muito bem quem eram. Por algum motivo estava me trocando no banheiro, que era todo azul escuro com azulejo português, vesti minhas calças e peguei na mão o sutiã e a camiseta quando começou a esguichar água por todo lado, do chuveiro, torneira e até do regulador. Era tanta água que o banheiro começou a inundar rapidamente, mas eu não me molhava.
Bolo / LaisP

Uma mulher de cabelos vermelhos desgrenhados que iam até o ombro, e que usava óculos de grau fundos, se sentia muito sozinha pelo filho dela ter crescido e se mudado de sua casa, por isso queria ter outro filho para cuidar. Na lógica da cabeça dela ela teria o filho cozinhando um bolo, mas quem estava fazendo mesmo o tal bolo era eu. Lembro que eu estava batendo as claras em neve e depois juntando a massa, enquanto uma outra pessoa, que também era eu no sonho, explicava para a mulher que não era cozinhando um bolo que ela teria um filho, era assando alguma outra coisa que ela conseguiria. A senhora apenas chorava, desolada. E o bolo era sabor laranja.
Manto / LaisP

Usava uma capa, tipo um manto, feita de malha de metal de cromado dourado apagado. Entre a trama da malha de metal havia uma segunda trama de fitas, linhas e cordões de tecido, se entrelaçando entre o metal, parecia um crochê.
A parte feita do crochê na capa tinha duas cores, metade dela era vermelha e a outra metade era preta. As duas cores não se misturavam a parte da capa esquerda era completamente vermelha enquanto a da direita toda preta.
Usava aquilo como se fosse parte de mim. Como se tivesse nascido com ela e continuaria usando-a ao morrer.
Lembro que chegou uma hora em que eu deveria escolher qual cor tomaria a capa por completo. As pessoas que passavam por mim gritavam, bravas, desaprovando a capa ter duas cores e me exigindo que eu escolhesse ficar com apenas uma das cores, algumas exigiam que a capa fosse inteira vermelha, outras exigiam a cor preta. Não me lembro onde eu estava, mas havia uma máquina que, quando eu decidisse uma das cores, ela transformaria a capa na cor escolhida.
Cada vez mais as pessoas ficavam irritadas comigo e não me escutavam, já que eu achava aquilo tudo desnecessário e tentava explicar que eu não via motivos para mudar para uma das cores, me sentia bem do jeito que estava. Não havia saída, eu tinha de escolher, e aquilo tudo me entristecia.
Doces de Goma / LaisP

Sonhei que estava em um mercado, de frente para uma das alas repletas de doces de goma.
Muito coloridas, nenhuma estava embalada, apenas separadas por formato e cores.
Os das prateleiras mais próximas do chão estavam em caixas de papelão marrom sem tampa, tinham o formato de discos e eram grossos, pareciam discos de hóquei no gelo só que coloridas e com desenhos da Hello Kitty entre outros personagens infantis famosos.
Os doces das prateleiras mais altas tinham formato de comprido em vidros de picles sem rótulo ou tampa, por passarem do limite dos potes, e estavam separados por cor e combinações, por exemplo, em um pote haviam três tipos de goma, as magentas, as verdes e outras que eram magenta e verde e assim se seguia nos demais potes de picles.
Meu sonho se resumiu em contemplar os doces e pegar em alguns dos potes de vidro de picles.
Tela / LaisP

Sonhei que tinha ganhado de presente de uma pessoa muito querida, um pedaço bem grande de tecido extremamente branco e bem cuidado para tela. O tal pedaço parecia resultar numa tela de pintura do tamanho de uma pessoa de estatura média/alta, mas quando fui prendê-la em um bastidor o tecido resultou num pequeno quadrado do tamanho da palma da minha mão, fofo como uma almofada, parecia aquelas almofadinhas para porta jóias e relógios. Passei o dedo indignada com o resultado pensando em tentar remontar, mas acabei sujando de tinta azul escuro o centro da almofadinha. Resolvi pintar alguma coisa do jeito que estava a tela. As cores disponíveis eram azul, vermelho e amarelo. Algumas vezes sem querer na mistura das tintas surgiam o marrom e o verde. Pintava na telinha de forma compulsiva, de forma que quando não haviam mais espaços em branco eu passava a tinta por cima de outra que já secara. inesperadamente a telinha se transformou no boneco de um burrinho, ainda do mesmo material de tela e fofo como era a almofada, achando curiosa a transformação da tela, continuei a pintar camada sobre camada.
Cerveja Madalena / LaisP

Descubro que minha vizinha, uma senhorinha, é na verdade um ator famoso de filme pornô, que está à procura de outros atores para a realização de um filme em sua casa.
Em frente a casa do vizinho há uma igreja gótica toda em branco e dourado extremamente reluzente. Sento em um dos bancos bem ao fundo da igreja e mais dois amigos meus de infância, Pedro e Giuliano, um de cada lado e no banco da frente sentam-se o Dimi e um amigo dele muito chegado.
No palco da igreja Sidney Magal conversa com a platéia lotada. A única frase que escuto dele é "Quem quiser do meu doce pode vir aqui em cima." se referindo à cerveja em uma taça que estava ao lado dele sobre um piano de cauda preto. Atrás dele haviam muitas outras cervejas, tão douradas e brilhantes quanto os adornos da igreja. Pensei em pegar uma cerveja, mas desisti logo de primeira concluindo que as velhinhas dos primeiros bancos teriam bebido tudo já.
Frutas tenras / LaisP

Sonhei que estava na rua em frente ao apartamento de uma amiga, que conversava comigo e umas amigas da janela do quarto, colhendo cerejas e pêssegos das árvores que ficavam na calçada do prédio e a convidava a descer e comer algumas comigo. Ela morava em um apartamento que ficava bem próxima à rua e as árvores estavam lotadas de frutas bem bonitas junto a flores de cerejeira rosas bem grandes de cor rosa suave.
Eu morava com 3 outras amigas em um outro prédio, lembro que me encontrei com elas no apartamento. O chão estava lotado de cacos de espelho espalhados pelo chão e uma dessas minhas amigas comentou com todas que precisávamos comprar um espelho para pendurar em algum canto, caso contrário seria bem complicado se arrumar às manhãs para ir ao trabalho.
Neste mesmo sonho eu lembro que era meu aniversário e eu estava em uma mansão meio detonada e decadente, eu estava vestindo um vestido verde e amarelo de tecido brilhante e bordado em dourado, os botões eram um pouco maiores que o tamanho de uma moeda de 1 real. Usei o vestido durante a festa toda, mas decidi colocar a saia de tule por baixo para dar volume ao vestido apenas para descer as escadas da mansão acompanhada de meu mordomo, que no sonho se mostrava ser muito um amigo querido além de apenas um empregado, muito sorridente. Todos estavam se divertindo, sorrindo e aplaudindo na mansão caindo aos pedaços.
Flautas mil numa barraca / LaisP

Sonhei que andava pela rua quando me deparei com uma barraca que vendia flautas, achei o instrumento tão curioso que passei a olhar para comprar.
Todas tinham o mesmo desenho, eram bem mais finas que a flauta doce, não tinham os furos das notas no comprimento do instrumento, mas variavam muito em tamanho e material.
Umas eram feitas de metal e eram bem brilhantes e pequeninas, outras ainda eram de madeira envernizada que me lembravam muito o estilo de cachimbo pelo tom da madeira, o final das flautas era idêntico ao de uma bomba de chimarrão.
A4 / LaisP

Sonho sempre que devo preencher um formulário que um amigo meu me entrega e no lugar do nome escrevo por impulso "A4".
O número / LaisP

Sonhei que conheci uma pessoa e nos demos muito bem logo de cara, no mesmo dia essa pessoa pediu meu telefone e me passou seu número do celular. Me lembro que ficamos surpresos pelo começo do número ser idêntico ao meu.
Enfim, depois que acordei passei um bom tempo com o número na cabeça, e resolvi ligar para ver se o número era verdadeiro e tirar a curiosidade.
Caia direto na caixa postal.