Olhei para meu ombro e notei três garras que apontavam para cima, pareciam espinhos retorcidos. As duas menores já estavam enraizadas, em uma fina camada de pele. A terceira (primeira da fileira de garrinhas) era a maior de todas, mas de acordo com o sonho ainda estava nascendo. Por isso, seria a que doeria menos ao tentar tirar de meu ombro.
A pele onde as garras estavam era bem fininha e delicada, a primeira e maior garra era a mais recente e que estava ainda se enraizando em meu ombro; a segunda já estava meio enraizada e era bem menor que a primeira; já a terceira e última era um pouco menor que a segunda e estava completamente enraizada, seria a mais dolorida ao tentar tirar.
Por algum motivo eu tinha de tirar essas garrinhas do meu ombro e pedi para uma pessoa (provavelmente minha mãe) procurar para mim um alicate de bico fino. Ela não achou e desistiu de procurar.
Depois disso brigamos por algum motivo, mas a briga foi interrompida comigo tossindo violentamente. Abri bem a boca e puxei da garganta uma bolinha amarela que unia a úvula com a parede da garganta. O que me impedia de respirar.