Estava em um balneário e por algum motivo entrei em conflito com um esqueleto gordo. A partir daquele dia, todo o lugar que eu frequentava que tinha algum esqueleto ele me maltratava. No sonho ter um esqueleto andando e conversando com os outros na rua era normal. Era como uma comunidade dentro da cidade. Como a comunidade de japoneses na liberdade, bolivianos e chilenos no centro e por aí vai. Era vista apenas como uma cultura de fora que se firmou na cidade e que é respeitada pelos olhos dos demais. Talvez aquele esqueleto gordo era uma figura importante da comunidade deles, já que por mais que eu tinha razão na briga os demais passaram a me desrespeitar desde então. Um exemplo foi quando comprei um doce em um café, era um waffle de morango com chocolate e vinham uns biscoitinhos em forma de palito como acompanhamento. O dono era um esqueleto, ele me dizia para pagar, mas não queria me dar o valor correto do doce, fiquei tão irritada em não obter resposta que resolvi sentar e comer o doce e pagar depois. Quando sentei em uma mesa um casal de esqueletos sentou comigo, ignorei, mas foi só olhar para o lado e voltar que vi que o casal de esqueletos comeram meu doce. Fiquei furiosa e comecei a discutir. Fui expulsa do café por me acharem sem educação e grosseira. Todo o lugar em que eu ia um esqueleto aparecia para me amolar com alguma folga do tipo. Foi daí que em uma das minhas andanças na cidade descobri que uma construção na verdade era uma escavação feito pelos esqueletos, que descobriram que um antigo “Deus” deles estava soterrado lá e planejavam tirá-lo de lá e dominar a cidade. O tal “Deus” era gigantesco, da extensão toda de terra que eles tinham escavado só aparecia a face sorridente da entidade. Imediatamente que vi e notei o que era e o plano dos esqueletos, fui avisar as pessoas, mas acreditavam muito mais nos esqueletos do que em mim, não chegaram nem a ir conferir o meu achado. Os esqueletos apenas deixaram o projeto mais às escondidas, para não acontecer de um humano descobrir de novo.