Tinha ido em uma baladinha e encontrei a Bruna lá dentro. O lugar era bem bonito todo preto e bem iluminado com luzes azul claro e verde. Resolvemos comer alguma coisa e escolhemos um aperitivo que era um tipo de requeijão com bebida alcóolica tudo misturado e batido com hortelã. Lembro que custava 20 reais, mas quando fui ver quanto eu tinha na carteira ela era a metade cortada de um pão francês sem miolo com uma fatia de queijo, outra de presunto e tinha apenas duas notas de 5 reais. A Bruna pagou e rindo disse que não era para eu me incomodar que depois eu pagaria para ela um drink em outra saída. Eu guardei a carteira no bolso da calça com pressa, já que aquela visão de pão com queijo e presunto tinha me dado vontade de comê-la e ficar sem carteira naquela ocasião não me parecia conveniente.
Enfim, perdi a Bruna de vista e comecei a andar pelo lugar, descobri diversas salas com sofás iluminados pelas luzes azuis e me deparei com uma piscina olímpica num lugar que me parecia um jardim de uma casa, com direito a gramado em volta dela. Algumas pessoas pulavam na piscina e estava acontecendo um tipo de uma competição de quem nadava mais rápido. Eu pulei e comecei a competir o tempo mais curto com mais duas pessoas. No começo eu estava perdendo, mas depois ganhei algumas. Hora eu nadava de frente, hora de costas, ia testando os tipos de nado e vendo como eu me sentia mais a vontade e nadava mais rápido e senti que a piscina era meio apertada depois de um tempo, parecia que ela foi encolhendo.