Estávamos numa casinha em uma cidade pequena, mais algumas pessoas. Alguém ia casar no outro dia, e estavamos com as roupas do casamento penduradas na janela, mas estranhamente no meio da noite (que era bastante clara como se fosse dia) começou a chover, horizontalmente, em direção as roupas.
Precisávamos correr pra entrar as coisas em uma camionete e pegar estrada pra ir no casamento.
Já na estrada, as outras pessoas sumiram, e inacreditavelmente eu estava jogando um videogame. só que era um videogame muito realista, de estrada também onde eu estava pilotando a mesma camionete. Havia um cenário rural pós chuva ao lado da estrada, quando avistamos um foguete sendo lançado. Achei legal a oportunidade de ver um lançamento de foguete, mas era estranho, ele saia lentamente na vertical, e depois saía em uma curva muito rápida em direção ao golfo pérsico. Era horrível. O Brasil havia entrado numa coalisão secreta de países que estavam atacando outros países, e nesse videogame (que era a realidade) tínhamos instruções de atropelar o objetivo primário e secundário, que no caso eram alguns skatistas vagabundos em um lugar da próxima cidade.
Fizemos umas manobras muito loucas no trevo de entrada da cidade, já que era um videogame mesmo, e fomos em direção ao alvo primário. O lugar parecia o largo da batata com uns viadutos velhos e lá estavam os skatistas no meio de um monte de tiozinho e tal, ia ser mais dificil do que estavamos pensando. Reconheci entre eles um cara que tinha sido meu colega no primeiro grau, e quando ele me reconheceu, começou a me ameaçar de morte, pois o pé dele havia sido sériamente ferido no emprego anterior e de alguma forma eu fiquei judicialmente responsável pelo dano.
Comecei a duvidar que fosse um videogame, ou sonho ou verdade. Já não havia mais carro e corremos pra alcançar um ônibus comum, sair do meio daquela galera. Já nao tinhamos a mínima condição de cumprir o objetivo primário.