eu caminhava com uma grande amiga, que às vezes era LV ou minha prima LM, procurávamos a casa de uma mulher que lia o futuro nas cartas. Andamos muito, escurecia e o caminho era longo. Percebi que nos afastávamos do centro, as ruas ficavam sem calçamento, casas pobres, sem iluminação, além de perceber algum perigo pela região.
Muito andamos e chegamos na casa, muito pobre, como um barraco. Queriaa saber onde eu iria ficar enquanto a amiga consultava, pois a casa era minúscula e ficar fora da casa parecia perioso naquela hora da noite. Chegou a mulher que leria as cartas, e reconheci ela, era a prima da minha mãe, Gildaa Maria.
Ela nos falava de viagem para Índia e China, que teria acertado a preevisão. Comecei a perceber que na sua casa tinha vários objetos da minha casa, como meu ferro de passar roupas, meu boleto de pagamento do imposto da minha casa e uma concha de feijão. Fiquei preocupada em como aquilo estava lá, pois ela nunca tinha estado na minha casa, nem sabia onde eu morava. Comecei a desconfiar que ela era amiga da minha faxineira e cheguei a conclusão que ela era uma falsária total.
Minha amiga desistiu da consulta e voltamos. em casa sentimos medo, pois ela poderia querer vingança conosco.