eu trabalhava na feira do livro em um stand e era fim do expediente do dia e a chave da porta não funcionava. pedi ajuda para vizinhos e eles falavam que também tinham esse problema e por isso ttinham um macete, que mesmo sendo um stand de livros religiosos, colocavam um crucifixo na fechadura e assim a porta se trancava. Fiz o recomendado e fui embora. Caminhei pelas ruas e estava em Santa Maria, quando percebi que acontecia algo estranho.
As ruas estavam vazias, salvo a passagem de manifestantes furiosos sendo perseguidos pela polícia. Policiais corriam e jogavam bombas e resolvi me proteger. Senti medo e não sabia que caminho era seguro para eu seguir. Percebi que os manifestantes, povo, estavam armados e senti mais medo. Logo eu vi que eu carregava uma grande espingarda, e com isso eu poderia ser confundida com um dos manifestantes. Entrei em uma loja e encontrei AC ali, conversamos e esperamos o clima melhorar para ir embora. Saímos e deixei minha espingarda ali na loja.
Eu e AC fomos para a casa da minha mãe, corremos e chegamos na rua, mas a rua tinha mudado, tinha ficado mais extensa e com curvas, que demorava para chegar. Resolvemos entrar em uma lojinha de aviamentos e lãs e encontrei minha mãe ali. Senti fome e resolvi seguir AC para jantar na sua casa, ali perto.
A casa era grande, com cõmodos sem paredes, muito agradável. AC começou a fazer comida e eu andei até os fundos da casa, que dava para uma outra rua, onde vi uma rua alagada e muitos cachorros vira-latas pretos nadando e invadindo e destruindo tudo o que viam pela frente. logo alguns cães entraram na casa, eram poucos, mas em pouco tempo se juntaram muitos, como uns duzentos cães. De repente os cães saltaram em AC e começaram a mordê-la sem parar. Conseguiram arrastá-la para dentro de uma poça de água e ali começaram a devorá-la. Subi em cima de um armário e um cão me encontrou, tentando subir onde eu estava. Senti um medo absurdo e só ouvia os gritos de AC 'páraaaa, isso é o inferno'.